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Paulo Câmara libera R$ 149 milhões para prefeito do Recife cambater Covi-19; aos adversários, zero ajuda

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Foto: reprodução

A vizinha Jaboatão, administrada por um adversário, com mais de 700 mil habitantes, só viu entrar nos seus cofres míseros R$ 16 mil para a mesma finalidade

Por Magno Martins

Parece surreal, mas não é. Enquanto Recife, governada por um aliado do governador Paulo Câmara, o também socialista Geraldo Júlio, recebeu R$ 149 milhões do dinheiro azul e branco do Estado para o combate à pandemia do coronavírus, a vizinha Jaboatão, administrada por um adversário das forças governistas, o prefeito Anderson Ferreira (PL), com mais de 700 mil habitantes, só viu entrar nos seus cofres míseros R$ 16 mil para a mesma finalidade, a doença que ameaça o mundo.

Berço da Pátria, por ter sido palco da Batalha dos Guararapes, travada em dois confrontos, em 1648 e 1649, na expulsão dos invasores holandeses do seu território, Jaboatão não pode ter o mesmo tratamento do Recife, porque seu mandatário não reza pela cartilha do socialismo de mentirinha. Ali, já ocorreram 108 mortes provocadas pelo Covid-19, estando até ontem com 691 contaminados. Não fosse a mão estendida da União e a disposição do prefeito de economizar até o último vintém, a mortandade já tinha se alastrado muito mais.

Entre recursos do Governo Federal e do tesouro municipal, Jaboatão já investiu em torno de R$ 9 milhões. Em vídeo postado, hoje, nas redes sociais, o prefeito do Recife acusou adversários de estarem politizando a pandemia do coronavírus, mas, na verdade, quem politiza é o grupo do PSB que está no poder, sob o comando de Paulo Câmara, com a distribuição de migalhas para prefeituras não conduzidas por gente do peito deles, confiáveis, pau para toda obra.

Recife é a quinta cidade do País com maior número de óbitos, 362 até ontem, superada, pela ordem, por Manaus (562), Fortaleza (727), Rio de Janeiro (919) e São Paulo (1.986). Mas isso não justifica que o governador adote a velha política do tratamento diferenciado e discriminatório em relação ao restante do Estado, simplesmente porque o seu dirigente não está na mesma derivada positiva socialista.

Diante de tamanha discrepância sob o olhar enviesado, o governador ilumina seus aliados, esperando que todos os seus inimigos políticos sejam fracassados. Não dá para não concluir que os poderosos do Estado governam com o fígado. “Raiva e ódio, não são o contrário do amor. São aliados, pois alimentam os sentimentos. O contrário de amor, é indiferença, único veneno suficientemente forte para matá-lo”, já disse a pensadora Mery Oliveira.

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