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Armando Monteiro acredita em oposição fortalecida em Pernambuco para 2022

Foto: divulgação

O ex-senador Armando Monteiro (PSDB) encara como positiva a possibilidade de mais de um nome representando as oposições na sucessão estadual de 2022.

“Estou muito animado com o que se desenha para as oposições. Nós temos quadros como Raquel, Miguel, Anderson. São bons quadros porque representam o novo que já tem o que mostrar”, afirmou Armando referindo-se à prefeita de Caruaru e aos prefeitos de Petrolina e Jaboatão dos Guararapes, respectivamente.

Armando avalia que, pelas opções que apresenta, a oposição está fortalecida e que, mesmo com a existência de mais de uma candidatura no primeiro turno, a perspectiva é das forças reunirem-se caso ocorra um segundo turno.

“Há uma condição agora extraordinária de interromper esse ciclo do PSB. Considero as oposições muito fortalecidas e vejo o campo governista hoje sem uma alternativa clara que anime, que motive”, afirmou em entrevista à rádio CBN Recife.

Companheiro de partido da presidente estadual do PSDB e prefeita Raquel Lyra, o ex-senador diz enxergar nela o quadro mais competitivo.

“Me impressiona a bela trajetória que ela tem. Porque Rachel fez opção pela vida pública pela via do concurso e pela via eleitoral. Ela foi delegada concursada, Procuradora, Secretária de Estado de Eduardo Campos, deputada estadual, e agora gestora reeleita de um dos mais importantes municípios de Pernambuco, e é uma mulher”, elenca.

Armando continua: “Eu tenho um sentimento de que ela é o quadro que se apresenta como o mais competitivo. Agora, entendo que por circunstâncias que estão até ligadas à questão dos palanques nacionais, é possível termos mais de uma candidatura no nosso campo. Acho isso possível, e não vejo como um problema”.

Economia – Na entrevista, Armando também avaliou o quadro econômico de Pernambuco, que tem apresentado problemas estruturais como o recorde nacional de desemprego e a posição indicada no relatório do Banco Mundial como o Estado com o pior ambiente para se empreender no Brasil.

Ele lembrou ainda que nos últimos cinco anos, Pernambuco investiu menos que os outros Estados do Nordeste, como Bahia, Ceará e Maranhão.

“Então, quando você combina um mau ambiente para o empreendedor e uma baixa taxa de investimento do Governo do Estado, o que significa menos dinheiro para a infraestrutura, para consertar a estrada, para realizar a pequena obra que ativa o emprego no interior, o resultado disso é essa taxa de desemprego altíssimo”, concluiu.

Fusão entre DEM e PSL cria ‘superbancada’ no Congresso e mira Presidência em 2022

Foto: reprodução

Processo está bem costurado entre as cúpulas partidários, mas casamento ainda esbarra em divergências estaduais; as duas legendas abrigam hoje três pré-candidatos ao Palácio do Planalto

  • Por André Siqueira epecial para Jovem Pan

Há pouco mais de 10 dias, DEM e PSL divulgaram uma nota conjunta repudiando os ataques feitos pelo presidente Jair Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao ministro Alexandre de Moraes, magistrado da Corte. O documento é o exemplo mais recente de uma “identidade de posicionamento político” que deve resultar, nas próximas semanas, na fusão entre os dois partidos, que se transformaria em uma “superbancada” no Congresso Nacional e renderia um vultoso orçamento de cerca de R$ 1 bilhão no ano que vem, somando recursos dos fundos eleitoral e partidário. Para um líder do Democratas, o cenário colocaria a nova legenda em condição de protagonista no cenário político nacional e fortaleceria os planos das siglas visando à corrida pela Presidência da República no ano que vem.

As negociações entre os diretórios nacionais de DEM e PSL ocorrem há aproximadamente dois meses. Na terça-feira, 21, as cúpulas partidárias vão se reunir para dar início a negociações e articulações internas em busca de uma convergência. Ainda não há definição sobre o nome o número da nova sigla, mas a tendência é que a presidência fique com Luciano Bivar (PSL), enquanto o presidente do DEM, ACM Neto, ficará com a secretaria-geral. Dirigentes que acompanham este processo afirmam que o assunto está pacificado entre os caciques partidários, mas admitem que há “microproblemas” que precisam ser solucionados. O principal deles é a definição dos comandos das centenas de diretórios municipais e estaduais. “Temos hoje a percepção de que este é um movimento político e estratégico inteligente, diante do cenário colocado de que o Senado deve confirmar o fim das coligações. Nós nos antecipamos e unimos forças. Na terça, as Executivas devem se reunir não para bater o prego, mas para dar início ao processo. Conversamos, há interesse na fusão, há convergência na identidade, mas precisamos saber como proceder nos Estados, como organizar”, disse à Jovem Pan o deputado federal Efraim Filho (DEM-PB), líder do partido na Câmara e presidente do diretório paraibano do Democratas. Nos cálculos do parlamentar, em 18 Estados há uma solução “bem encaminhada” – o acordo respeitará a influência dos partidos na região.

Para o vice-presidente nacional do PSL, deputado federal Júnior Bozzella, o novo “superpartido” poderá oferecer ao eleitor uma alternativa ao que ele chama de “polo democrático”. “Nossa ideia é agregar valor a esse polo democrático que tentamos construir. Isso é importante para esse projeto de construção do país que idealizamos. Tenho circulado pelo país, viajado de Norte a Sul, e nossas bases [do PSL] estavam muito bem compostas, com palanques já estabelecidos para construirmos grandes bancadas a nível federal, tínhamos ativos políticos que nos permitia fazer isso. Com a chegada do DEM, conquistamos uma musculatura maior”, afirmou.

Os dois partidos esperam fazer 80 deputados federais, o que daria à nova sigla a condição de maior bancada da Câmara. A estimativa dos líderes é feita, inclusive, para suprir o provável desembarque de parlamentares mais identificados com o presidente Jair Bolsonaro. Dentro das duas legendas, ninguém acredita que Carla Zambelli, Carlos Jordy, Eduardo Bolsonaro, Bia Kicis, entre outros, permanecerão. “A saída dessa ala do PSL, digamos, está precificada. Mas temos feito um trabalho de reposição nos Estados onde ficaria uma lacuna, vamos continuar mantendo uma bancada do mesmo tamanho para chegar e sair forte das urnas em 2022. Projetamos crescimento na Câmara, no Senado e de sete a oito candidaturas a governadores na largada”, diz Efraim. Mesmo antes do início da discussão sobre fusão, o PSL já vinha sinalizando que seguiria um caminho oposto ao de Bolsonaro em 2022. Exatamente por isso, Bozzella acredita que os parlamentares bolsonaristas não seguirão na legenda nesta nova empreitada. “Não faz sentido nenhum permanecer. A não ser que mudem de opinião, mas, por mais arrependidos que estejam, não conseguem voltar atrás, eles só têm um projeto de poder. É oportunismo apoiar o Bolsonaro. Se não fizerem isso, não terão outro nicho para se agarrar”, avalia.

