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Paulo Câmara vem ver e ouvir de perto o que deve fazer para aproximar o Sertão do Cais

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Do Blog Meu Araripe

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), que ganhou a eleição em todas as regiões do Estado, exceto o Araripe, começa seu governo participativo exatamente como começou sua campanha. O socialista mergulhou em nossa região ainda acompanhado de Eduardo Campos na largada de sua campanha ainda desacreditada pela maioria, e  várias vezes voltou, inclusive já órfão do seu ‘criador político’, e também mito, para diminuir a dianteira nas urnas que o Bolsa Família conferia a seu principal adversário, o agora ministro de Dilma, Armando Monteiro (PTB).
Paulo Câmara volta ao Araripe, mais exatamente a Araripina, antes de concluir três meses de seu mandato. O palco será a Escola Técnica Estadual construída por Eduardo Campos, onde memorável discurso do saudoso governador marcou o ato inaugural. A data é 13 de março, sexta-feira. Vem ouvir os setores produtivos, sociais e políticos da região conhecida nacionalmente como Polo Gesseiro, através do Programa “Todos por Pernambuco’, uma espécie de programa participativo que derivou do “Governo nos Municípios” implantado por Jarbas Vasconcelos (PMDB).

Paulo Câmara não venceu a eleição no Araripe. Na verdade, ele não perdeu para seu adversário, e sim para um programa chamado Bolsa Família. Este, por sua vez, teve mais força eleitoral que as estradas asfaltadas pelo governo Eduardo Campos, e também suplantou as escolas integrais e técnicas criadas pelo neto de Arraes. Ou seja: O Araripe foi imediatista desta vez e acionou  mais a barriga que o cérebro para decidir o futuro nas urnas.
Como político moderno, Paulo Câmara não guardou mágoa nem culpou aliados pela derrota. As pesquisas indicavam as razões. Ele agora vem atrás de mudar a realidade local, primeiro ouvindo, e depois operando, para tentar inverter a lógica e o mapa do desenvolvimento estadual. Câmara inicia ouvindo justamente por onde perdeu. É indicativo de que vai começar suas obras de impacto justamente por aqui, visando diminuir as desigualdades regionais, e desta forma, aproximar o Sertão do Cais, como pregava Miguel Arraes.

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