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“Um verdadeiro lixão”, dizem os vereadores de Serra Talhada sobre o Hospital Regional

Foto: reprodução

Após uma visita de alguns parlamentares ao Hospital Regional Agamenon Magalhães (Hospam), de Serra Talhada, no Sertão do Pajeú, o diagnóstico foi de “descaso” por parte do Governo do Estado.

Com celulares nas mãos, os parlamentares circularam pela área externa da unidade, e encontram desde mato e lixo, até uma ambulância abandonada, com o pneu furado. A fiscalização ocorreu nessa sexta-feira (19).

Após a visita, os vereadores disseram que irão enviar um ofício ao secretário de Saúde do Estado, André Longo, para que o governo tome alguma providência no local.

Bastante indignado, o líder do governo da prefeita Márcia Conrado na Câmara Municipal, Gin Oliveira, produziu um vídeo para as redes sociais, mostrando o abandono no Hospam. E também fez cobranças ao diretor do órgão, João Antônio. Com informações do Blog do Carlos Britto.

Jovem é executado a tiros na zona rural de Ouricuri

Foto: ilustrativa

Um homem foi assassinado nesse sábado em Ouricuri, no Sertão do Araripe. O crime aconteceu no sítio Teiú, zona rural do município. De acordo com informações de testemunhas, à vitima de 26 anos estava em uma motocicleta quando foi surpreendida por três homens se dizendo policiais efetuando vários disparos em seguida.

O corpo da vítima foi enviado para o IML de Petrolina. A Polícia Civil já está investigando o caso. Esse foi o quarto homicídio do ano em Ouricuri. Na região do Araripe oito pessoas já foram assassinadas no mesmo período.

Trindade: Homicídio a faca é registrado no bairro Saraiva nesse sábado (20)

Por Roberto Gonçalves / Foto: ilustração

Na tarde desse sábado (20), policiais militares foram informados via telefone pela Delegacia de Polícia Civil de Trindade, de um possível homicídio ocorrido na rua Mário Alvino no bairro Saraiva.

De acordo com a PM, uma guarnição se deslocou até o lugar informado onde encontraram a casa do possível CVLI. Ao adentrar a residência constatou-se que na cozinha da residência havia muito sangue e sinais de luta corporal. Ainda segundo a polícia, mais a frente, no muro da residência, estava o corpo da vítima.

O Instituto de Criminalística (IC) esteve no local e informou que haviam múltiplas perfurações de arma branca “faca”, por todo o corpo. Após a realização da perícia foi feito o registro e entregue na DPC de Trindade.

Esse foi o segundo homicídio do ano em Trindade. No mesmo período na região do Araripe já foram registrados sete assassinatos.

Sobrando dinheiro: Alepe libera gastos de até R$ 11 milhões com motoristas para deputados

Alepe / Foto: reprodução

Segundo o edital oficial, o valor pode chegar até R$ 11.417.813,04. Com a disputa entre as empresas interessadas, o valor poderá diminuir

Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) abriu uma licitação para contratar motoristas para atender aos deputados estaduais e a prestação de serviços poderá gastar até R$ 11 milhões.

Um pregão eletrônico vai contratar uma empresa para a “prestação de serviços de motoristas, mediante a disponibilização de profissionais devidamente habilitados nas categorias B, C e D, com vistas a atender às demandas da Assembleia Legislativa do Estado”.

O valor do contrato poderá chegar, segundo o edital oficial, a até R$ 11.417.813,04 (onze milhões, quatrocentos e dezessete mil, oitocentos e treze reais e quatro centavos). Com a disputa entre as empresas interessadas, o valor poderá diminuir.

Após a abertura do pregão, as empresas interessadas terão até 3 de março para apresentar suas propostas. A licitação está sendo conduzida pela pregoeira da Assembleia. O Poder Legislativo de Pernambuco proporciona um carro com motorista para todos os 49 parlamentares.

Sem Salários 

Motoristas terceirizados relataram anonimamente que a empresa Premius, que presta serviços para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), permanece com atraso no pagamento dos salários, vale alimentação e 13°.

Foi chamada a atenção para o problema ainda em dezembro, quando foi marcada uma reunião para o dia 21 do mesmo mês, mas segundo informações, os problemas continuam.

São cerca de 160 funcionários que dirigem e ficam a disposição dos deputados, e de acordo com uma fonte, quando outra prestadora de serviços atuava para a Alepe há dois anos, a mesma situação ocorreu.

“Tivemos de fazer uma carta a mão pedindo demissão. Perdemos todos os direitos e tudo se repete agora. Não aguentamos mais isso”, desabafou

A Premius ainda não se pronunciou sobre o caso dos motoristas que alegam não receber.

A verdade sobre o desarmamento da população

Especialista em segurança pública desfaz mitos sobre o uso de armas por parte da população

Em 22 de dezembro de 2003, às vésperas do Natal, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº 10.823, uma rigorosa política de controle de armas de fogo conhecida como Estatuto do Desarmamento. O objetivo da medida, segundo o governo petista, era estabelecer penas rigorosas para crimes como o porte ilegal e o contrabando. Dois anos após a instauração dessa lei, em outubro de 2005, o Brasil realizou um referendo para consultar a população sobre a proibição do comércio de armas e munições, e a resposta foi retumbante: a maioria dos eleitores (63,68%) manifestou-se contra a proibição do comércio de armamentos em todo o território nacional. À revelia da vontade popular, o Estatuto do Desarmamento seguiu em vigor — pelo menos até 12 de fevereiro de 2021, data em que o atual presidente da República, Jair Bolsonaro, alterou quatro decretos federais com o objetivo de desburocratizar e ampliar o acesso a armas de fogo e munições no país.