‘Dor de cabeça do bem’ 

A fusão entre DEM e PSL também deve impactar as articulações pensando na eleição para a Presidência da República no ano que vem. Neste momento, as duas legendas abrigam três pré-candidatos ao Palácio do Planalto: o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o apresentador José Luiz Datena (PSL), da TV Bandeirantes. Segundo apurou a Jovem Pan, Mandetta foi surpreendido com a rapidez com que as negociações avançaram. Ele também quer entender como sua pré-candidatura é recebida pelo PSL e se o partido comandado por Bivar irá apostar na eleição majoritária ou no crescimento das bancadas federais.

Caciques do DEM que acompanham as tratativas apostam que, até o início da campanha, no ano que vem, apenas o nome de Mandetta seguirá colocado como candidato à Presidência pelo partido, uma vez que Pacheco tem sido cortejado pelo presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, e Datena sinaliza que dará prioridade a um cargo no Legislativo – o jornalista já afirmou mais de uma vez que vê com bons olhos a disputa pelo Senado. Além disso, no início da semana, o apresentador da Band foi convidado para se filiar ao PDT e ser vice de Ciro Gomes.

Apesar de parecer pouco provável, o cenário com todos os nomes à disposição não preocupa Bozzella. “Todo partido gostaria de estar bem servido da forma como estamos. Alguns não têm nenhum candidato, nós temos três. É um problema gostoso de ser administrado, uma dor de cabeça do bem”, diz. “Teremos nomes capazes de figurar como protagonistas desse movimento de alternativa a Lula e Bolsonaro. Ainda não apareceu o rosto, o nome e o mensageiro que seja capaz de captar esse sentimento, mas tem timing para isso acontecer. Temos três nomes com excelente perfil, que serão testados para saber quem tem capacidade de conquistar esse sentimento da sociedade para que seja oferecido à população, a quem caberá a decisão final”, avalia Efraim.

Vigilante é executado a tiros na PE-320 no Sertão de Pernambuco

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Do Blog do Nill Júnior

Um homem foi morto a tiros na noite desta sexta-feira (17), na PE-320. O crime ocorreu nas imediações da Fábrica de Cimento Pajeú,  que fica entre o município e Flores, Sertão do Pajeú.

Informações preliminares indicam que Hamilton Aranha, vigilante, idade não informada, estava seguindo para seu turno de trabalho quando foi alvejado a tiros.

Ele residia em Carnaíba mas seria natural da região de Matolotagem, município de Flores. Segundo informações que chegaram ao blog,  residia a pouco tempo em terras carnaibanas.

O irmão, Donizete Aranha, é conhecido por Donizete Veículos, por ter uma loja de veículos usados em Afogados da Ingazeira.

O crime teve características de execução. A polícia iniciou as investigações e isolou o local. O acusado teria fugido pela PE em um veículo não identificado.  Ninguém foi preso até o momento.

Feitosa responde João Campos: “Se quer um Pernambuco melhor, peça o impeachment de Paulo Câmara”, assista

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O deputado estadual Alberto Feitosa (PSC) rebateu o prefeito do Recife, João Campos (PSB). Em entrevista ao jornalista Pedro Bial, ontem, o gestor disse que o impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) seria “um bom caminho para o Brasil”.

“Vá se preocupar com o pernambucano. Se você quer um Pernambuco melhor, você deveria pedir o impeachment do governador Paulo Câmara. Esse sim está muito ruim”, disparou Feitosa. Assista:

Senado debate ‘riscos’ de usina nuclear no Sertão de Pernambuco

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A possibilidade da instalação de uma usina nuclear em Pernambuco é o tema da audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado, presidida pelo senador Humberto Costa (PT-PE). O evento acontece na próxima segunda-feira, às 14h, e será transmitido ao vivo pelas redes do senador e pela TV Senado.

A proposta de instalação da usina vem sendo analisada pelo Ministério de Minas e Energia e prevê a constrição da unidade na cidade de Itacuruba, às margens do rio São Francisco. A medida vem sendo criticada por especialistas porque pode trazer danos inestimáveis para o meio ambiente e contaminar, inclusive, parte da bacia hidrográfica do estado.

Segundo o senador Humberto Costa, a instalação da usina é polêmica e pode gerar uma série de implicações para a região, especialmente para as comunidades indígenas e quilombolas.

“Esse é um assunto que precisa ser realmente debatido e os impactos analisados, tanto os ambientais como os sociais. Na década de 80, toda a população de Itacuruba foi reassentada para a construção da barragem da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf). Os efeitos dessa mudança são sentidos até hoje e os moradores convivem com problemas como o alto índice de depressão na cidade. Como vai ficar a vida desses moradores com um empreendimento como esse?”, afirmou.

Em Pernambuco, a Constituição Estadual veda a construção de usinas nucleares. No entanto, a Procuradoria-Geral da República entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 6897) no Supremo Tribunal Federal (STF) contestando a legislação.

O debate sobre a construção da usina ganhou força após a ameaça de apagão energético no país, devido à baixa nos reservatórios das usinas hidrelétricas. “É um absurdo. Estamos vivendo uma ameaça de colapso por total negligência do governo Bolsonaro, que deveria estimular novas fontes de energia renovável, que trazem menos impactos ambientais e são mais baratas”, afirmou.

Além do senador Humberto Costa, que preside a sessão, também participam da audiência pública a antropóloga, professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Vânia Fialho, o líder do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Isaltino Nascimento (PSB-PE), o procurador-geral da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Hélio Lúcio Dantas da Silva, o bispo auxiliar de Olinda e Recife, Dom Limacêdo e o assessor do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) no Nordeste e membro do Fórum de Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental, José Júnior Karajá.

Indígenas buscam autonomia e prosperidade usando terras para o agronegócio

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Por David Ágape, especial para a Gazeta do Povo

Cada vez mais indígenas quebram estereótipos e criam diversas cooperativas e associações com um único propósito: o desenvolvimento das populações indígenas. Sem perder a sua identidade, se tornam agricultores, pecuaristas e mineradores; muitos com formação universitária. Aplicando tecnologias de última geração, conseguem não apenas alimentar o seu povo, mas gerar renda para as suas aldeias e para as populações no entorno. Seguindo estes exemplos, muitas outras aldeias procuram aplicar estas atividades em suas terras.

