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Padre José Nilton: “Se o Natal fosse perfeição, Jesus não teria nascido numa situação de desprezo”

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O pároco de Araripina deixou sua mensagem de Natal nesta terça-feira (24), no programa Araripina Urgente da Arari FM 90,3. Ouça a entrevista

Por Roberto Gonçalves / Foto: Blog do Roberto

O administrador da Paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição de Araripina, padre José Nilton, deixou sua mensagem de Natal nesta terça-feira (24), na Arari FM 90,3. Falando aos milhares de ouvintes da Rádio Forte do Sertão, o pároco chamou a atenção para a forma rudimentar em que o menino Jesus veio ao mundo há mais de 2 mil anos atrás, traçando assim um paralelo com o que acontece hoje na festa natalina vivida pelos cristãos.

“Se o Natal fosse perfeição, se tudo estivesse as mil maravilhas, tudo encaixado, o menino Jesus não teria nascido numa situação de desprezo, rejeição, sofrimento e dor. O Natal é bonito no presépio. A palha, os animais, Maria e José, os pastores visitando, pisca pisca. Tudo isso é lindo pra ver e tirar foto, mas vamos entrar na realidade de 2 mil anos atrás”, frisou.

Para contextualizar ainda mais o que estava falando, Padre José Nilton fez questão de contar o início da história que mudou o destino da humanidade.

“Maria estava prestes a dar a luz, sentindo as dores do parto e não teve uma casa, uma família que a acolheu. Deus que criou o céu e a terra, criou tudo para a humanidade, e não teve um ser humano que abriu as suas portas para nascer o seu filho, pra acolher uma grávida. Onde foi nascer o menino? Foi num estábulo, num celeiro, que aqui no sertão nós chamamos de curral. Ele nasceu entre os animais, e isso num frio abaixo de zero no inverno do Oriente. Imagine então uma mulher dar a luz num curral, entre as palhas, e sem nenhum conforto. É por isso que eu digo que o Natal começa com o sofrimento de Maria e depois a perseguição de Herodes ao menino. Por isso se você for esperar estar as mil maravilhas pra comemorar, você nunca celebrará o Natal, porque Natal não é esperar que tudo esteja perfeito. Nós desejamos a felicidade, mas é numa manjedora, olhando para a realidade nua e crua do menino Jesus, que nós transformamos nossa realidade de dor em esperança, de tristeza em alegria, de desolação em companheirismo, de solidão em comunidade. Por isso que o Natal é família”, explicou.

Na noite dessa terça-feira a praça da Igreja Matriz mais uma vez ficará pequena para a multidão de fiéis que se fará presente na missa campal que acontece a partir das 20h00. Feliz Natal !!!!!!!!!!!!

Ouça abaixo a entrevista na íntegra:

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