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Airton Laje e Mário Reis debatem sobre a crise econômica nos estados e municípios na Arari FM

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altA situação financeira dos municípios se complica, quer por problemas de gestão, quer pela baixa arrecadação combinada à elevada folha de pagamento.

Por Roberto Gonçalves / Foto: reprodução

Nesta quinta-feira (23), o crise econômica que assola os estados e municípios, foi tema de um debate na rádio Arari FM. O consultor político Aiton Lage e o secretário de Desenvolvimento Econômico de Araripina, Mários Reis, falaram sobre o assunto no programa Araripina Urgente que é apresentado pelo radilalista Roberto Gonçalves.

À medida que a crise política engole a economia, a situação financeira dos municípios se complica, quer por problemas de gestão, quer pela baixa arrecadação combinada à elevada folha de pagamento. Em Pernambuco não é diferente. Dos 184 municípios, 126 estão com mais de 54% das receitas comprometidas com a folha de pagamentos.

altEstudo do Tribunal de Contas do Estado (TCE), referente ao segundo semestre do ano passado, aponta que 68% das cidades extrapolaram o limite máximo de gastos com pessoal.

Presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota, que também é prefeito de Afogados da Ingazeira, criticou a legislação conflitante e comentou a dificuldade que as cidades vêm enfrentando para equilibrar as finanças. Ele se queixa da Lei de Responsabilidade Fiscal, que teria sido criada em tempos de “prosperidade”.

Com relação aos estados, 14 governadores do Norte e Nordeste avisaram ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que entrarão em estado de calamidade pública em até duas semanas caso o governo não apresente uma solução em separado para a crise financeira desses locais. Eles deixaram claro ainda que possuem uma bancada grande no Congresso Nacional e que estão dispostos a pressionar pela causa em votações importantes.

Nessa quarta-feira (22), governadores e representantes de 24 estados, mais o Distrito Federal, se reuniram com Temer no Palácio do Planalto para discutir o acordo e demais propostas para solucionar a crise financeira das unidades da federação.

O montante, segundo os governadores, é de cerca de R$ 5,2 bilhões, dos R$ 46,8 bilhões obtidos com a repatriação. De acordo com Colombo, o acordo fechado prevê que os estados retirem as ações reivindicando o repasse que tramitam no STF.

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