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Lula e Bolsonaro adotam estratégias distintas na escolha de candidato a vice

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Foto: reprodução

Receio de uma futura traição ou a busca por dividendos eleitorais tem conduzido a discussão para a escolha do candidato a vice-presidente pelos dois nomes mais bem posicionados até agora nas pesquisas de intenção de voto.

“Eu sou vice-presidente. Então, não sou nada, mas posso ser tudo”. O diplomata americano John Adams classificava o posto de vice-presidente, que ocupou durante o mandato de George Washington, como um cargo sem efetivo poder. O prestígio político obtido com a função, no entanto, contribuiu para a sua eleição a presidente, em 1797.

Como Adams, no Brasil, dez vice-presidentes chegaram ao posto de presidente, seja por meio de renúncia, morte, impeachment ou eleição. O caso mais recente foi o de Michel Temer (MDB), que substituiu Dilma Rousseff (PT) em 2016. Como o processo de articulação teve participação de aliados do emedebista, ele foi chamado de algoz da petista.

O posto de número dois na hierarquia presidencial, contudo, nem sempre é um fardo ou um trampolim para o Palácio do Planalto. Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por exemplo, tiveram colegas de chapa considerados trunfos eleitorais.

No caso, primeiro Marco Maciel (do então PFL, hoje DEM) e depois José Alencar (do então PR, hoje Republicanos) contribuíram para a construção de uma imagem de moderação ao cabeça de chapa, atraindo o apoio de segmentos conservadores às duas gestões.

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