Entretanto, estes têm recebido forte antagonismo de instituições como o Ministério Público (MP), ONGs e políticos, que acreditam que os indígenas estão sendo manipulados para que suas terras sejam exploradas pelo agronegócio. Em resposta, os indígenas desenvolvimentistas se unem para buscar apoio e atualizações na legislação, em uma luta pelo seu direito de se sustentar sem depender do Estado.

Existem hoje dois Projetos de Lei (PLs) tramitando no legislativo que tratam do desenvolvimento em terra indígena. O PL 191/2020 é uma proposta do governo que visa regulamentar a extração mineral em terra indígena. A proposta se encontra parada na mesa diretora da Câmara, aguardando que o presidente da casa autorize a instalação de uma Comissão Especial para apreciação do projeto.

O outro é o PL 490/2007, que cria condições para a demarcação de terra indígena, condicionando a presença dos indígenas desde outubro de 1988, quando foi promulgada a Constituição, o chamado Marco Temporal. Além disso, o PL também permite a exploração de minérios em terra indígena.

Este PL, de autoria do então deputado federal Homero Pereira (PP-MT), protocolado em 2007, já passou por diversas alterações, mas foi aprovado este ano pela Comissão de Constituição, Cidadania e Justiça (CCJ) da Câmara, presidida pela deputada Bia Kicis (PSL-DF). O Supremo Tribunal Federal (STF) está votando desde 26 de agosto sobre este tema. Centenas de indígenas permanecem acampados em Brasília para pressionar os ministros a votar contra o projeto de lei. Os indígenas desenvolvimentistas se dizem a favor do Marco temporal porque esperam que seja um passo para a pacificação do país.

Atraso
Para o advogado Ubiratan Maia, indígena da etnia Wapixana de Roraima, e presidente da recém criada União Nacional Indígena Brasileira (Unib), que pretende representar os indígenas desenvolvimentistas do Brasil, hoje, depois de mais de 30 anos da Constituição de 88, os indígenas brasileiros permanecem em um estado deficitário de desenvolvimento, enquanto o restante do mundo avança economicamente e tecnologicamente.

“Não podemos mais nos permitir perder mais uma ou duas gerações por causa desse marasmo legislativo, temos que ter novos entendimentos. O mundo mudou, temos uma economia totalmente globalizada. É preciso que os indígenas façam parte de fato da cadeia nacional de desenvolvimento. Inseridos no século XXI, e como tal, portadores de direitos e deveres”, diz.

Ubiratan cita exemplos de indígenas de outros países que são exemplo de sucesso no desenvolvimento de suas aldeias. Os semínoles, nos Estados Unidos, são donos de cassinos e uma rede hoteleira, e em 2006 compraram a rede Hard Rock Cafe por 965 milhões de dólares. A etnia Lapão, que vive em países do norte europeu, também conhecida com Sami, é sócia da indústria petroleira e pesqueira. No Canadá, indígenas são donos de empresas em diversas áreas, como a extração de diamantes, por exemplo. E ainda há vários outros exemplos na Rússia, Japão, Nova Zelândia e Austrália.

“A partir desses exemplos é possível dizer que é possível ser administrador de uma empresa bem sucedida e continuar com sua cultura indígena”, afirma Ubiratan. Para ele, o que define ser indígena é se reconhecer como tal e também ser reconhecido pela própria comunidade como indígena.

Influência das ONGs
Mas nem todos os indígenas veem com bons olhos essa modernização. Indígenas ligados a ONGs como o Conselho Indigenista Missionário (CIMI), a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e Centro de Trabalho Indigenista (CTI), constantemente ouvidos pela imprensa e convidados a fazer discursos na Europa, são chamados pejorativamente de “ongueiros” pelos indígenas que pretendem modernizar a gestão de suas terras.

“São os indígenas que geralmente vemos em Brasília protestando contra o agronegócio e a mineração, que ficam em acampamentos de ONGs e vivem como em uma ‘matrix’. É difícil para eles saírem desta bolha ongueira. Isso os impede de vislumbrar um futuro melhor, porque os anos vão se passar, outras gerações virão e estarão, infelizmente, vinculadas a uma pensamento que não é o da maioria dos indígenas”, conta Ubiratan.

Segundo o cacique Raimundo Cinta Larga, da etnia Cinta Larga de Rondônia, no município de Vilhena, muitos destes “ongueiros” não querem que os indígenas avancem por terem interesses financeiros. Em alguns casos, ONGs compram lideranças para conseguir obter o que querem, enquanto o restante do povo sofre com a miséria.

“A eles interessa que o índio permaneça na mesma situação do passado. Na nossa área, não aceitamos pessoas que querem vir só pra buscar o recurso de fora do país e atrapalhar nossa convivência”, diz.

Em abril, no Dia do Índio, uma comitiva de indígenas da etnia Munduruku foi até Brasília para apresentar às autoridades suas reivindicações, trazendo cartazes que exigiam a saída das ONGs do seu território. Na ocasião, o MPF enviou nota a diversas autoridades dizendo que os Munduruku não deveriam ser recebidos, justificando que estariam sendo manipulados por garimpeiros.

“A terra é nossa e não vamos mais admitir a intervenção de quem quer que seja, muito menos das ONGs e do MPF. Chega de sermos manipulados por ‘ongueiros’ que só querem nos usar como cobaias ou escudos humanos contra o nosso próprio desenvolvimento”, afirmou o indígena Francenildo Kaba Munduruku, de 38 anos, então presidente da Associação Indígena Pusuru e líder da comitiva.

Ubiratan é advogado dos indígenas Munduruku, e conta que eles têm sofrido com investidas do MPF e de operações da PF em suas terras. Em uma das últimas operações, aldeias inteiras foram incendiadas, confundidas com acampamentos de garimpeiros. Diversos maquinários utilizados pelos indígenas, que chegam a custar quase R$ 700 mil, foram incendiados também. Impedindo que os Munduruku realizem a mineração, atividade que vêm fazendo há quase 30 anos.
Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/indigenas-buscam-autonomia-e-prosperidade-usando-terras-para-o-agronegocio/
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Araripina: Evilásio participa de encontro para alinhar retorno às aulas presenciais na rede municipal

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O evento também contou uma formação promovida pela Secretaria de Educação para gestores e coordenadores pedagógicos

O vice-prefeito de Araripina Evilásio Mateus (DEM), participou nessa quinta-feira (16), de uma formação promovida pela Secretaria de Educação para gestores e coordenadores pedagógicos da rede municipal de ensino. Segundo Evilásio, encontro também serviu para alinhar a volta às aulas presenciais já neste próximo mês de outubro.

