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Disposto a entrar pela ‘porta da frente’ no Congresso, Guilherme diz o que tem de fazer: “Ouvir e caminhar”

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O tucano disse com todas as letras que o lugar dele “não é em Petrolina nem no Recife, mas em Brasília

Por  Antonio Miranda – Blog do Britto / Foto: reprodução

Guilherme Coelho (PSDB) já tem um objetivo definido para 2018: quer entrar pela ‘porta da frente’ na Câmara dos Deputados. Cogitado para uma eventual disputa por uma cadeira na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), ele praticamente descartou esse projeto. Prova disso foi a visita a Petrolina, na última quinta (30/11), do ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, o qual anunciou investimentos milionários para o Pontal, em cerimônia num hotel da cidade. No discurso, o tucano disse com todas as letras que o lugar dele “não é em Petrolina nem no Recife, mas em Brasília”. Voltou a repetir a declaração em sua confraternização anual com a imprensa, na noite de quinta.

O suplente de federal aumentou ainda mais essa convicção justamente por um sonho que seu pai, Osvaldo Coelho (falecido em 2015), não viu frutificar: o funcionamento do Pontal. Em sua passagem como parlamentar na Câmara, este ano, após a ida do seu companheiro de partido, Bruno Araújo, para o Ministério das Cidades, Guilherme empolgou-se ainda mais com a possibilidade de tocar adiante o legado de Osvaldo em prol da irrigação na região.

Com uma previsão de 100 mil votos para se eleger no ano que vem, o tucano contou, numa breve coletiva de imprensa, que vem fazendo o que sempre fez para atingir essa meta. “Venho de uma escola muito boa, que é a escola do meu pai. Desde muito cedo aprendi a ouvir e a caminhar. É isso que estou fazendo”, ponderou.

Ele disse que o período que passou na capital federal “foi de aprendizado”, sobretudo por ter fortalecido ainda mais sua luta pelos pequenos agricultores. Uma de suas atuações enquanto parlamentar foi a defesa da renegociação de dívidas dos produtores rurais. “Isso beneficiou 80,90 mil agricultores em Pernambuco. É isso que me revitaliza e me dá vontade de vencer”, afirmou.

Dificuldades

Guilherme mostrou-se realista quanto a dificuldades que enfrentará na campanha de volta à Câmara, mas vê esse fato com naturalidade. Ele lembrou que em sua primeira eleição para prefeito (em 1988), contra Diniz Cavalcante, tinha apenas 2% das intenções de voto. Depois, em 1996, venceu novamente Diniz numa disputa dificílima, sendo eleito pela segunda vez. Já nessa última, em 2014, considera que foi “a mão de Deus e de Osvaldo que o fez chegar ao Congresso”, já que ficou na suplência. Mas se diz pronto para, de novo, arregaçar as mangas e ir em busca do mandato de deputado federal.

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