Para falar sobre um assunto demasiado complexo, que exige prudência e conhecimento de causa, a Revista Oeste convidou Bene Barbosa, um dos mais importantes líderes da luta pelos direitos individuais no Brasil. Bacharel em Direito e especialista em segurança pública, ele atua desde a década de 1990 para garantir às pessoas honestas e cumpridoras da lei a liberdade de possuir armas de fogo. Em 2004, decidiu profissionalizar a luta contra o desarmamento civil e fundou o Movimento Viva Brasil, que se tornou referência nacional. No ano seguinte, foi convidado a integrar a Frente Parlamentar pelo Direito à Legítima Defesa e se tornou um dos mais importantes coordenadores da campanha vitoriosa do “Não”, de 2005.  É autor de mais de uma centena de artigos publicados nos principais jornais e revistas do país, além de coautor do best-seller Mentiram para Mim sobre o Desarmamento e autor de Sobre Armas, Leis e Loucos, ambos publicados pela Vide Editorial. Em entrevista à Revista Oeste, Bene Barbosa esclarece as principais dúvidas acerca do desarmamento no Brasil.

Em Mentiram para Mim sobre o Desarmamento, o senhor afirma o seguinte: “Quanto mais autoritário é um governo, tanto maiores são as restrições ao armamento da população civil”. Que países adotaram como política de Estado o desarmamento dos cidadãos e quais foram as consequências?

Sim, há uma correlação bastante óbvia entre governos autoritários e desarmamento — isso vem sendo demonstrado ao longo da História. O Japão, por exemplo, desarmou sua população no século 16 para que os senhores feudais continuassem tendo poder absoluto sobre terras e feudos. Há, também, o caso da Alemanha nazista, que foi provavelmente o país que melhor conseguiu impor o desarmamento de sua população, com o claro objetivo de oprimir, exterminar certos grupos de pessoas. Sobre esse último caso, recomendo fortemente o livro Hitler e o Desarmamento, do professor Stephen P. Halbrook. Há, ainda, um caso mais recente, que é a Venezuela: a legislação desarmamentista deles é uma cópia do Estatuto do Desarmamento estabelecido no Brasil. Houve, inclusive, uma organização não governamental que trabalhou junto com Hugo Chávez para instalar o desarmamento no país, que é a Viva Rio — isso pode ser verificado no site da própria entidade. Cuba é outro exemplo: durante as batalhas pela revolução socialista, Fidel Castro chamou os camponeses que tinham armas de fogo para ajudarem a derrotar as tropas de Fulgencio Batista. Após a vitória dos comunistas, Castro instaurou uma legislação draconiana sobre a posse e o porte de armas, desarmando o povo cubano e, por conseguinte, conseguindo manter uma ditadura ao longo de décadas. Então, há uma relação direta entre desarmamento e autoritarismo, por uma questão muito óbvia: nenhum tirano quer a população armada, que em determinado momento pode utilizar essas armas contra ele.

Há estudos que comparam o índice de criminalidade em países com mais armas legalizadas nas mãos da populaçãversus países com menos armas?

Se você pesquisar os 25 países mais armados do mundo — e entre eles temos não apenas nações de Primeiro Mundo [tais como a Suíça], mas também países menos desenvolvidos —, vai verificar que nenhum deles figura entre os recordistas de violência. Se, conforme dizem os desarmamentistas, mais armas nas mãos da população significam mais crimes, os países mais armados deveriam ter uma taxa de criminalidade violenta muito maior em relação aos menos armados — e isso não acontece. Os Estados Unidos são um exemplo disso: na década de 1980, a taxa de homicídios do país era semelhante à brasileira, em torno de 10 assassinatos a cada 100 mil habitantes. Nas décadas seguintes, eles adotaram uma medida menos restritiva para o porte de armas, além de aplicarem punição severa aos criminosos. Enquanto isso, o Brasil fez exatamente o inverso: adotou uma política desarmamentista, com muitas restrições, e aderiu a uma legislação bastante leve no que diz respeito a prender criminosos. Isso resultou na explosão da criminalidade violenta.

No livro Sobre Armas, Leis e Loucos, o senhor diz que o racismo pautou as restrições de armas nos Estados Unidos e no Brasil. Como isso ocorreu?

O desarmamento sempre está vinculado a algum tipo de opressão. Quando houve escravidão, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, isso ficou muito claro. Se você estudar a legislação imposta no Brasil Colônia e, mais tarde, no Brasil Império, verificará que um dos grupos que não podiam ter acesso às armas de fogo eram os negros. Não ocorreu de maneira distinta nos Estados Unidos: a Ku Klux Klan — pouca gente quer falar a respeito disso — nasce com o intuito de retirar as armas das mãos dos negros. Estes tinham acabado de sair da Guerra de Secessão, quando lutaram por direitos civis e liberdades individuais. Após o combate, receberam como parte do pagamento as armas usadas em batalha. Na época, os democratas não aceitavam que os negros libertos tivessem acesso às armas. Por isso, criaram a Ku Klux Klan. Martin Luther King é um exemplo concreto de como o racismo pautou a restrição às armas. Na década de 1950, ele tentou tirar o porte de arma, mas, como havia discricionariedade [ou seja, a autorização precisava ser concedida por um magistrado] para a emissão do porte, ele não conseguiu. Alguns historiadores atribuem a negativa ao fato de que Luther King era negro. Inerme, o republicano foi assassinado, sem nenhuma chance de defesa.

“O Estatuto do Desarmamento não trouxe nenhum benefício para a segurança pública no Brasil”

De acordo com o levantamento do Crime Prevention Research Center, utilizando parâmetros e dados do FBI — a polícia federal norte-americana , cerca de 97% dos tiroteios nos Estados Unidos aconteceram nas chamadas gun-free zones, locais onde é proibido portar armas de fogo — em geral, escolas, cinemas, universidades e hospitais. O que isso significa?