Durante o evento, o vice-prefeito assinou um termo de compromisso do governo Pimentel com a educação, para manter os compromissos e investimentos na rede e dar ainda mais condições para melhorar a cada ano, os indicadores e o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica.

“A nossa gestão tem feito uma grande revolução na educação municipal construindo e reformando escolas, com transporte regular, merenda de altíssima qualidade, professores com salários rigorosamente em dia e as nossas crianças, com tudo isso, aprendendo e buscando um futuro melhor”, pontuou Evilásio.

Santa Cruz da Venerada, no Sertão do Araripe, já trabalha com a volta das romarias

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Por Magno Martins

Localizado a 674 km do Recife, na região do Araripe, Santa Cruz da Venerada, com apenas 15 mil habitantes, também está entre os municípios do Sertão que avançaram muito nas etapas da vacinação contra a covid-19. Há várias semanas, não registra casos da doença. Animada, a população já sonha em retomar o turismo religioso, que se dá em direção ao santuário criado a partir da descoberta de uma cruz.

Em janeiro, o município sempre realizava a Romaria de Natal das Comunidades, evento tradicional que reúne fiéis do Ceará, Pernambuco e Piauí.

Tudo acontece em torno da estátua de Frei Damião, com a peregrinação ao Cruzeiro da Serra. A estátua é do artista Genésio Gomes Barbosa e mede cinco metros. Ela foi construída com pó de mármore e resina. Atrás da imagem de Frei Damião, uma cruz de 15 metros ilumina a escultura.

A programação inicia com o café das comunidades na Praça dos Romeiros. Há visitas à exposição do Núcleo de Educadores Populares do Sertão de Pernambuco, bênçãos e entrega de sementes e plantas novas. Depois, missa acontece uma missa e o encerramento do chamado da Fé Romeira.

As romarias surgiram naturalmente com o tempo. Atraem milhares de visitantes. A história da cidade tem tudo a ver com a religiosidade. No ano de 1829, durante uma peregrinação pelo Sertão, dois frades capuchinhos tiveram que interromper a viagem devido a uma febre que acometeu um deles permanecendo no local por cerca de um mês. Abrigaram-se sob o pé de um juazeiro.

Diversas famílias acorriam a eles para assistência espiritual e celebração dos sacramentos e missas. Despediram-se da região deixando uma grande cruz de madeira no local onde se abrigavam.

Esta cruz foi encontrada pelos vaqueiros do fazendeiro José Correia, senhor de muitas terras e escravos que habitava a região. José Correia pediu que trouxessem a cruz à fazenda, colocando-a na capela. A cruz passou a ser objeto de veneração da população local, que visitava a capela em busca de proteção divina. Ao seu redor começou a surgir a povoação. Aos poucos surgiu a festa da Venerada Santa Cruz, que ocorre de 1 a 3 de maio, que além dos rituais religiosos também conta com barraquinhas de comidas típicas e bebidas, bingos e danças.

Quando distrito, Santa Cruz pertenceu ao município de Ouricuri, criado em 23 de janeiro de 1915. Foi elevado à categoria de município em 1991. É constuído pelo distrito sede, Varzinha, Poço D’Antas, Caçimba Nova e Santa Helena. “Nossas romarias foram interrompidas pela pandemia, mas já passamos a fase mais cruel e esperamos chegar em julho com tudo propício para voltar a receber os turistas que chegam por aqui para pagar promessas”, diz a prefeita Eliane Soares, do Avante.

O que mais preocupa Eliane no momento é o agravamento da seca no município, passou a ser abastecido por carros pipas. Mesmo no semiárido, as áreas de irrigação em Santa Cruz transformaram o município num dos maiores produtores de tomate do Araripe. Mas o seu forte continua sendo a caprinocultura e a agricultura, com destaque para as colheitas de milho e feijão.

Dois homens acusados de homicídios em Petrolina são mortos em confronto com a PM

Foto: divulgação Polícia Militar

Equipes da Rondesp Norte receberam informações da Polícia Militar de Pernambuco, de que três envolvidos em homicídios na cidade de Petrolina (PE) estariam se escondendo na Rua 18, do bairro Antonio Conselheiro, na cidade de Juazeiro (BA).

Dois deles foram vistos fugindo pelo quintal das casas vizinhas, sendo possível ver um suspeito de posse de uma arma longa.

Um dos acusados disparou com a arma iniciando uma troca de tiros, e em alguns minutos um homem identificado como L.S.F, foi encontrado no chão com um revólver calibre 38.

Dando continuidade a busca, ao dar entrada na residência as equipes foram recebidas por mais um disparo, sendo feito novo revide. Cessada a ameaça, com o segundo suspeito baleado identificado como F.F.M, foi encontrada uma espingarda calibre 12, com uma munição intacta e duas no bolso.

Finalizada a busca preliminar na residência, duas equipes seguiram para prestação do socorro até a UPA onde foi confirmada a morte dos dois acusados.

Ao final da busca na residência pelas equipes que permaneceram, foi encontrada uma capa de colete da Preserve, um cinto de guarnição com coldre e uma mochila contendo uma porção de maconha, 54 trouxas embaladas para venda, 6 munições intactas de 12GA.  Todo material foi recolhido e apresentado ao Comando da Rondesp Norte.

Os homens mortos são os principais acusados de matarem um homem no dia 05 de setembro, na Rua Cassiterita no bairro Dom Avelar, em Petrolina (PE). As informações sõa do Blog do Edenevaldo Alves.

Lewandowski vai decidir sobre pedido de senadores para pautar sabatina de Mendonça

Foto: reprodução

Por Gazeta do Povo

O ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski vai analisar o pedido apresentado pelos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Jorge Kajuru (Cidadania-GO) para que o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre (DEM-AP), marque a sabatina de André Mendonça, indicado ao Supremo pelo presidente Jair Bolsonaro. A informação foi divulgada pela revista Veja.

No mandado de segurança, Vieira e Kajuru pedem uma liminar para obrigar Alcolumbre a pautar a sabatina de Mendonça. O ex-advogado-geral da União já declarou que a chance de desistir da vaga ao STF é “zero vezes zero”. Ele foi indicado há quase dois meses, mas enfrenta a resistência do presidente da CCJ.

