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É melhor para todos que reforma da Previdência seja aprovada agora, diz Meirelles

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Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, enfatiza que a combinação das políticas monetária e fiscal está trazendo o Brasil de volta à normalidade econômica

Por Estadão Conteúdo / Foto: reprodução

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, voltou a defender a aprovação da reforma da Previdência como algo essencial para a economia brasileira e para sustentabilidade das contas públicas no País. O ministro participou nessa sexta-feira, 13, do evento Brazil Economic Conference 2017, em Washington, nos Estados Unidos. Ele, contudo, durante a sua apresentação não mencionou prazos para aprovação do projeto. “A reforma da Previdência é necessária e vai ocorrer no Brasil em algum momento”, disse. Contudo, ele frisou que seria “melhor para todos” que a reforma seja aprovada agora.

Meirelles também disse que há uma “longa lista” de reformas que ajudarão a elevar a produtividade. “A produtividade está em curso de elevação”, sustentou. Sobre o Teto de Gastos, reforma aprovada no ano passado e já em vigor, o ministro estimou que deve reduzir as despesas do governo de 25% para 15% do Produto Interno Bruto (PIB) em 10 anos.

O ministro ainda voltou a projetar que o PIB deve crescer 2,7% no quarto trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado e 3,2% em termos anualizados. “A principal prioridade agora é sustentar a força do crescimento”, defendeu.

Durante a apresentação, Meirelles afirmou que a combinação das políticas monetária e fiscal está trazendo o Brasil de volta à normalidade econômica. Segundo Meirelles, a administração atual está mudando a governança do País desde que assumiu, no ano passado. “Mudamos e reconquistamos a credibilidade na política monetária.”

Ele citou, como exemplo, o baixo nível da inflação atual, que, em 12 meses até setembro acumula 2,54%, ressaltando que a taxa está dois pontos porcentuais abaixo do centro da meta, de 4,5%. Além disso, lembrou que a taxa de juros real ‘ex ante’ (indica o que os agentes econômicos desejam ou esperam fazer) é “uma das mais baixas da história”. “Temos fatores que estão elevando o crescimento e estimulando investimentos”, completou.

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