Na maioria dos casos de mass shootings — também chamados de tiroteios em massa —, os criminosos procuram locais onde, de acordo com a legislação, não se pode portar armas: escolas, igrejas, shoppings, cinemas. Isso é um atrativo para o homicida, visto que ele está ali para matar o maior número possível de pessoas, mesmo que, ao final, acabe tirando a própria vida. O criminoso sabe que, se adentrar em um local onda haja mais pessoas armadas, que vão poder enfrentá-lo, a chance de conseguir seu objetivo — o morticínio — não é muito grande. Pesquisas realizadas nos Estados Unidos demonstram que vários mass shootings foram evitados no país porque algum cidadão ordeiro estava armado e enfrentou os criminosos.

Em 22 de dezembro de 2003, durante o governo Lula, a Lei 10.826/2003, conhecida como Estatuto do Desarmamento, foi sancionada sob a premissa de que a redução do número de armas registradas em circulação no Brasil implicaria a redução do número total de crimes violentos. Quase duas décadas depois, qual foi o resultado prático dessa medida?

O Estatuto do Desarmamento não trouxe qualquer benefício para a segurança pública no Brasil. Ele não conseguiu, nem de perto, chegar ao objetivo proposto, que era diminuir a incidência de crimes violentos como homicídio e sequestro. O Estatuto do Desarmamento só surtiu efeito [negativo] para os cidadãos que seguem as leis: mais de 90% das lojas de armas de fogo legalizadas foram fechadas, ao passo que a invasão de propriedades aumentou substancialmente, sobretudo porque, aos olhos dos criminosos, as campanhas de desarmamento mostravam uma sociedade sendo desarmada, entregando-se. Isso tem um simbolismo muito forte. A ideia de que o Estatuto do Desarmamento impediu o crescimento da criminalidade não se sustenta a qualquer tipo de análise mais aprofundada, mesmo porque poucos Estados conseguiram controlar os crimes violentos durante a vigência dessa lei draconiana — os que conseguiram foram os que adotaram medidas estaduais e regionais diferentes das aplicadas em nível nacional.

A sociedade civil brasileira é favorável ao armamento da população?

Sim, a população é majoritariamente favorável ao acesso às armas de fogo, em especial à posse de armas — ou seja, um armamento em casa, na propriedade rural ou empresa, de maneira que você tenha alguma chance de defesa contra criminosos. Isso foi demonstrado de modo claro no referendo de 2005, quando quase 64% da população votou contra a proibição da venda legal de armas. Além disso, podemos verificar a eleição em massa de candidatos que se posicionam abertamente favoráveis à posse e ao porte de armas pelo cidadão.

Como funciona a atual legislação brasileira acerca da aquisição de armas de fogo? Quais requisitos devem ser cumpridos pelo sujeito que pede autorização ao Estado para possuir e portar armas?

A legislação brasileira acerca da aquisição de armas de fogo, ao contrário do que afirmam “especialistas” e a grande imprensa, é bastante restritiva. Para comprar uma arma, é necessário ter, no mínimo, 25 anos — o que, convenhamos, não faz sentido algum. Com menos que essa idade, o sujeito pode ser ministro da Defesa e controlar as Forças Armadas do Brasil, mas não pode ter um revólver em casa. Depois, não pode responder a nenhum inquérito ou processo criminal. Além disso, é preciso apresentar todas as certidões negativas das justiças municipal, estadual e federal. É requerido, também, um teste prático de tiro, atividade em que um instrutor credenciado pela Polícia Federal terá de atestar que o indivíduo sabe utilizar, minimamente, uma arma. Há, ainda, os testes psicológicos: o postulante precisa comprovar que tem aptidão mental e emocional para possuir uma arma de fogo. O cidadão terá ainda de pagar todas as taxas provenientes desses processos burocráticos. Por fim, terá de aguardar o deferimento [ou seja, a aprovação] da Polícia Federal. Portanto, é extremamente burocrático adquirir uma arma de fogo no Brasil.

Quais são os maiores vícios da segurança pública brasileira? Que mudanças estruturais deveriam ser feitas para diminuir o índice de criminalidade?

Nosso Código de Processo Penal é bastante leniente com a criminalidade. Hoje, a impunidade continua sendo o grande combustível dos criminosos, em especial os violentos. O bandido sabe que dificilmente será pego; se for preso, ficará pouco tempo na cadeia. Se ficar encarcerado, sabe que terá benesses na prisão, inclusive para poder continuar controlando seus “negócios” escusos. Outro erro gigantesco é fruto do marxismo instalado no meio acadêmico, que tende a culpar a desigualdade social, ou a pobreza, pela criminalidade crescente no Brasil. Isso não é verdade. Há muitos países mais pobres, mais desiguais, com taxa de analfabetismo maior, com taxa de desemprego maior e com criminalidade muito menor que a brasileira. Para comprovar o que estou dizendo, basta analisar atentamente um de nossos vizinhos, o Paraguai, que tem baixo índice de criminalidade, mesmo sendo um país onde o acesso às armas é bastante liberal e facilitado, embora seja uma nação economicamente mais pobre.

O STF pode tudo?

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Decisão de Alexandre de Moraes de prender um deputado por criticar ministros abre discussão sobre abuso de poder do Supremo

Por Sílvio Navarro da Revista Oeste e Rádio Jovem Pan

A última quarta-feira, 17, poderia simplesmente terminar marcada como o desfecho triste de um Carnaval que pela primeira vez não aconteceu no país, mas entrará para a História da República brasileira como o dia em que uma das mais recorrentes piadas nos corredores do Congresso Nacional se tornou verdadeira: “Alguns ministros do Supremo Tribunal Federal acham que são deuses. Os outros têm certeza”.

Numa canetada sem precedentes desde a redemocratização, o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou a prisão em flagrante do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) pela publicação de um vídeo que circulava na internet com ataques aos integrantes da Corte máxima. A decisão foi chancelada por unanimidade pelos demais ministros no dia seguinte, o que inflamou um debate no país sobre o papel de cada um dos três Poderes e, principalmente, como um deles, o Judiciário, tem extrapolado suas competências constitucionais.

