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Carlos Bolsonaro tem sigilos fiscal e bancário quebrados

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Foto: reprodução

Justiça do Rio de Janeiro determinou as quebras por suspeitas de “rachadinhas” em seu gabinete na Câmara Municipal da capital

A Justiça do Rio de Janeiro autorizou a quebra do sigilo bancário e fiscal do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) em meio à investigação de desvio de recursos públicos em seu gabinete na Câmara Municipal do Rio.

O pedido do Ministério Público, revelado pela Globonews, mirou o filho de Jair Bolsonaro bem como outras 26 pessoas, incluindo a ex-mulher do presidente, a advogada Ana Cristina Siqueira Valle.

A suspeita contra Carlos é a prática de “rachadinha”, num esquema semelhante ao atribuído ao irmão, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ).

Em nota, a defesa do vereador afirmou que ele “permanece à disposição para prestar qualquer tipo de esclarecimento”.

A investigação foi aberta depois de notícias sobre funcionários lotados no gabinete de Carlos que aparentemente não prestavam serviço para o vereador.

Em abril, o jornal Folha de S.Paulo descobriu que Carlos empregou até janeiro uma idosa que mora em Magé, município a 50 km do centro do Rio. Nadir Barbosa Goes, 70, negou à reportagem que tenha trabalhado para o vereador. Ela recebia, como oficial de gabinete, uma remuneração de R$ 4.271 mensais.

Nadir é irmã do militar Edir Barbosa Goes, 71, atual assessor do filho do presidente. A mulher dele, Neula de Carvalho Goes, 66, também foi exonerada pelo vereador.

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