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O silêncio da PGR sobre Rodrigo Maia ‘Botafogo’

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Foto: reprodução

Próximo de encerrar seu mandato na presidência da Câmara, Rodrigo Maia foi beneficiado pelo silêncio do procurador-geral da República a respeito de uma investigação na qual a PF o aponta como destinatário de propinas da Odebrecht. Mesmo cobrado formalmente pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin, Augusto Aras ainda não decidiu se denuncia ou não o parlamentar .

O relatório final da investigação foi entregue pela Polícia Federal ao STF e à PGR no dia 23 de agosto de 2019. O documento imputa a Maia e a seu pai, o ex-prefeito do Rio César Maia, o recebimento de 350 mil reais da empreiteira, em um esquema que contou com a ajuda do Grupo Petrópolis, dono da Cervejaria Itaipava, para mascarar a origem do dinheiro. A triangulação foi apelidada de “caixa três”. 

Já naquela época, o ministro Fachin deu 15 dias para que a então procuradora-geral Raquel Dodge se posicionasse — o que nunca aconteceu. Em seu mandato, Aras tomou uma única decisão a respeito do caso: revisar inconsistências na investigação. Até o momento, não há conclusão sobre o tema. (Revista CrusoÉ)

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