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Em debate, candidatos atacam discurso de crise de Paulo Câmara

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Candidatos participaram de debate na Rádio Liberdade / Fotos: JC Imagem

Candidatos participaram de debate na Rádio Liberdade
Fotos: JC Imagem

Da Editoria de Política

Como esperado, o governador Paulo Câmara (PSB) esteve no centro das cobranças dos candidatos ao governo de Pernambuco, na manhã desta terça-feira (18), no debate da Rádio Liberdade de Caruaru, no Agreste do Estado. Enquanto o socialista manteve o discurso de que a crise econômica atrapalhou sua gestão, os adversários Armando Monteiro (PTB), Dani Portela (PSOL) e Maurício Rands (PROS) apontaram falta de liderança, de autoridade e de governança de Paulo.

Armando, por exemplo, afirmou que enquanto Paulo “coloca a culpa na crise” estados vizinhos, como Paraíba e Alagoas, obtiveram resultados positivos nos índices de criminalidade. “Na verdade faltou comando, faltou gestão. Não se faz segurança sem valorizar policiais, o governo fracassou na segurança”, afirmou o petebista. Armando ainda questionou o governador sobre as promessas de dobrar salário dos professores, do bilhete único, da construção de quatro hospitais e seis Upas.

“Sabemos que 2014 vivíamos um momento econômico diferente, foi a maior crise da história do País e aqui, no Estado, fizemos ajustes necessários para manter as contas em dia. Avançamos e vamos continuar avançando. Priorizamos áreas como água que nem estava nas promessas, na segurança criamos uma série de estruturas no Agreste”, respondeu Paulo Câmara.

SEGURANÇA PÚBLICA

Ainda no quesito segurança, Maurício Rands disse que Pernambuco passa por um genocídio na gestão dos últimos quatro anos. “Não dá só para colocar a culpa na crise, conheço o Pacto Pela Vida porque converso com as pessoas. Pernambuco não pode ter cinco mil homicídios. O Estado tem um genocídio, a culpa é do modelo de gestão que não sabe identificar indicadores e os policiais não se sentem valorizados. Na nossa gestão, a segurança terá investimento e comando para as atividades de ressocialização. Vamos descentralizar e humanizar os presídios”, afirmou. Rands disse que é preciso mais policiais e tecnologia e voltou a propor um fundo com recursos oriundos das multas de trânsito para mais inteligência policial.

Paulo Câmara rebateu: “O Pacto Pela Vida é uma política que segue todos os parâmetros de segurança, fizemos contratações no âmbito das polícias e os resultados estão vindo. São nove meses de redução de homicídios, estamos em todas as regiões baixando o número de homicídios, estamos num processo contínuo de redução. Maurício deveria conhecer o Pacto, foi secretário, as pessoas estão trabalhando”, disse o governador.

Já a candidata Dani Portela, apontou que Paulo é responsável pelo governo de Michel Temer, já que o PSB foi a favor do impeachment de Dilma Rousseff e criticou as reformas do governo federal. “A reforma trabalhista é prejudicial, destrói direitos e rasga a carteira de trabalho. Essas pautas são de retrocesso que leva à mais profunda crise da história da democracia do Brasil”, afirmou.

A candidata do PSOL ainda atacou a educação no Estado. Área que Paulo Câmara utiliza como vitrine do governo. “As pesquisas não refletem a realidade. Sou advogada de sindicatos de educação e a reclamação é que a escola da propaganda não é a da realidade. A promessa de dobrar o salário não foi cumprida, alguns seguimentos nem recebem piso, nenhuma escola deve valer menos, e nenhum aluno. Existe muita disparidade entre as escolas”, afirmou.

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