Em meio a uma crise sem precedentes, presidente argentino cancela viagem ao exterior

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Alberto Fernández teria encontro com chefes de países latinos e participaria da Assembleia Geral das Nações Unidas na próxima semana

Por Jovem Pan

Em meio a uma crise política iniciada com uma derrota avassaladora dos apoiadores do governo nas eleições primárias e intensificada com a demissão de cinco ministros ao mesmo tempo, o presidente da ArgentinaAlberto Fernández, suspendeu nesta sexta-feira, 17, todas suas viagens ao exterior. Entre os compromissos na agenda dele estava uma visita ao México para reunião com chefes de Estado da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e uma ida à 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas, da qual ele participará com um vídeo gravado. Ao longo do dia, ele se reuniu com membros do gabinete na Casa Rosada para discutir os próximos passos a serem dados politicamente.

A impressão de um “racha interno” demonstrado na demissão em massa dos ministros kirchneristas de Fernández se agravou na quinta-feira, 16, quando a vice-presidente – que substitui o presidente durante viagens dele ao exterior – publicou uma carta nas redes sociais criticando o posicionamento da presidência e lembrando que já tinha conversado com o representante do Executivo sobre o seu descontentamento com a política econômica do governo – que, segundo ela, “iria sem dúvida ter consequências eleitorais”. Ela lembrou, ainda, que foi a responsável por escolhê-lo como candidato. Horas antes, o presidente usou as redes sociais para se posicionar sobre a tensão no governo, dizendo que escutou as urnas. “O governo continuará a se desenvolver da forma que eu achar conveniente. Foi para isso que fui eleito. Sempre buscarei a união dos argentinos”, pontuou.

Antonio Fernando comemora abertura da licitação para Elaboração de Anteprojeto que pode resolver problema de água no Araripe

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Trata-se da implantação do Sistema Adutor de Negreiros, que deve atender à demanda da região que tem 400 mil habitantes e passa por colapso de abastecimento

A universalização do abastecimento d’água no Sertão do Araripe é uma luta antiga do deputado estadual Antonio Fernando (PSC). Agora uma nova batalha em defesa da água nas casas de todas as famílias da região começa a ser vencida. É que o Governo de Pernambuco publicou nesta sexta-feira (17.09), no Diário Oficial do Estado, a abertura da licitação para “Elaboração de Anteprojeto para implantação do Sistema Adutor de Negreiros”. Durante a última visita do Governador ao Araripe, no final de agosto, o deputado informou a Paulo Câmara a importância da construção da Adutora para livrar a Região do racionamento d’água e o Governador autorizou a presidente da Compesa, Manuela Marinho, a fazer o projeto de imediato.

“A conquista desse anteprojeto é uma grande vitória para nós e toda a população do Araripe. Quando construída, a Adutora vai ligar a Barragem de Negreiros às Caixas d’água de distribuição da Adutora do Oeste no Alto do Engenheiro. A obra terá cerca de 80 km de extensão, vindo da Barragem de Negreiros (Salgueiro), seguindo às margens da BR 232, até Parnamirim; e depois, de Parnamirim até Ouricuri, margeando a BR 316. Essa adutora pode suprir a deficiência de água da Adutora do Oeste por mais 25 anos. E pode resolver o problema de abastecimento dos municípios do Araripe nas áreas urbanas e em toda zona rural”, explicou o deputado Antonio Fernando.

Antonio Fernando é reconhecido em todo o Sertão por ter organizado, há mais de duas décadas, a luta vitoriosa em defesa da construção da Adutora do Oeste.

“Mesmo sem ter mandato na época, mobilizamos a população, preparamos um abaixo-assinado com mais de 70 mil assinaturas e entregamos diretamente ao então Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso. O pleito foi atendido pelo Governo Federal e hoje temos água nas torneiras. Mas isso já faz mais de 20 anos e a Adutora do Oeste precisa de uma obra hídrica de reforço, porque já não atende à demanda do Araripe, que hoje tem uma população de mais de 400 mil habitantes”, reforça o deputado.
De acordo com o deputado Antonio Fernando, depois deste primeiro passo – elaboração do anteprojeto, no valor de R$ 4 milhões – será necessário partir para a realização da obra propriamente dita da Adutora de Negreiros.

“Trata-se de uma obra hídrica de porte, com valor estimado em cerca de R$ 120 milhões (Cento e vinte milhões de reais). Mas esse investimento é fundamental, porque tanto a demanda de água já não é suficiente como também a Adutora do Oeste já sofre uma deterioração física de suas tubulações. É preciso olhar para a frente e cuidar do futuro, para que não corramos risco de haver um colapso no abastecimento de água do Sertão do Araripe”, concluiu o deputado de Ouricuri.

Araripina: Polícia Militar apreende cocaina e maconha no bairro Cavalete

Foto: divulgação 9ª CIPM

No local estava sendo realizada venda de drogas

Policiais da 9ª CIPM, durante patrulhamento, receberam informações do Malhas da Lei, que próximo ao açude do bairro Cavalete, estaria sendo realizada a venda de drogas.

Rapidamente uma equipe seguiu para o local indicado e encontraram uma quantidade de drogas, porém os envolvidos se evadiram antes da chegada do policiamento.

Foram feitas diligências no intuito de localizar os suspeitos, porém sem êxito. Diante dos fatos, o material apreendido foi apresentado na Delegacia de Polícia Civil local – DPC, para serem tomadas as medidas legais.

Coronel Alberto Feitosa visita obras do Incra, em Passira

Foto: divulgação

O deputado Estadual, Coronel Alberto Feitosa (PSC), visitou nesta sexta-feira (17), a 1ª fase da construção de 33 casas dos assentamentos Poço Grande e Recreio 2, no município de Passira/PE.

As construções fazem parte do programa de habitação rural, promovido pelo governo federal através da referida autarquia. Na ocasião, além do deputado, estiveram presentes o Superintendente do Incra, em Pernambuco, Thiago Angelus e seu chefe de gabinete Fred Tavares Melo, além do vereador da cidade, Tão de Sebastião Luís (PP).

“São obras que estavam estancadas desde os governos do PT, e só agora, no governo de Jair Bolsonaro, o investimento foi destravado para que o Incra pudesse realizar as obras em beneficio das famílias pernambucanas que vivem nos vários assentamentos espalhados pelo Estado”, relatou o deputado Coronel Alberto Feitosa.

