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“Não é a primeira vez que isso acontece”, diz secretária sobre vandalismo na Barragem do Chapéu, em Parnamirim; ouça

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Foto: reprodução

Simone Rosa, secretaria Executiva de Infraestrutura e Recursos Hídricos de PE, falou sobre o assunto nessa terça-feira (22) na Rádio Arari FM e Sistema Beto Som

Por Cidinha Medrado especial para o blog

O programa Araripina Urgente da Rádio Arari FM e Sistema Beto Somde Cmunicação que é apresentado pelo jornalista Roberto Gonçalves, conversou na manhã desta terça-feira (21), com Simone Rosa, Secretaria Executiva de Recursos Hídricos de Pernambuco. Durante sua fala ela expressou indignação pelos danos causados à Barragem do Chapéu em Parnamirim no Sertão Central em ato de vandalismo, o governo do estado já registrou o caso na polícia, e segundo a secretaria não é a primeira vez que isso acontece, em outra ocasião, deixaram o local depredado, destruíram a grade, o cadeado entre outros.

“Nós recompomos tudo o que tinha sido depredado e confiamos que a comunidade ia respeitar porque legalmente pela politica nacional de barragem de 2010 a gente precisa tomar cuidados para segurança da barragem, inclusive essa operação correta de descarga e assim temos feito” disse Simone.

De acordo com ela, foi feito um comunicado do Conselho de Usuários da Barragem do Chapéu esclarecendo novas medidas, que o local agora terá um posto de vigilância 24 horas, para evitar operações não autorizadas, pois só quem pode operar a barragem é a secretaria de infraestrutura ou alguém por ela autorizado.

“Gostaria de esclarecer para a comunidade como é feita esta operação. Não e uma decisão só dá secretaria de infraestrutura, existe um conselho de usuários que se reúne com uma determinada periodicidade e nós temos um documento chamado termo de alocação de água, feito para 2021/2022 em julho numa reunião com usuários e representantes da secretaria, reunião conduzida pela Apac que dá todo suporte técnico, o documento que é um acordo, um consenso entre usuários, montantes e jusantes, que deve ser seguido”, explicou.

Simone Rosa observou a importância de esclarecer as normas que devem ser respeitadas, não só na questão da operação, mas no sentido de representar um patrimônio público, vão ser tomadas novas medidas e quando solucionado o caso, os responsáveis devem sofrer penalizações de acordo com a justiça.

“Ele tá infringindo leis, a secretaria registrou o B.O. pela questão física, danos materiais, mas existem outros danos além do físico à estrutura da barragem, que é o dano de que a barragem está em falta de uso de água por quem deveria, está com nível baixo, apenas 5% de capacitação máxima de acumulação, apesar de ser uma barragem grande com mais de 140 milhões de metros cúbicos” disse ela

Chapéu está com nível muito abaixo e segundo o termo de alocação já emite um sinal de alerta vermelho, que é o mais crítico, por isso, precisa impor restrições de uso.

“Mantendo a barragem aberta e secando que é o que vai acontecer ainda nas próximas semanas, os usuários especialmente da pesca, vão ter um prejuízo ainda maior, em função disso, ficarão mais prejudicados do que se estivessem só com a crise hídrica”, acrescentou

A a secretária disse também que o governo pretende elucidar todas essas pendências para descobrir o que aconteceu e solucionar o caso.

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