Diferente de alguns prefeitos, que pretendem comprar a vacina contra a Covid-19 em caso de atraso do Plano Nacional de Imunização (PNI), Dr. Marcones Sá, eleito para gerir Salgueiro de 2021 a 2024, afirmou nesta segunda-feira, 21, que não pretende fazer essa aquisição independente, devido ao alto custo por dose do imunizante. A declaração foi dada em entrevista à Salgueiro FM, que teve como pauta principal o anúncio do seu secretariado.
“Estivemos agora no encontro da AMUPE, inclusive com o presidente do [Instituto] Butantan. E aí o que é que acontece? A vacina tem que ser aplicada em duas doses e o valor da Butantan, ela sai em torno de 10 dólares por vacina. Então as duas doses para cada pessoa sai aí por mais de R$ 100 por dose”, ponderou, salientando que a imunização deve ser nacional.
“Não adianta numa situação epidemiológica, se você vacina 100% de Salgueiro, mas não vacina o entorno de Salgueiro, termina os comunicantes atrapalhando esse grau de imunização. É saúde pública. A obrigação é vacinar o país todo. Não funciona vacinando só as ilhas”, acrescentou.
Na entrevista conduzida pelo jovem comunicador Vinicius Oliveira, Dr. Marcones ainda criticou a demora por parte do Ministério da Saúde para o início da vacinação contra a doença no Brasil, citando que a imunização já começou em vários países. Em sua visão de médico, a única maneira de barrar a epidemia em todo o país é a vacinação em massa, de forma simultânea, nos municípios. (Blog do Alvinho Patriota)
