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Manter Pernambuco de pé pode favorecer Paulo Câmara

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Quebraram em 2017 um Estado do Sul (RS), um do Sudeste (RJ) e outro do Nordeste (RN)

Por Inaldo Sampaio – Coluna Fogo Cruzado – 9 de janeiro / Foto: reprodução

Início de novembro, políticos do PSB se diziam preocupados com a hipótese de o governador Paulo Câmara não honrar o pagamento do 13º salário dos servidores públicos estaduais. Ou, honrando este, atrasar a folha de dezembro. Se estados muito mais ricos do que Pernambuco, como Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, diziam, chegaram literalmente ao fundo do poço, por que esse desequilíbrio fiscal não poderia chegar também a Pernambuco, que tem uma economia muito mais frágil?

A preocupação era procedente. Mas, para sorte do Estado e felicidade geral dos pernambucanos, Pernambuco não quebrou. Com ajuda do leilão da folha em 2015 e os recursos da repatriação em 2016, o Estado manteve-se de pé, embora acumulando dívidas com prestadoras de serviços que empregam milhares de terceirizados.

2017 foi um ano menos turbulento porque nele teve início a recuperação da economia. Mas em que pese esta boa notícia fecharam o ano sem conseguir sequer honrar a folha um Estado do Sul (Rio Grande do Sul), um do Sudeste (Rio de Janeiro) e outro do Nordeste (Rio Grande do Norte).

É por esse motivo que mesmo sendo obrigação de qualquer gestor pagar o salário dos seus servidores, em dia, o fato de ter evitado que Pernambuco sucumbisse diante da crise pode contar pontos em favor de Paulo Câmara nas próximas eleições.

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