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Brasil abre 35,9 mil vagas formais no mês de julho

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A notícia é melhor ainda para o Polo Gesseiro do Araripe; a construção civil voltou a abrir vagas após longo período em decadência. Emprego formal sobe pelo 4º mês seguido.

G1 / Foto: reprodução

Brasil gerou 35.900 vagas formais de emprego em julho deste ano, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta quarta-feira (9).

No mês passado, foram registradas 1.167.770 contratações e 1.131.870 demissões de trabalhadores com carteira assinada.

Esse foi o quarto mês consecutivo com criação de vagas com carteira assinada e a primeira vez, desde 2014, em que as contratações superaram as demissões no mês de julho. Foi o melhor mês de julho em quatro anos.

No mesmo mês de 2015 e do ano passado, respectivamente, foram fechadas 157.905 e 94.724 vagas de trabalho. Em julho de 2014, por sua vez, foram abertas 11.796 vagas de empregos com carteira assinada.

Parcial do ano

No acumulado de janeiro a julho deste ano, ainda de acordo com o governo, foram gerados 103.258 empregos com carteira assinada. No mesmo período do ano passado, o governo informou que foram demitidos 623.520 trabalhadores.

O Ministério do Trabalho não divulgou a série histórica para o resultado dos empregos formais no mesmo período dos anos anteriores.

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, disse acreditar que, entre agosto e novembro, o país voltará a registrar a criação de empregos formais.

“Teremos números bem melhores em agosto. A construção, que estávamos há 33 meses com números negativos, registrou números positivos [abertura de vagas]”, declarou ele (veja mais abaixo neste texto).

Nogueira disse que a geração de empregos formais em julho deste ano mostra que o país está no “rumo certo” e que o governo “está tomando as medidas necessárias para colocar novamente o Brasil no rumo do crescimento econômico e da recuperação do emprego.”

Setores

Em julho deste ano, de acordo com o Ministério do Trabalho, cinco setores da economia admitiram mais do que demitiram. O setor que mais contratou foi a indústria de transformação, com 12.594 vagas abertas.

Neste período, o comércio registrou a abertura de 10.156 empregos com carteira assinada. O setor de serviços contratou 7.714 trabalhadores formais. Já a agropecuária registrou a contratração de 7.055 pessoas.

Por outro lado, os chamados “serviços de utilidade pública” ainda registraram resultado negativo, com a demissão de 1.125 trabalhadores com carteira em julho deste ano.

A construção civil, por sua vez, abriu 724 vagas formais no período, enquanto a indústria extrativa mineral demitiu 224 empregados.

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