Ainda que o Código de Processo Penal (CPP) tenha seus caminhos para a tipificação de crimes de injúria, calúnia, difamação ou até de incitação à violência — o artigo 286 do CPP prevê punição de três a seis meses de prisão em liberdade —, as decisões do inquérito das fake news, apelidado de “inquérito do fim do mundo”, aberto há dois anos pelo ex-presidente do STF Dias Toffoli e comandado por Alexandre de Moraes, têm sido amparadas na Lei de Segurança Nacional, de dezembro de 1983, um entulho da ditadura que sobreviveu à Constituição de 1988. Do guarda-chuva desse inquérito sem pé nem cabeça, já partiram outras decisões arbitrárias, como a recente prisão do jornalista Oswaldo Eustáquio, também por disparar contra a Corte.

Não é novidade que o Supremo decidiu entrar na arena com o Legislativo há anos, tornou-se ativista de determinadas causas a despeito da opinião pública e, para usar outra metáfora de Brasília, blindou-se num arquipélago de onze ilhas intocáveis. Parte da responsabilidade nisso — frise-se — é do próprio Congresso, que engavetou dezenas de pedidos de impeachment dos magistrados e impediu a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da “Toga” para averiguar excessos e suspeitas contra o Olimpo do Judiciário.

Mas, desta vez, Moraes avançou a linha. O artigo 53 da Constituição Federal é bastante claro ao definir que os deputados devem ser julgados pela Câmara. “Os deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos”, diz a Carta.

A avaliação no tapete verde da Câmara é que Moraes invadiu como nunca a competência do Poder ao lado, responsável por analisar se houve quebra do chamado decoro parlamentar. Para tal, a Câmara possui um Conselho de Ética (reformulado a cada biênio), que pode ser provocado a mergulhar em denúncias feitas por qualquer partido político com representação na Casa — seis siglas, encabeçadas pelas de sempre, o Psol e a Rede, já pediram a cassação de Silveira.

Prisão em flagrante

Outro ponto que uniu juristas e políticos de diferentes correntes foi a prisão em flagrante delito. Mas qual foi o delito e por que o flagrante? Essa parece ser a maior aberração no despacho de Moraes sobre o vídeo que desqualifica os ministros do Supremo.

“Alguém só pode ser detido nessas circunstâncias no momento em que o crime está sendo cometido. No meu entendimento, não é o que ocorreu. O vídeo já havia sido publicado na internet. Então, não há flagrante para prender. O deputado poderia ser chamado para prestar depoimento, mas não uma prisão em flagrante. Foi um ato inconstitucional”, avalia Matheus Falivene, doutor em Direito e Processo Penal pela Universidade de São Paulo (USP) e professor da PUC-Campinas.

“A decisão do ministro Alexandre de Moraes é inteiramente inconstitucional na medida em que a própria vítima manda prender o eventual agressor em vez de mandar o caso para a Procuradoria-Geral da República para se instalar o devido processo legal, com a possibilidade de defesa. No caso, portanto, houve uma arbitrariedade muito grande”, diz o jurista Modesto Carvalhosa.

Ninguém pode falar mal do STF

Podem-se questionar os termos grosseiros usados no vídeo pelo deputado, que tem um currículo de encrencas — policial militar, já foi detido mais de 50 vezes e recebeu diversas advertências — e já deu várias demonstrações públicas de truculência — como a cena em que quebra a placa de uma rua que levava o nome da vereadora assassinada Marielle Franco. Mas qualquer busca na internet pescará outros tantos vídeos com políticos como José Dirceu, o deputado Wadih Damus (PT-RJ) ou o ex-senador Roberto Requião (MDB-PR) enxovalhando o STF e defendendo seu fechamento. Nenhum deles foi preso por isso.

A corda estica ainda mais se olharmos para o Palácio do Planalto, onde despacha o presidente Jair Bolsonaro, chamado frequentemente por adversários de “genocida”, “fascista”, entre outros termos impróprios. Contudo, se o alvo não for o STF, a régua será outra.

“O deputado extrapolou, mas isso não autorizava sua prisão; não houve flagrante de crime inafiançável. Ao ser expedido o mandado de prisão, já não há flagrante. Ou é um mandado de prisão preventiva ou temporária, ou é um flagrante, uma coisa ou outra. Abre-se um precedente sério, que pode alcançar outros deputados e trazer prejuízo para a democracia. Vamos acabar com as garantias e prerrogativas do mandato parlamentar?”, diz o desembargador Ivan Sartori, ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo.

O advogado Sylvio do Amaral Rocha Filho também ressalta que, com essa linha de argumento, o Supremo afasta a inviolabilidade das manifestações de qualquer parlamentar. “Em 1968, em plena ditadura militar, o deputado federal Márcio Moreira Alves fez um discurso pedindo a volta à ordem institucional e foi punido, acusado de desestabilizar a ordem vigente. Ironicamente, passados mais de 50 anos, em plena democracia, o deputado Daniel Silveira foi punido ao explicar ao mundo sua horrível visão do nosso Supremo Tribunal Federal.”

Congresso entre a cruz e a espada

Além da seara jurídica, a decisão do STF colocou muitos deputados contra a parede: defender o colega no voto aberto para reverter a detenção significava enfrentar os 11 ministros togados. Muitos permaneceram em silêncio, inclusive em suas movimentadas contas nas redes sociais e em grupos de WhatsApp das bancadas.

Numa rápida consulta aleatória em dez gabinetes de deputados e senadores, com compromisso de sigilo da fonte, chega-se à resposta: como a prerrogativa de foro arremessa denúncias contra os congressistas diretamente para os gabinetes do Supremo, ninguém quer comprar briga com seu potencial juiz de amanhã.

