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Mulheres artesãs de Araripina turbinam negócios pelas redes sociais durante a pandemia

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Foto: Blog do Roberto

Por Cidinha Medrado para o Blog

O Programa Araripina Urgente da Rádio Arari FM, finalizou as entrevistas relacionadas ao mês da mulher, com informações muito especiais. Na pandemia, os negócios considerados não essenciais pelos governos ficaram muito tempo parados, é o caso do artesanato que durante os decretos, os trabalhos foram praticamente suspensos. O que vem mantendo a vida dos profissionais do setor é a internet, que facilitou na hora de encontrar ou ser encontrado por clientes, através de mensagens, publicações em redes sociais e chamadas virtuais com seguidores e clientes para manter o negócio ativo.

Socorro Pereira, presidente da Associação Encontro das Artes de Araripina (AENCARTES) foi a convidada de honra dessa segunda (29), para falar sobre o trabalho da mulher artesã durante a pandemia.

“Tá tudo muito difícil mesmo, neste momento a loja está fechada e reabriremos dia 1º, atendendo ao decreto estadual. Este mês não fizemos homenagens específicas às mulheres, tínhamos uma programação que teve de ser interrompida. Por conta do decreto a gente continua trabalhando em casa, vendendo pelo Instagram ou WhatsApp. O intuito da ENCARTES é fomentar a arte local, então a gente quer ficar mais tempo aberto, para que as pessoas possam ir até a associação para conhecer e a população não fique buscando em outros lugares, procurando uma artista específica”, disse ela.

O momento é desafiador e todos os setores estão sendo afetados, tempo de ser ainda mais criativo. Algumas artistas segundo Socorro, receberam o auxilio para ajudar com as contas da família. Durante a entrevista ao jornalista Roberto Gonçalves ela lembrou momentos culturais que eram promovidos pela associação antes da pandemia, como musicais ao vivo nos finais de semana e comidas regionais. Segundo a presidente é uma programação que está sendo reciclada para retornar assim que acabar a pandemia.

”Era para promover o artista local também, e nós temos uma área aberta, criamos um espaço de visitação para complementar este espaço, temos uma casa de taipa toda equipada com utensílios antigos que mostram como é que o homem do sertão vivia há alguns anos atrás e continuamos implementando este espaço para que, quando abrir, a gente possa receber a população araripinense, para apreciar os trabalhos artísticos”, contou Socorro.

A associação é formada por 12 artesãos, foi inaugurada em setembro de 2019 e segundo a artesã, as peças mais vendidas, são confeccionadas em Gipsita.

A associação vai continuar fortalecendo os trabalhos pela internet, enquanto não for liberada na vantagem de que os trabalhos cresceram também transportando para várias regiões. Ouça a entrevista na íntegra:

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