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Organizações Sociais boicotam audiência pública promovida pela Alepe

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altDe acordo com a deputada Socorro Pimentel (PSL), que propôs a realização do evento, o não comparecimento torna as questões contratuais ainda mais suspeitas.

Do Blog do Inaldo Sampaio / Foto: reprodução

Mesmo sem a presença de nenhum representante das Organizações Sociais que administram hospitais públicos em Pernambuco, a Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa realizou audiência pública nesta segunda-feira (13) para debater as relações contratuais entre elas e o Governo do Estado.

De acordo com a deputada Socorro Pimentel (PSL), que propôs a realização do evento, o não comparecimento do Poder Executivo e dos representantes das Organizações Sociais torna as questões contratuais ainda mais suspeitas.

“Eu repudio de forma veemente o não comparecimento do Governo Estado e dos representantes das Organizações em nossa audiência pública. O Poder Legislativo foi desrespeitado e nós iremos exigir que esses contratos sejam esclarecidos e se tornem transparentes, não somente para a Casa de Joaquim Nabuco como também para a população de Pernambuco. Existe uma grande disparidade entre os valores pagos aos hospitais geridos pelo Governo e os hospitais geridos pelas OSs e isso precisa ser explicado a nós parlamentares e a toda sociedade”, disse a parlamentar.

Diante do “boicote” à audiência pública, a Comissão não vai mais “convidar” os representantes das Organizações Sociais para comparecer, e sim “convocar”, o que torna a presença deles obrigatória.

“Não vamos nos intimidar com o desprezo do Governo do Estado nem com os discursos formulados no Palácio e repetidos aqui de que há esforço, transparência e zelo. O esforço que vemos é apenas para manter a atuação das OS’s sob a obscuridade”, disse o deputado Álvaro Porto.

Segundo ele, “não vamos descansar enquanto não esclarecermos, entre outros pontos, o total de recursos repassados às OS’s, mês a mês, durante os anos de 2015 e 2016, assim como o total destinado às unidades geridas pela Secretaria de Saúde. Queremos também uma cópia dos contratos de gestão com cada uma das OS’s; o quantitativo de pessoal que trabalha nas unidades geridas por OSs e uma cópia da lista de empresas fornecedoras e prestadoras de serviço, com razão social e CNPJ, de cada uma das OS’s gestoras, detalhando-se o serviço prestado e o valor pago a cada fornecedor no ano de 2016”, declarou.

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