“O Supremo agiu de forma corporativa e a Câmara vai baixar a cabeça e concordar? Já estou envergonhado de participar desta legislatura. Em vários casos, o Supremo tem legislado, é uma Corte com superpoderes. E o que é pior é o silêncio e a omissão de muitos parlamentares, não sei se por rabo preso ou covardia”, cobrou o deputado Capitão Augusto (PL-SP), presidente da Frente Parlamentar de Segurança Pública.

“O Parlamento terá de agir ao arbítrio e apontar à Suprema Corte o caminho do devido processo e do respeito à Constituição. Hoje é com um deputado de que talvez você não goste, mas amanhã pode ser contra um de que você gosta”, disse Marcel van Hatten (Novo-RS).

Os deputados são escolhidos pelo voto para o Parlamento justamente para parlar (falar, do latim parolare) o que pensam seus eleitores — goste-se do que digam ou não. É fato que das oratórias da tribuna pouco se aproveita hoje em dia, algo piorado com a extensão dela nas redes sociais. Mas isso não significa que eventuais excessos ou bobagens ditas sejam piores do que guardar dinheiro surrupiado na cueca (como fez o senador Chico Rodrigues) ou mandar matar o marido (como é o caso da deputada Flordelis). Ambos estão soltos e com o mandato à disposição. Daniel Silveira foi preso “em flagrante”.

Há uma afirmação rotineiramente usada por comentaristas, pelos políticos e até em aulas de História, atribuída ao filósofo francês François-Marie Arouet, conhecido pelo pseudônimo de Voltaire (1694-1778), que diz: “Eu discordo do que você diz, mas defenderei até a morte seu direito de dizê-lo”. A frase, na verdade, é de autoria de sua biógrafa, a inglesa Evelyn Beatrice Hall (Os Amigos de Voltaire, 1906), que não viveu a tempo de receber notícias do que está acontecendo no Brasil.

Colaboraram nesta reportagem Afonso Marangoni e Cristyan Costa

‘Semana que vem teremos mais’, diz Bolsonaro após troca de comando na Petrobras

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Presidente afirma ‘que pior que uma decisão mal tomada, é uma indecisão’, e que se dependesse dele ‘não seria esse o regime que nós estaríamos vivendo’

Um dia depois de indicar a troca do comando na Petrobras, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou neste sábado, 20, que novas mudanças devem ocorrer na estatal nos próximos dias. “Se a imprensa está preocupada com a troca de ontem, semana que vem teremos mais”, disse durante pronunciamento na cerimônia de entrada dos novos alunos da Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), em Campinas, no interior de São Paulo. “Vocês aprenderão rapidamente que pior que uma decisão mal tomada, é uma indecisão. Eu tenho que governar, trocar as peças que, porventura, não estejam dando certo”, afirmou o presidente.

Bolsonaro anunciou nesta sexta-feira, 19, a escolha do general Joaquim Silva e Luna para substituir Roberto Castello Branco na presidência da Petrobras e como Conselheiro de Administração da empresa. A troca se deu em meio ao aumento das tensões entre o presidente e a estatal após o anúncio de novos reajustes da gasolina e do diesel, publicados na quinta-feira, 18. “O governo decidiu indicar o senhor Joaquim Silva e Luna para cumprir uma nova Missão, como Conselheiro de Administração e Presidente da Petrobras, após o encerramento do Ciclo, superior a dois anos, do atual Presidente, Senhor Roberto Castello Branco”, informou o presidente em um documento postado nas suas redes sociais.

Sem citar o nome de Castello Branco, Bolsonaro disse neste sábado que “o mais fácil é se acomodar, é se aproximar daqueles que não tem compromisso com a sua pátria, e assim usufruir de benesses”, e afirmou que não deixará esse tipo de comportamento ocorrer no seu governo. “Da nossa parte, da minha equipe de ministros, isso não ocorrerá. Acredito na minha pátria e entendo que tenho um dever a cumprir, como cada um de nós tem, e não deixarei passar a oportunidade”, afirmou. Bolsonaro ainda disse que se dependesse ele “não seria esse o regime que nós estaríamos vivendo”, e relevou os ataques à imprensa. “Eu representou a democracia no Brasil, nunca a imprensa teve tratamento tão cortês como o meu. Se não acham, é porque não estão acostumados a ouvir a verdade. Juntamente com as Forças Armadas e as instituições, tudo faremos para cumprir a Constituição e para fazer com que a democracia funcione.”

A troca no comando da Petrobras ocorreu após questionamentos do presidente sobre a política de Castello Branco devido ao aumento do preço dos combustíveis. Em 8 de fevereiro, Bolsonaro chegou a dizer que a subida criaria “chiadeira com razão”, mas que não era ditador para interferir na política de preços da estatal. Em conversa com apoiadores, o chefe do Executivo admitiu que os impostos sobre os combustíveis são altos, e afirmou que buscaria entendimento com governadores e distribuidoras para reduzir o valor aos consumidores. “Vai ter uma chiadeira com razão? Vai. Eu tenho influência sobre a Petrobras? Não. O cara fala ‘você é presidente do que?’ Ô, cara, vocês votaram em mim, tem um monte de lei aí. Ou eu cumpro a lei, ou vou ser ditador. E para ser ditador vira uma bagunça o negócio. Ninguém quer ser ditador e isso não passa pela cabeça da gente.”

Coisa de doido

Por Marcelo Tognozzi*

O Bolsonaro é doido? Qual presidente da República não foi doido? Ah, sim, a Dilma – ela era doida, no feminino. A presidência e a insanidade andam juntas. JK era chamado de maluco porque decidiu fazer Brasília. Jango pirou quando fez comício com cabos, sargentos e estudantes. Jânio Quadros o que era? Collor no Planalto era um poço de sobriedade? E Itamar? O cara tem de ser muito louco para apostar tudo num Plano Real e ainda botar um sociólogo pra mandar na economia

Presidentes, reis e mandatários em geral não batem bem. Os caras têm manias. Uns querem luxo, outros querem sexo, todos querem poder, ninguém quer ir embora quando acaba. O cara que senta naquela cadeira de presidente da República tem pacto com a insanidade. Pode acreditar.