“Só em Passira, são mais de 1 milhão reais investidos na construção destas casas. Atualmente, somos o segundo estado que mais constrói no Brasil, ao todo, são 35mil famílias em mais de 600 assentamentos em todo estado. Nossa política é trazer desenvolvimento e o resgate da dignidade dos assentados”, informou Thiago Angelus.

“É uma casa pequena mas totalmente segura. Nunca se usou estrutura deste tipo com ferragens, colunas e acessibilidade: são dois quartos, sala, banheiro, área de serviço e cozinha.”, ressaltou Gilberto Nunes, da Coopercasa, construtora responsável pelas residências.

“O presidente Bolsonaro tem orientado toda equipe para que levantássemos os referidos problemas e realizasse as ações necessárias para que os benefícios pudessem chegar à todos. Hoje, inclusive, a titularidade da terra, um sonho antigo, passará de vez para as mãos deles: são as famosas escrituras prometidas e não cumpriadas pelos governos do PT. Bastou o governo Bolsonaro assumir a administração que o assentado, enfim, receberá seu registro da terra.”, concluiu Feitosa.

Imigrante brasileira é abandonada e morre de sede em deserto dos EUA, diz jornal

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Agentes de fronteira do estado do Novo México encontraram nesta semana o corpo de uma brasileira que tentava entrar clandestinamente nos Estados Unidos, informou o jornal “Deming Headlight” nesta sexta-feira (17).

Familiares da vítima confirmaram ao jornal “O Globo” que ela se chama Lenilda dos Santos, de 49 anos. Segundo relato da família, ela cruzou a fronteira dos EUA com o México mas ficou para trás, sem água nem comida em pleno deserto, porque estava cansada. O grupo teria prometido que voltaria para ajudá-la, mas isso não aconteceu.

Neste momento, ainda é verão no Hemisfério Norte, e as temperaturas no deserto do Novo México podem bater os 40°C.

Lenilda ainda conseguiu se comunicar com a família por mensagens de celular, inclusive com compartilhamento de localização. Ela parou de responder e, então, os familiares pediram ajuda às autoridades do Novo México, estado no sudoeste dos EUA.

Grupo de brasileiros é detido no Arizona

A notícia da morte de Lenilda chega em um momento de novas atenções voltadas à fronteira do México e dos EUA, com mais apreensões de migrantes que tentam entrar clandestinamente em solo americano.

Na manhã de quinta-feira, um grupo de 140 brasileiros foi detido no estado do Arizona. Câmeras de segurança flagraram a entrada desse grupo, e guardas de fronteiras interromperam a travessia.

Parnamirim foi o único município do Sertão Central que teve geração de empregos negativa em julho, aponta Caged

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O gerente regional da Fiepe (Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco), Josemberg Laurentino, abordou no programa Araripina Urgente, os números do cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do último trimestre para o Sertão Central, onde apresentou como boas, as últimas notícias referentes à criação e desligamento de empregos e serviços. Os dados destacam as cidades de Mirandiba, Parnamirim, Salgueiro, São José do Belmonte, Serrita e Terra Nova. Dessas, apenas Parnamirim encerra o período com saldo negativo.

Em julho, a cidade do Cedro teve 16 admissões e 5 desligamentos, saldo positivo de 11; Mirandiba teve 7 admissões 4 desligamentos, saldo de 3 positivos; Parnamirim 2 admissões e 9 desligamentos, um saldo negativo de -7; Salgueiro teve 199 admissões e 126 desligamentos, saldo positivo de 73; São José do Belmonte, 89 admissões, 67 desligamentos, saldo positivo de 22; Serrita 1 demissão 0 deslizamento, positivo de 1; Terra Nova 3 admissões e 0 desligamento, positivo de 3 e verdejante com 2 admissões e 2 desligamentos, saldo 0.

“No Sertão Central o saldo é muito bom, nós tivemos ao todo, no mês de julho, 319 admissões, 213 desligamentos, um saldo positivo de 106. O Sertão Central acompanha os números de Pernambuco que também teve um saldo positivo e notadamente aqui também na região do Araripe, que teve um saldo positivo também, então porque é que é muito bom? Porque a gente percebe que aos pouquinhos estamos voltando a gerar empregos e ainda estamos em uma pandemia”, disse Josemberg.

Ainda cumprindo as regras de prevenção e decreto estadual, o setor de serviços com as pessoas que vivem das festas, da segurança está se estabilizando e a expectativa é acelerar caso continue caindo o nível de contaminação, o que se caracteriza como fortalecimento pós Covid.

“O setor mais prejudicado durante a pandemia foi o setor de serviço, principalmente, quem trabalha com eventos, que foi o primeiro que parou e como a gente vinha falando é o último que volta, mas tá voltando e ainda tem restrições. A gente vê também um momento muito interessante, por conta dessa volta um pouco mais tarde, a gente tá vendo aí no final de semana na cidade um número muito alto de pessoas frequentando bares e festas que estão acontecendo, ainda de maneira tímida, ainda há uma demanda reprimida do setor de serviços, por ter ficado esse tempo todo sem poder fazer seu evento, ele precisa se preparar para voltar”, disse ele. Ouça entrevista:

Vacinação de adolescentes é mantida em Pernambuco

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O Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação decidiu, por unanimidade, manter a imunização contra a Covid-19 em adolescentes com e sem comorbidades no Estado de Pernambuco. A proteção deverá ser continuada com o imunizante da Pfizer/BionTech, o único autorizado até o momento para esta finalidade. O grupo pactuou a decisão a partir de análise técnica e de decisões anteriores sobre o assunto, embasadas no arcabouço científico da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da Organização Mundial de Saúde (OMS) e dos posicionamentos da Sociedade Brasileira de Imunizações e da Sociedade Brasileira de Pediatria.

Ficou definido, ainda, que os membros do Comitê irão elaborar documento salientando a importância e a necessidade do Ministério da Saúde (MS) reconhecer o grupo de adolescentes como elegíveis para imunização, pois também têm risco de adoecimento e podem transmitir a doença, e que o órgão federal passe a ofertar doses de vacina para dar seguimento à campanha nos Estados.

Após a ratificação da Anvisa sobre a necessidade de se manter a proteção desse público, o Comitê enxerga a obrigação do órgão federal de garantir a oferta de imunizantes aos Estados brasileiros, tendo em vista que a Anvisa e a OMS não fizeram objeção sobre a proteção deste público.

