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Bolsonaro volta a descartar CPMF: ‘Imposto muito carimbado, as pessoas não gostam’

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Apesar de não concordar com a “nova CPMF”, Bolsonaro defendeu que a reforma tributária inclua apenas os tributos federais
* Com informações do Estadão Conteúdo

O presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a criticar neste sábado (31), a proposta da equipe econômica de criar um imposto sobre meios de pagamento, que tem sido comparado à Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), extinta em 2007.

“Essa ideia não dá, já falei para a equipe”, afirmou em almoço com jornalistas no quartel-general do Exército, em Brasília. “A CPMF é um imposto muito carimbado, as pessoas não gostam”.

Nova reforma tributária

Apesar de não concordar com a “nova CPMF”, Bolsonaro defendeu que a reforma tributáriainclua apenas os tributos federais – como pretende a equipe econômica.

Nas duas propostas em tramitação no Congresso Nacional, tributos cobrados por estados e municípios (ICMS e ISS) entram no rol dos que serão unificados. A avaliação do governo, porém, é de que isso pode dificultar a tramitação e as negociações da reforma.

A proposta do secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, é criar o novo imposto para compensar uma desoneração da folha de pagamento para as empresas.

O governo ainda não enviou sua proposta ao Congresso Nacional, que já tem uma comissão especial em andamento para discutir o projeto apresentado pelo líder do MDB na Câmara, Baleia Rossi (SP). O texto do emedebista é inspirado na proposta do economista Bernard Appy, do Centro de Cidadania Fiscal (CCiF).

Cintra deixou claro que o governo está decidido a enviar uma proposta própria, mas está em discussão se ela será encaminhada pela Câmara ou pelo Senado Federal.

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