Loucura e poder andam de mãos dadas. O sujeito acaba se convencendo que virou alguma coisa que ninguém é. E, no fundo, ele não deixa de ter razão. O exercício do poder é solitário, difícil o cara compartilhar, porque quem divide poder perde e se o cara que é presidente perde, ele não consegue governar direito e aí pira de vez.

Imaginem a loucura de um mineirão como ex-presidente Artur Bernardes mandando bombardear São Paulo nos idos de 1926 e dando aquele banho de sangue, inocentes mortos nas ruas e prédios destruídos. Não foi a razão que levou Getúlio ao suicídio, foi aquela coisa insana que sussurrou pra ele: você sobreviverá politicamente. Ele não queria a morte, queria o poder. Quantos não elegeu depois de morto?

Bolsonaro é doido? Totalmente doido! Se fosse normal não teria ganho a eleição. Os mentalmente sãos acabaram varridos, perderam feio. Ele foi para o segundo turno com Fernando Haddad, que não é doido, mas naquela eleição fez o papel de alter ego do Lula, um “mucho loco” de carteirinha.

O poder é uma loucura. Valha-me santa Narcisa Tamborindeguy! Vi um vídeo do ministro Alexandre de Moraes quando ainda era um cidadão comum, cotidiano e tributável e queria cometer a doidera de tocar fogo no Supremo. Isso é fake news? Não, é insanidade mesmo. Aquele Alexandre pequeno virou grande e agora enlouqueceu com o poder da capa preta e de um Judiciário que de uns 10 anos para cá virou o fortão da Praça dos Três Poderes. Ele está errado? Não, está empoderado. Vai encarar?

Às vezes aparecem doidinhos de ocasião, meteóricos, como o governador afastado do Rio, Wilson Witzel. Ou aqueles focados num grande faz de conta das aparências, cheios de talento e energia, mas sem a loucura que dá liga, como o governador João Doria. Explico: as pessoas compram a loucura dos malucos que chegam lá. Foi assim com Jânio Quadros, Fernando Collor, Lula e Jair Bolsonaro. A loucura do Doria vira vacina, mas não vira voto.

E não acontece apenas no Brasil. Olhem para o mundo e os doidinhos estão em todos os governos. O doidão do Trump acabou perdendo para o louquinho light do Joe Biden. E Bill Clinton com sua estagiária era o quê? O maluquinho light Mauricio Macri se lascou na mão na desvairada Cristina Kirchner e o ex-chefe de gabinete dela, Alberto Fernandez, acabou indo morar na Casa Rosada. Alguém de sã consciência acha o presidente da China Xi Jinping um sujeito normal? Não vou nem citar Kim Jong-un da Coreia do Norte, mas olhem para Angela Merkel, a mulher mais poderosa da Europa. A loucura dela é ter poder e fazer de tudo para parecer que não tem. Não faz as unhas, não compra vestidos e diz que cozinha para o marido. Alguém acredita numa maluquice dessas?

O ex-rei da Espanha, sua alteza real Juan Carlos I, foi morar nos Emirados Árabes. Como um rei emérito de um país que expulsou os árabes da Europa foi morar na casa deles? Dizem que ele perdeu a cabeça, e uns bons milhões de Euros, por causa de uma loura estonteante chamada Corinna Larsen e a loucura foi tanta que dom Juan acabou na terra das mil e uma noites.

O poder embriaga quem dele bebe. Não importa o país, a cultura ou a origem. A última pesquisa do PoderData mostra que o doido do Bolsonaro continua forte, com todas as chances do mundo de estar no segundo turno da eleição do ano que vem. Ainda não apareceu alguém suficientemente louco para enfrentar Bolsonaro de igual para igual e – bingo! – derrotá-lo. Vai rolar? Não sei. Mas ficar sentado no trono de um apartamento com a boca escancarada, cheia de dentes, esperando a sucessão chegar não vai mudar nada. Fora da loucura não tem sucessão. Aquele funk caiu na boca do povo e ensinou faz tempo: Ah! Eu tô maluco!

*Jornalista. Texto publicado originalmente no portal Poder 360.

Eriberto debate prioridades com Paulo Câmara

O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Eriberto Medeiros (PP), se reuniu com o governador Paulo Câmara (PSB), ontem, para tratar das prioridades do Estado na pauta legislativa de 2021. Combate à pandemia, retomada econômica e fortalecimento dos serviços públicos estavam entre os assuntos do encontro entre os chefes dos poderes.

Hoje a Alepe analisa projetos importantes do Governo do Estado, como a autorização para empréstimo no valor de R$ 1 bilhão para obras de infraestrutura, o auxílio emergencial para artistas do período carnavalesco devido à pandemia, entre outros temas. Os deputados estaduais também estão atuando de maneira proativa, dando apoio às ações do Governo nos 184 municípios, através da escuta e da articulação política.

Arari FM: Debate Geral discute sobre “O aumento de preço dos combustíveis”; ouça

Foto: Blog do Roberto

Participaram do programa o clínico financeiro Valdir Alencar, o administrador de empresas e ex-superintendente do BB Tadeu Lima, e o Bel. em ciências contábeis Dorginan Arraes

O jornalismo da Rádio Arari FM 90,3 trouxe na manhã deste sábado 20 de fevereiro, o 136º programa Debate Geral. Tendo como âncora o radialista / jornalista Roberto Gonçalves, o tema abordado foi “O aumento de preço dos combustíveis”.