Com a decisão do Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação, queremos acalmar nossa população e trazer uma mensagem de amparo na ciência. Pernambuco está atuante para fazer o que for possível para que a vacinação siga, tranquilizando os adolescentes, pais e responsáveis por esses jovens“, reforçou o secretário estadual de Saúde, André Longo.

O debate necessário sobre mídias sociais e liberdade de expressão

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Editorial da Gazeta do Povo 16 set 2021

Uma discussão importante sobre os rumos da liberdade de expressão corre o risco de ser enterrada pelo fim da Medida Provisória 1.068, que em um intervalo de poucas horas foi suspensa pela ministra Rosa Weber, do STF, e devolvida ao Executivo pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). A MP tinha sido editada na semana passada por Jair Bolsonaro e alterava o Marco Civil da Internet para estabelecer regras a respeito da exclusão de conteúdos em mídias sociais.

Nenhuma das decisões, tanto a de Pacheco quanto a da ministra, estava tecnicamente equivocada. De fato, havia o prazo curto para as mídias sociais se adequarem às novas normas, além da interpretação de que MPs não poderiam legislar sobre direitos fundamentais como a liberdade de expressão, fatores invocados por Rosa Weber para a suspensão da MP. Quanto a Pacheco, por mais que, ao contrário do que afirmou o presidente do Senado, não houvesse inconstitucionalidade alguma na MP, o tema realmente não era apropriado para o uso desse instrumento, já que existe projeto de lei tratando do mesmo tema: o PL 2.630/2020, aprovado no Senado e remetido à Câmara, cria a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, e nos parece o melhor texto para tratar de critérios de moderação em mídias sociais, já que o Marco Civil da Internet se destina ao funcionamento geral da rede.

Mas, ainda que tecnicamente não haja objeções às atitudes do presidente do Senado e da ministra do Supremo, é inegável que elas não foram única e exclusivamente decisões técnicas. Elas foram, sim, influenciadas pelo clima de rejeição ao texto construído ao longo dos últimos dias, alimentado por uma polarização política que levou a uma série de generalizações e imprecisões que só serviram para prejudicar o debate, pelo simples fato de o tema ter sido levantado por iniciativa do governo federal. E, graças a esse preconceito, seguirão sem resposta várias questões fundamentais para entender o momento atual da liberdade de expressão nas mídias sociais.

Uma série de generalizações e imprecisões sobre a MP 1.068 serviu para prejudicar o debate, pelo simples fato de o tema ter sido levantado por iniciativa do governo federal

Uma mídia social pode apagar mensagens ou contas usando os próprios critérios do que considera aceitável? Se sim, com que clareza isso deve ser informado a quem foi “censurado”? Que direitos podem ser assegurados aos usuários e que responsabilidades assume a empresa? São perguntas que não podem ser respondidas sem, antes, entender o que são as mídias sociais, como elas se apresentam e como elas agem na prática. A relevância do tema é evidente e as respostas não são triviais.

O debate passa por uma distinção que, embora muito presente em outros países, vem sendo esquecida no Brasil. A questão-chave é se as redes sociais vão atuar exclusivamente como plataformas digitais ou também como publishers, isto é, como veículos de comunicação que devem se responsabilizar, quer queiram quer não, pelos conteúdos distribuídos. São situações bastante diferentes.

Uma mídia social que seja de fato apenas plataforma age simplesmente como um espaço, um ambiente de serviços onde usuários (milhões deles) interagem, publicam, difundem, impulsionam informações, opiniões, expressões dos mais diferentes gêneros. A rede fornece a ferramenta tecnológica e um sem-número de funcionalidades, mas substancialmente é neutra quanto aos conteúdos. A intervenção, neste caso, é mínima, limitando-se a casos que configurem crime e ao cumprimento de eventuais decisões judiciais; ninguém há de discordar que as mídias sociais podem e devem apagar, por exemplo, publicações de incitação ao crime, textos racistas ou pornografia infantil, e até mesmo cancelar as contas responsáveis por tais conteúdos – e não precisam pedir autorização a ninguém para isso. Em troca dessa “neutralidade”, a empresa dona da mídia social, de forma bastante razoável, não tem por que ser punida pelas consequências de eventuais publicações de seus usuários, salvo em casos específicos, como, por exemplo, a recusa de cumprir uma decisão judicial de retirada de conteúdo.

Acontece, no entanto, que a mídia social pode, na prática, pretender algo mais. Se ela define critérios próprios – para além daqueles estabelecidos na legislação de um determinado país – do que pode ou não ser publicado nas suas páginas ou perfis, e fiscaliza o respeito a eles, ela não está na verdade atuando como mera plataforma, mas como um veículo de comunicação. Ela já não é neutra quanto aos conteúdos. Salvo situações específicas em que se configure indiscutivelmente um quase monopólio, parece-nos que as empresas devem ter a liberdade de atuar dessa forma (e é o que elas de fato fazem, ainda que muitas vezes o neguem), mas – e esse é um ponto fundamental – devem arcar com as consequências disso. Se exercem um controle “editorial” (poderíamos chamar também de ideológico) sobre tudo o que é publicado, assumem responsabilidade por esse mesmo conteúdo e podem ser acionadas em razão dele. O grande poder – de definir o que manter e o que apagar – traz consigo a respectiva grande responsabilidade.

Em suma, mídias sociais são empresas privadas, e por isso, em tese, deveriam ser livres para escolher como pretendem atuar. Mas, uma vez feita essa escolha, devem arcar com seus ônus e seus bônus. Se querem ser plataformas e se apresentar como tais, não podem ter critérios de moderação adicionais aos previstos em lei, mas ao mesmo tempo ficam livres de responsabilização judicial, a não ser em casos bem específicos; se querem ser publishers, podem sê-lo, com a liberdade de usar critérios próprios para apagar publicações, mas também se tornam judicialmente corresponsáveis pelo que permanecer no ar.

Mas o que tem ocorrido na prática, ao menos na realidade brasileira? Todas as grandes empresas de mídia social se apresentam como plataformas, e são vistas dessa forma por boa parte dos usuários. No entanto, como já tem sido amplamente noticiado e como bem pode atestar qualquer um que já tenha tido publicações apagadas mesmo que elas estivessem muito longe de configurar qualquer ilícito ou crime, essas mesmas empresas se comportam no dia a dia como publishers. Eis aqui o grande problema: as Big Techs querem o direito de apagar o que bem entenderem, mas sem apresentar-se perante seus usuários como editores, em uma flagrante falta de transparência, e sem assumir as consequências jurídicas de agir desta forma.

