Tese defendida pelo ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, não prosperou
Coluna Fogo Cruzado / Inaldo Sampaio – 3 de junho
Encerra-se hoje (3/6), em Brasília, o 6º congresso nacional do PT, maior partido de esquerda da América Latina como costumem frisar os seus militantes. O partido tomou nos dois primeiros dias do evento pelo menos duas decisões importantes. Primeira, não participar de eleição indireta para a eventual escolha do substituto de Michel Temer. Segunda, lançar o ex-presidente Lula como candidato do partido à Presidência da República em 2018.
Teses como “refundação” defendida pelo ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, ou pedido de desculpas à nação pelo envolvimento do partido no mensalão ou no petrolão não prosperaram. Assim, o partido sairá deste congresso exatamente como chegou: idolatrado por sua militância, para quem não se fez nada de errado, e odiado por setores influentes da classe média. Quanto ao substituto de Rui Falcão, seja Gleisi Hoffmann ou Lindberg Farias, não mudará exatamente nada.