  • O caminho dos produtos da refinaria até o consumidor
  • A influência dos impostos estaduais e federais
  • A ‘interferência’ do governo na política de preços e as mudanças na diretoria da Petrobras

Ouça o programa na íntegra:

Debate Geral vai ao ar todos os sábados pela Rádio Arari FM 90,3, sempre das 8h00 às 9h00, logo após o tradicional programa Nosso Encontro, que é apresentado pelo comunicador e professor Eridan Bem. Vale a pena conferir.

Pe. José Nilton: Vamos lá povo de Deus, nesse domingo (21) tem mais um mutirão na Casa de Acolhimento de Araripina

Foto: reprodução

O administrador da Paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição, de Araripina, padre José Nilton, está convocando a todos para participar de mais um mutirão neste domingo (21) pela manhã, nas obras da Casa de Acolhimento para Dependentes Químicos de Araripina.

“Estamos com mais um prédio que está recebendo madeiramento para coberta. A obra está avançando com a graça de Deus e vamos precisar muito da sua ajuda e da sua colaboração. E atenção, nesse domingo dia 21 teremos mais um mutirão na Casa de Acolhimento, isso mesmo, pedreiros, ajudantes em geral, contamos com a sua presença. Deus abençoe a todos!!!”.

Os voluntários que desejam participar do mutirão podem se dirigir até a praça da Igreja Matriz às 6 da manhã que terá transporte para leva-los até a obra. Ao meio dia será servido um almoço para todos os participantes da ação. Assista Vídeo:

Em Sertânia, FBC fez discurso que tocou o coração de Bolsonaro

Por Magno Martins

Pela forma como o presidente tratou, ontem, em Sertânia, o seu líder no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB), não resta nenhuma dúvida da sua recondução.

Além de ser o principal cicerone, FBC fez um discurso que tocou o coração do presidente, arrancando aplausos dos que ali foram chamar Bolsonaro de “mito”.

O líder mostrou ainda profundo conhecimento do programa hídrico do Governo e das ações tocadas pelo ministro do Desenvolvimento, Rogério Marinho.

“A essência”: Reflexão do Dia com padre José Nilton

Foto: reprodução

Não se apegue a aparência, pois ela passará e só a essência permanecerá. Não se iluda com a beleza física da juventude, ela ficará para trás com junto com o passar dos anos.

Não se desgaste com problemas pequenos, você precisará de forças reservadas quando vierem os grandes problemas.

Não se encante com as primeiras palavras, procure conhecer as atitudes de quem as profere. Não sofra tentando sustentar um perfil que você não é, isso lhe sairá caro, a conta chega e o cansaço também.

Valorize mais o caráter, a postura. Dedique-se mais à essência, à qualidade de vida interior.

Quando a essência é boa a aparência será natural e verdadeira, afinal, você é outro nível.

Araripina: Em blitz realizada nessa sexta (19), Polícia Militar notifica 10 condutores e recolhe 1 veículo

Foto: Blog do Roberto

Policiais militares realizaram nessa sexta-feira (19) na Avenida Florentino Alves Batista, área central de Araripina, blitz educativa no intuito de conscientizar a população a respeito das normas de trânsito, mas alguns condutores foram multados. Foram registradas 10 notificações e um veículo foi recolhido

Durante a blitz os condutores foram orientados para o fato de ao utilizar os equipamentos obrigatórios e conduzir adequadamente os veículos, eles estão  colaborando para garantir a segurança de sua família como também à de terceiros, principalmente os condutores de motocicletas, por serem os que menos observam as regras de trânsito.

Essas blitz visam orientar os condutores de veículos sobre as irregularidades mais cometidas no trânsito. De acordo com dados estatísticos, a maior parte dos acidentes ocorre em função da imprudência dos motoristas envolvidos.

Justiça Federal condena prefeito de Tuparetama-PE após pedido do MPF

A Justiça Federal acatou o pedido do Ministério Público Federal (MPF), a respeito da condenação do prefeito cassado de Tuparetama, no Sertão de Pernambuco. Domingos Sávio da Costa Torres é condenado por desvio de verbas públicas em favor de terceiros, no âmbito de convênio firmado entre o município e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

Por telefone, o G1 Caruaru tentou entrar em contato com o prefeito Domingos Sávio da Costa Torres, mas as ligações não foram atendidas.

Segundo a denúncia oferecida pelo MPF, o convênio foi firmado, em 2007, para a realização de 51 melhorias sanitárias domiciliares pertencentes a pessoas desprovidas de recursos em Tuparetama. A verba repassada pela Funasa foi de R$ 200 mil, com contrapartida municipal de aproximadamente R$ 6 mil.

O Ministério Público Federal destacou que, além do atraso na prestação de contas pela prefeitura, o exame inicial da documentação resultou na reprovação de contas pela Funasa, que também constatou a desconformidade das obras com as especificações técnicas e ausência de construção de algumas das melhorias sanitárias programadas. O MPF reforça ainda que as pendências apontadas pela Funasa só foram sanadas em novo mandato do prefeito.

A Justiça Federal acatou o pedido do MPF e condenou Domingos Sávio da Costa Torres à pena de dois anos de reclusão, substituída por duas penas restritivas de direitos, consistentes em prestação de serviços comunitários e prestação pecuniária mensal, em valor que será fixado pela Justiça. O réu poderá apelar da decisão em liberdade.

MPPE obtém decisão na Comarca de Ferreiros determinando bloqueio judicial da Compesa

A Vara Única da Comarca de Ferreiros acatou o pedido do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e proferiu decisão determinando o imediato bloqueio judicial do valor de R$ 80.000,00 das contas bancárias da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), que deverá ser utilizado para aquisição de carros pipas particulares para atender a população das localidades em que a água não está chegando.