Temas como transparência de critérios de moderação, direito do usuário a ser informado do motivo de eventuais suspensões, oportunidade de defender-se, e a minimização do prejuízo social decorrente da suspensão precisam ser enfrentados. E esse era precisamente o objetivo da MP 1.068

Esta duplicidade – muito conveniente para as empresas, mas nada saudável para os usuários, que recebem a promessa de neutralidade, mas se veem “censurados” sem nem mesmo saber o que fizeram de errado – está carente de um regramento legal. Temas como transparência de critérios, direito do usuário a ser informado do motivo de eventuais suspensões, oportunidade de defender-se, e a minimização do prejuízo social decorrente da suspensão precisam ser enfrentados. E esse era precisamente o objetivo da MP 1.068. Sua finalidade era garantir que as mídias sociais que se autodeclarassem como plataformas efetivamente se portassem como tais, vedando qualquer moderação de conteúdo que escapasse das hipóteses previstas em lei, garantindo a neutralidade da plataforma e impedindo a “censura de ordem política, ideológica, científica, artística ou religiosa”.

Falaciosa e injusta, portanto, a alcunha de “MP das fake news” dada pelos detratores da medida, já que não se trata de facilitar a difusão de mentiras na internet – aliás, uma das ferramentas mais usadas para essa disseminação, o uso de perfis automatizados, era listada na MP como razão válida para exclusão de publicações e contas –, mas de promover a liberdade de expressão dentro do ambiente daquelas mídias sociais que se declaram como plataformas de difusão e compartilhamento de conteúdo.

Falaciosa e injusta a alcunha de “MP das fake news” dada pelos detratores da medida, já que não se trata de facilitar a difusão de mentiras na internet, mas de promover a liberdade de expressão dentro do ambiente das mídias sociais

Isso não significa, no entanto, que a MP não exigisse aprimoramento ou não contivesse imprecisões. Um de seus problemas – e que, é preciso dizer, também aflige o PL 2.630/2020 – passa por um conceito prévio que parecia estar embutido no texto, segundo o qual toda mídia social necessariamente deveria se portar como plataforma; isso retiraria das empresas a liberdade de se assumirem como editores, caso estivessem dispostas a assumir as responsabilidades jurídicas decorrentes desta postura para terem o direito de realizar moderação baseada em critérios próprios – pensemos, por exemplo, no hipotético caso de uma mídia social com perfil ideológico bastante definido, ou voltada a membros de determinada religião, e que gostaria de poder moderar publicações que, respectivamente, promovessem posturas políticas discordantes ou atacassem aquela fé específica.

O melhor caminho, a nosso ver, é um enriquecimento mútuo entre a MP 1.068 e o PL 2.630/2020. Se o projeto de lei, por um lado, é bem mais abrangente no estabelecimento de regras para as mídias sociais, por outro ele fica muito aquém do necessário na garantia da liberdade de expressão de usuários de mídias sociais e no estabelecimento de critérios objetivos e transparentes de moderação. Mas, para que ocorra esse enriquecimento, é preciso que haja uma discussão honesta e, principalmente, desapaixonada sobre os pontos positivos de ambos os textos, sem rejeições a priori motivadas pela mera aversão aos que os propuseram. A quase onipresença das mídias sociais na vida dos brasileiros e sua importância como ferramenta de difusão de informações, ideias e opiniões justifica um tratamento equilibrado do tema para que a liberdade de expressão na internet seja plenamente garantida.

Secretária de Infraestrutura e Recursos Hídricos de PE promete acabar com rodízio de água em Salgueiro. E Araripina?

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Perguntar não ofende: Quando será que o governo do estado vai tratar o araripinense da mesma forma que trata o restante da população pernambucana?

Na entrevista que concedeu ao comunicador Paulo Barbosa na Vida FM nessa quinta-feira, 16, a secretária estadual de Infraestrutura e Recursos Hídricos, Fernandha Batista, falou sobre o andamento da obra da nova Adutora de Salgueiro. Ela afirmou que o novo sistema deve ser inaugurado em outubro deste ano e vai tirar do rodízio quase todos os moradores do município.

“Essa obra foi iniciada em outubro do ano passado com um investimento de quase R$ 6 milhões, que o governador decidiu alocar naquele momento, cuja previsão seria concluir em 12 meses. A gente está acompanhando o cronograma dessa obra, tivemos oportunidade de visitar recentemente, tanto com o prefeito Dr. Marcones como com o governador, e a obra está num ritmo avançado. O objetivo dessa obra é tirar do rodízio quase a totalidade do município de Salgueiro”, disse.

A secretária ainda mencionou a obra da nova adutora de Terra Nova, já em andamento, e as autorizações para construções das novas adutoras de Serrita e Parnamirim, assinadas em agosto. Todos os projetos consistem na captação de água no Reservatório de Negreiros, que faz parte da estrutura do Eixo Norte da Transposição do Rio São Francisco.

Estudantes da escola de Araripina mostram o Orgulho de ser SESI

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Evento foi realizado, de 13 a 17 de setembro, em todas as escolas da rede em Pernambuco

O SESI Araripina realizou, nesta quinta-feira (16), o evento Orgulho de ser SESI e abriu as portas da escola para alunos, familiares, professores e toda a comunidade com o objetivo de mostrar aos visitantes o porquê de a escola ser uma das melhores de Pernambuco.

Durante todo o dia, os alunos do SESI promoveram diversas atividades e apresentações com o foco central de expressarem o orgulho que sentem por participarem da rede de ensino que representa o País em competições internacionais, é pioneira em um modelo de ensino inovador que integra teoria à prática profissional e que tem professores capacitados e apoio extra na preparação para o vestibular por meio de videoaulas.

Os visitantes conheceram a estrutura física da escola e também participaram das atividades em que os alunos apresentaram os projetos desenvolvidos por eles em temáticas como robótica, games, saúde, pesquisa científica, dança e música. De acordo com a gestora da unidade de Araripina, Ana Mary Ferreira, o evento é uma demonstração do orgulho que alunos, pais, professores e gestores têm de pertencerem ao SESI.

“Abrimos as portas da escola para que a comunidade conheça tudo o que o SESI pode oferecer na educação dos nossos jovens. Todas as atividades foram pensadas pelos próprios alunos e eles manifestam esse orgulho, pois sabem que aqui no SESI a educação realmente os prepara para os desafios do futuro. Ficamos muito felizes com a visita dos pais e também dos amigos dos nossos alunos que estudam em outras escolas. O SESI reafirma seu compromisso com a educação dos filhos dos trabalhadores da indústria e, de maneira especial, com toda a comunidade”, afirmou a gestora.