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Ex-chefe da Casa Militar e ex-comandante da PM de PE são ouvidos pela PF

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Carlos D’Albuquerque, que esteve à frente da tropa durante a operação padrão do ano passado, foi um dos alvos de mandados coercitivos cumpridos pela PF nesta quinta-feira

Blog do Jamildo / Foto: reprodução

O ex-comandante da Polícia Militar de Pernambuco Carlos D’Albuquerque, que esteve à frente da tropa durante a operação padrão do ano passado, foi um dos alvos de mandados coercitivos cumpridos pela Polícia Federal nesta quinta-feira (9), no âmbito da Operação Torrentes. A PF também ouve o coronel Mário Cavalcanti, ex-chefe da Secretaria da Casa Militar e ex-interventor de Gravatá, no Agreste.

A informação foi confirmada pelo assessor de imprensa da Polícia Federal, Giovani Santoro.

Segundo a PF, o pedido para ouvir Cavalcanti foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF). Os órgãos apuraram que ele teria reunido os ex-auxiliares logo após a deflagração da Operação Mata Norte, que investigou supostas fraudes na contratação da merenda escolar no município de Lagoa do Carro. Empresas que foram alvo da Torrentes já haviam sido investigadas na Mata Norte.

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A ação investiga um suposto esquema de desvio de recursos públicos, fraudes em licitações e corrupção em verbas públicas destinadas à reconstrução das cidades destruídas por enchentes na Mata Sul do Estado, em 2010. De acordo com a polícia, até R$ 450 milhões que foram depositados pela União para a assistência de vítimas podem ter sido desviados.

D’Albuquerque assumiu o comando da PM em novembro de 2015, com o Pacto pela Vida já em crise. O nome dele foi uma indicação do coronel Mário Cavalcanti. O próprio D’Albuquerque também era da Casa Militar, onde foi secretário-executivo de Defesa Civil.

O coronel deixou o comando da PM em fevereiro deste ano, em meio à operação padrão dos policiais militares, em que não cumpriam o Programa de Jornadas Extras da Segurança, o PJES, para pressionar o governador Paulo Câmara (PSB) por equiparação salarial com a Polícia Civil.

A Polícia Federal cumpre desde o início da manhã 15 mandados de prisão temporárias, 20 de condução coercitiva e 36 de busca e apreensão, um deles no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual. Não foram divulgados nomes dos alvos da operação.

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