A decisão foi proferida após a Compesa ter descumprido a liminar deferida em maio de 2020, que determinava a adoção de várias medidas com a finalidade de regularizar o fornecimento de água à população de Ferreiros. “É preciso, portanto, que sejam adotadas medidas judiciais para que a tutela específica já deferida seja efetivamente alcançada (fornecimento de água à população)”, comentou o magistrado, no texto da decisão.

Em fevereiro deste ano, devido à continuidade do problema crônico de falta de água para grande parte da população de Ferreiros, a promotora de Justiça Crisley Patrick Tostes requereu em tutela cautelar o bloqueio judicial do valor de R$ 80.000,00 nas contas bancárias da Compesa, com a finalidade de aquisição de carros pipas particulares.

Na justificativa, foi apresentado o fato que desde dezembro de 2020 várias casas de ruas da cidade passaram a não ser abastecidas, principalmente na parte alta do Bairro Ferreiros Novo, não tendo sido tomada qualquer providência por parte da companhia de abastecimento para socorrer a população. Saliente-se que, desde o início do mês de janeiro, uma usina da região autorizou mais uma vez a transposição de água de umas das suas barragens para a barragem da Compesa, cabendo a esta apenas a colocação de um motor/bomba a diesel, o que até o momento não foi efetivado.

Conforme salientado pelo magistrado, a medida requerida pelo Ministério Público (bloqueio judicial) é razoável e adequada para o caso em apreço, e certamente atingirá o resultado prático equivalente. Além disso, veio devidamente justificada jurídica e matematicamente, e embasada em documentação idônea, e não representará, diante de seu valor, inviabilidade financeira da requerida. (Sertão Central)

FBC acompanhou Bolsonaro no acionamento das comportas do Ramal do Agreste

O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), participou nesta sexta-feira (19) da solenidade de acionamento das comportas do Ramal do Agreste no reservatório de Barro Branco, em Sertânia (PE). Ao lado do presidente Jair Bolsonaro, o senador destacou a importância da obra, que foi concebida há 11 anos, para a segurança hídrica de Pernambuco.

“Demorou muito tempo para que a obra fosse licitada, mas foi o seu governo, através do ministro Rogério Marinho, que conferiu toda a prioridade. E o seu governo já investiu mais de R$ 1,1 bilhão nesta obra”, disse Fernando Bezerra. “Como senador de Pernambuco, agradeço e tenho a honra de ser seu líder, porque as críticas, os xingamentos, tudo passa. O que não passa é o que o seu governo está fazendo em todo o Brasil e de forma especial aqui em Pernambuco.”

O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (MDB), também participou do evento.

No total, o Ramal do Agreste está orçado em R$ 1,67 bilhão e mobiliza cerca de 2,6 mil trabalhadores. Quando concluída, em junho de 2021, a obra levará as águas do Eixo Leste do Projeto de Integração do Rio São Francisco à região de maior escassez hídrica de Pernambuco, podendo atender 2,2 milhões de pessoas de 68 municípios do estado por meio da Adutora do Agreste

Bolsonaro anuncia demissão do presidente da Petrobras e indica general para o posto

O presidente Jair Bolsonaro anunciou, pelas redes sociais, que indicou o general Joaquim Silva e Luna como novo presidente da Petrobras.

A substituição, segundo Bolsonaro, deve acontecer após o encerramento do ciclo, superior a dois anos, do atual presidente da estatal, Roberto Castello Branco.

Atualmente Silva e Luna é o atual diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional.

Autoridades do Cedro afirmam que Governo de Paulo Câmara abandonou estrada que liga cidade à BR-116

A prefeita do Cedro, Marly Quental, e demais autoridades locais, estão descontentes com o tratamento dispensado pelo Governo de Pernambuco ao município. Em publicação nas redes sociais nesta sexta-feira, 19, a prefeitura reclama da situação de abandono em que se encontra a PE-475, que liga a cidade à BR-116.

Na manhã de ontem, 18, a prefeita e seu esposo, o secretário de Administração e Planejamento, Neguinho de Zé Arlindo, acompanharam um trabalho de tapa-buracos na pista pago pela administração municipal. A medida paliativa ameniza um pouco do sofrimento de quem trafega diariamente pela via, mas não resolve o problema.

Marly informou que vai reivindicar dos deputados votados no município e do governador Paulo Câmara a recuperação imediata da PE, dando mais conforto e segurança aos motoristas. Com informações do Blog do Alvinho Patriota.

Prefeita de Santa Cruz apresenta plano de governo em entrevista à TV Grande Rio

Nesta sexta-feira (19), o GR1 da TV Grande Rio deu continuidade à série de entrevistas com prefeitos eleitos nos 23 municípios do Sertão Pernambucano que fazem parte da área de cobertura da emissora. A entrevistada foi a prefeita de Santa Cruz, Eliane Soares que respondeu as dúvidas da população.

Esta é a quarta vez que Eliane ocupa o cargo no município. Neste mandato, a prioridade para o primeiro semestre é a geração de emprego.

“A gente sabe que o grande gargalo do país é o desemprego. A gente tem mais de 10 milhões de desempregados. Em Santa Cruz a gente é forte na agricultura porque a gente estruturou o nosso interior, na zona rural, com a construção de barragens, foram mais de 38 mil hora/máquina a construção das barragens de médio porte. No ano de 2019 a gente ficou em primeiro lugar na região do Araripe na produção de tomate e ela emprega hoje em torno de 500 a 600 pessoas”.

No enfrentamento à pandemia do novo coronavírus, a prefeita explicou que o município está cumprindo o calendário de vacinação. “Ainda não teve a segunda dose, mas os profissionais de saúde da linha de frente já foram vacinados, os idosos acima de 85 anos também já foram vacinados. Estão chegando poucas vacinas, mas a gente está cumprindo as regras”.

Foram abordados ainda temas como agricultura, abastecimento de água, construção de posto de saúde, entre outros.