O filho de Eduardo Campos disse que o governo do Estado tem pesquisas que mostram resultados favoráveis, especialmente no interior do Estado.
Por Jamildo Melo / Foto: reprodução
O PSB, que disputa com o PTB o comando do município, escalou João Campos, filho do ex-governador Paulo Câmara e chefe de gabinete de Paulo Câmara, para ajudar no palanque e na busca por votos.
Na cidade, nesta manhã, questionado pela repórter Amanda Miranda sobre a pesquisa da Uninassau, João Campos minimizou o resultado do levantamento e disse que o governo do Estado tem pesquisas que mostram resultados favoráveis, especialmente no interior do Estado. “Paulo Câmara está sereno”, frisou.
O levantamento de opinião da Uninassau, em dado momento, perguntou aos eleitores sobre quem foi, na opinião deles, o melhor e o pior governador do Estado.
Na pesquisa espontânea, Eduardo Campos é citado como melhor governador da história por 35,9% dos entrevistados.
Miguel Arraes, que fez um trágico terceiro governo, aparece em segundo lugar para 16,5%.
Jarbas Vasconcelos é listado em terceiro, por 10,3% dos entrevistados.
Nesta lista, Paulo Câmara (1,2%) aparece em quinto lugar, logo depois de Roberto Magalhães (1,9%).
O governador socialista lidera a lista, para 42,3% dos entrevistados, quando a pergunta é sobre quem seria o pior governador da história do Estado.
Na ordem, surgem Jarbas Vasconcelos (5,3%), Eduardo Campos (3%) e Roberto Magalhães (1%)
Maioria não admira ninguém
O levantamento permite especular que, em tempos de operação Lava Jato, há uma elevada antipatia com os políticos de um modo geral.
A tendência pode ser verificada a partir da indagação de quem seria o político de Pernambuco que o eleitor mais admira.
Mais da metade dos entrevistados (54,8%) respondeu que não admira nenhum político.
O melhor colocado neste ranking é o ex-presidente Lula, citado por 8,6% dos entrevistados, mesmo envolvido em processos e mais processos na Lava Jato.
Pela ordem, aparecem ainda Eduardo Campos (5%), Jarbas (3,8%), Arraes (1,6%), Mendonça Filho (1%) e João Paulo (1%).
