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Tribunal e fundação criam fábrica de gesso para ressocializar presos

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Internos serão mão de obra exclusiva. Verba pecuniária custeou 2 toneladas em matéria-prima (Divulgação/TJPB)

Parceria entre o Poder Judiciário estadual, por meio do 1º Juizado Especial Regional Misto de Mangabeira, com a Fundação Cidade Vida, desencadeou mais um projeto de ressocialização na Penitenciária de Segurança Máxima Criminalista Geraldo Beltrão, em João Pessoa. No último dia 13, foi inaugurada, dentro do Presídio, as instalações de uma fábrica de gesso, que funcionará com mão de obra exclusiva de apenados.

De acordo com o juiz titular do 1º Juizado Especial, Meales Medeiros de Melo, o Projeto é financiado com recursos provenientes de prestação pecuniária, imposta em procedimentos criminais de apenados que cometeram delitos de pequeno potencial ofensivo. O magistrado destacou que a iniciativa visa oferecer ao detento uma profissão técnica. “Ao final, o Projeto busca prepará-lo para o mercado de trabalho, após o cumprimento de sua respectiva pena”, declarou.

O diretor da Penitenciária, João Rosas, informou que a unidade fabril produzirá, a princípio, o denominado Gesso 3D, atualmente muito utilizado em revestimento de paredes de edifícios residenciais e comerciais. Adiantou que a fábrica já tem estocado 2 toneladas de matéria prima. “A tendência é produzir todo tipo de gesso, de acordo com a demanda”, acrescentou.   O gestor da Penitenciária informou, também, que o próximo passo será a divulgação da fábrica e de seus produtos, como forma de atrair clientes. “Vamos utilizar as mídias sociais para divulgar esse trabalho. Para isso, teremos uma página na internet, instagram, facebook, whatsapp, etc. O objetivo é conquistar clientes”, comentou João Rosas.

Presença – O evento contou, também, com a presença dos juízes Carlos Neves da Franca Neto e Andrea Arcoverde Cavalcanti Vaz, respectivamente, titular e auxiliar da Vara de Execução Pena (VEP) da Capital; do secretário de Administração Penitenciária do Estado,  Sérgio Fonseca de Souza; e do Pastor Moisés Lima, representante da Fundação Cidade Viva. Fonte: TJPB

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