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Terrorista italiano protegido pelo PT, admite envolvimento em quatro assassinatos, diz procurador italiano

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Imagem de arquivo mostra Cesare Battisti chegando a Roma, na Itália — Foto: Alberto Pizzoli / AFP

Até então, o italiano negava envolvimento nos homicídios e se dizia vítima de perseguição política. Em 2009 o então presidente Lula, concedeu o status de refugiado ao terrorista

G1 — Foto: Alberto Pizzoli / AFP

Cesare Battisti admitiu envolvimento em quatro assassinatos durante interrogatório feito na prisão pelo procurador Alberto Nobili, responsável pelo grupo antiterrorista da cidade italiana de Milão, segundo informou a imprensa italiana nesta segunda-feira (25).

Até então, o italiano de 64 anos, que integrou o grupo Proletários Armados pelo Comunismo, negava envolvimento nos homicídios e se dizia vítima de perseguição política.

O procurador-geral de Milão, Francesco Greco, afirmou que ele admitiu “suas responsabilidades” em quatro assassinatos, no ferimento de três pessoas e em muitos roubos feitos pela formação terrorista que integrava nos anos 70, de acordo com o jornal “Corriere della Sera”.

Battisti declarou ter matado duas pessoas e ser o mandante de outros dois homicídios, segundo o jornal “La Repubblica”.

‘Guerra justa’

Battisti, que cumpre prisão perpétua na prisão de Oristano, foi condenado em 1993 por quatro assassinatos: o de um guarda carcerário, um agente de polícia, um militante neofascista e um joalheiro de Milão (o filho do joalheiro ficou paraplégico, depois de também ser atingido).

Para Greco, a confissão faz justiça com relação “às muitas controvérsias que ocorreram nos últimos anos e homenageia a polícia e o judiciário que o condenou”.

Por quase 40 anos, Battisti ficou foragido e morou na França e no Brasil. Ele chegou a conseguir refúgio no Brasil em 2009. Mas o status, concedido a ele pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi revisto em dezembro do ano passado, por Michel Temer, que autorizou sua extradição.

Então, ele deixou o Brasil, mas foi capturado em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, em janeiro. Como a sua entrada no país foi ilegal, a expulsão dele foi requerida pela Itália e acatada pelo governo boliviano.

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