Professor e sindicalista do SIMA participa diariamente do programa Araripina Urgente comentando sobre a política nacional
Diante dos últimos números de pesquisas apontando uma possível chance de vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e diante de percentuais de rejeição do atual presidente Jair Messias Bolsonaro, apontados na pesquisa do IPEC (Instituto de Pesquisas Cananéia), divulgada há 4 dias, onde registra que Lula tem 11 pontos percentuais à frente de Bolsonaro, mais do que a soma dos possíveis adversários, o que poderia leva-lo a uma vitória no primeiro turno.
“São coisas do momento, muita coisa pode mudar”, disse Tiago Silva, sindicalista e professor, no programa Araripina Urgente da última sexta-feira (27).
“As pesquisas são na verdade, um retrato do momento, é bom lembrar que na última eleição presidencial as pesquisas foram modificando, tanto é que o setor conservador tentou desqualificar as eleições, sendo que um dia anterior as pesquisas disseram exatamente o que deu no resultado da eleição”, disse ele
É preciso analisar três pontos, segundo Tiago, como a rejeição do Presidente, para ele, quem está no poder amarga uma grande chance de rejeição, como pode também ter uma doce aceitação, no segundo ponto, ele disse que existe uma estagnação, nem Lula, nem Bolsonaro se movimentam mais com grandes diferenças nos últimos três meses de pesquisas, mesmo com manifestações pró e contra e no terceiro ponto, Tiago observa, que falta uma terceira via, que os adversários não conseguem aparecer, não conseguem apresentar um nome forte, levando as pesquisas a saírem mais de estudos, do que de partidos políticos, principalmente locais ou estaduais.
“É o momento de observar as pesquisas apenas como retrato do momento. Cada eleitor tem que entender que a pesquisa é uma tendência, acho equivocado as pessoas votarem por causa de pesquisas, tem que buscar os projetos”, disse ele, aconselhando que eleitores observem o planejamento político de cada candidato para o futuro.
A pesquisa aponta o petista com 48% das intenções de votos, contra 23% de Bolsonaro e 8% de Ciro Gomes (PDT). João Doria (PSDB) e Luiz Henrique Mandetta (DEM) são citados por 3% dos entrevistados. Brancos e nulos somam 10%. Ouça o comentário na íntegra:
