O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, disse, durante coletiva no Forte dos Andradas, no Guaruja (SP), onde passa o Carnaval, ter falado com o presidente russo, Vladimir Putin, e ter destacado que o Brasil adotará uma postura neutra no conflito. As informações são do G1 e de O Antagonista.
A assessoria do Ministério das Relações Exteriores disse que não houve conversas neste domingo entre os dois líderes, mas que a posição de neutralidade foi reiterada durante as conversas entre os dois líderes, em meados de fevereiro, em Moscou.
O Antagonista informou que o presidente foi questionado se continuaria com discurso de neutralidade, mesmo diante do avanço de tropas russas nas principais cidades do país e dos relatos de mortes de civis. Bolsonaro respondeu que “grande parte da população da Ucrânia fala russo. São países praticamente irmãos. Um massacre de civis há muito tempo se ouve falar. Não é tática de nenhum mundo fazer isso.”
Bolsonaro afirmou que a questão do fertilizante, na qual a Rússia é um dos líderes mundiais na produção é “sagrada”. “Nossa posição tem que ser de bastante cautela para não trazermos problemas para o nosso país.”
A morte de dois professores na Barragem do Ipojuca repercute em Arcoverde este fim de semana. Maria Helena Diniz e Anderson Magalhães nadavam no local quando se afogaram.
Relatos do Grupo de Socorristas Voluntários de Arcoverde indica que populares conseguiram tirar a professora da área.
Duas enfermeiras que estavam no local iniciaram técnicas de reanimação, mas ela não deixou o estado de parada cardiorrespiratória.
O local é conhecido por correntes que não favorecem a prática de mergulho no local. Não há placas indicando a proibição.
Esta manhã, o corpo de Anderson Magalhães foi encontrado. Ao que tudo indica, ele, que era também personal trainner, tentou salvar a colega que se afogava. Outro problema evidenciado com a tragédia é que não há mergulhadores dos Bombeiros no Moxotó ou Pajeú. O profissional só existe em Petrolina.
Maria Helena residia na Barbosa Lima e Anderson no São Cristóvão. Ambos lecionavam na Escola Freire Filho, localizada no bairro do São Geraldo.
O prefeito Welligton Maciel lamentou o falecimento nas redes sociais.
“Recebi com enorme tristeza neste sábado, 26 de fevereiro, a notícia envolvendo as mortes dos nossos professores municipais Anderson Magalhães e Elena Diniz. Ambos lecionavam na Escola Freire Filho, localizada no bairro do São Geraldo.
Expresso os meus sinceros sentimentos e solidariedade aos familiares e amigos, em um momento de grandes perdas para todos do nosso município”. (Blog do Nill Junior)
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, confirmou um encontro para tratativas com a Rússia sobre a atual situação no país, que enfrenta ataques russos desde a última quinta-feira (24). As informações são da CNN Brasil.
Segundo o vice-ministro do Interior da Ucrânia, Evgeny Yenin, as conversas entre as delegações ocorrerão na manhã desta segunda-feira (28), no horário local. O gabinete de Zelensky informou que o presidente de Belarus, Aleksander Lukashenko, telefonou neste domingo a Zelensky.
O encontro será na fronteira entre os dois países, nas proximidades do rio Pripyat. “Os políticos concordaram que a delegação ucraniana se reunirá com a delegação russa sem pré-condições na fronteira da Ucrânia com Belarus, perto do rio Pripyat”, disse seu gabinete.
Segundo a Ucrânia, Lukashenko garantiu que os militares permanecerão em solo, sem atividades, durante a viagem da delegação, no momento da reunião e durante o retorno. “Aleksander Lukashenko assumiu a responsabilidade de garantir que todos os aviões, helicópteros e mísseis estacionados no território bielorrusso permaneçam no solo durante a viagem, reunião e retorno da delegação ucraniana”, diz o gabinete.
Mais cedo, a Ucrânia recusou um convite para negociações com a Rússia em Belarus, mas afirmou que estava aberta ao diálogo.
Veja como se defender dos comunicadores e dos meios de comunicação; a chave é ficar na posição fundamental da lógica: se uma coisa não faz sentido, não vai fazer mais tarde, portanto, deixe de lado
Por J.R. Guzzo
É uma pena, mas a vida tem dessas coisas. Um dos serviços mais úteis que a mídia brasileira poderia oferecer ao público, infelizmente, não está disponível no momento, nem vai estar no futuro, próximo ou remoto. Seria um manual, tipo “como usar este produto”, com o seguinte título: “Guia Geral Para Você Perder o Mínimo Possível do Seu Tempo Lendo, Vendo ou Ouvindo Isto Aqui”. Em tese, já que o cidadão está pagando para ter acesso ao “conteúdo” – é assim que se fala hoje – dos veículos de comunicação, o que lhe entregam deveria servir para alguma coisa. Mas aí é que está: umas vezes serve, outras vezes não serve. Quando não serve, o leitor-ouvinte-telespectador não apenas está jogando tempo no lixo. Está sendo ativamente mal-informado – ou seja, fica sabendo menos do que sabia antes. É injusto, mas o que se vai fazer? Uma sugestão: a seguir um roteiro nos parágrafos seguintes, com algumas ideias que talvez ajudem o público pagante a desperdiçar menos energia, neurônios e espaço de armazenagem mental com a quantidade de bobagens que a mídia lhe soca em cima sem parar. Não adianta, é claro, para fornecer a informação que não está sendo dada. Essa vem ou não vem, muito simplesmente, e, se não vem, não há o que fazer: você está pagando sem receber pelo que pagou, e pronto. A tentativa sincera do manual que se segue, em todo o caso, é ajudar a limitar o seu prejuízo. Sempre é alguma coisa. VAMOS LÁ:
Vá para o mais longe possível, e de preferência não volte mais para perto, de tudo o que lhe oferecerem como informação, análise ou comentário de entendidos em “assuntos internacionais”. Tanto faz se vem de um jornalista ou de um “perito” ouvido pelas redações – dá na mesma, em matéria de inutilidade, porque nem um nem outro sabem do que estão falando em praticamente 100% dos casos, e todos só pensam em passar adiante como realidade o que têm dentro das cabeças como desejo.
Nada mais fácil para entender isso na prática do que o atual noticiário sobre a crise entre Rússia e Ucrânia. Os jornalistas-comentaristas-analistas internacionais decidiram, desde o primeiro minuto, que a Rússia ia invadir a Ucrânia com tropas, tanques e bomba atômica. Decidiram, também, que o bandido indiscutível da história era o presidente Vladimir Putin – nomeado pela mídia, depois de Donald Trump e junto com Jair Bolsonaro, o pior governante que há hoje no mundo, disparado, ainda por cima quando recebe uma visita ao vivo do próprio presidente brasileiro. Mas a Rússia demorou muito para atacar, e a mídia ficou inconformada com isso. Insistia, diariamente, que ia ter guerra, sim senhor – tinha de ter guerra, de qualquer jeito, pois esse era o script que desenharam, e o script precisava ser cumprido até o fim. Quando os ataques finalmente foram feitos, a impressão que ficou foi a seguinte: “Mas essa guerra já não tinha acontecido?”. Ou: “Por que demorou tanto?”.
A crise entre Rússia e Ucrânia é um clássico do jornalismo de torcida que se pratica hoje por aqui. No caso, a arquibancada está torcendo contra a Rússia. Por que será? Uma pista: Putin teve a má ideia de dizer que a Amazônia pertence ao Brasil, e não pode ser “internacionalizada”. Os jornalistas brasileiros ficam revoltados com esse tipo de coisa – eles são contra a manutenção da Amazônia sob a soberania do Brasil. Acham que o certo, para “salvar o planeta”, é entregar a área a um condomínio de ONGs de “esquerda”, burocratas das Nações Unidas e o presidente Macron. Aí não tem jeito. Saída possível: quando Bolsonaro, “Floresta Amazônica”, etc. etc. etc. entram no noticiário internacional, com ou sem Putin, mude de página ou de programa, pois não há a menor possibilidade de qualquer análise com pé e cabeça. O cidadão aplica melhor o seu tempo assistindo um desenho animado da “Peppa Pig”.
Todas as vezes que você encontrar a expressão “agência de verificação”, ou qualquer outra manifestação de atividade da “Polícia Nacional de Repressão às Fake News“, tome a direção exatamente contrária. “Notícia falsa”, em quase todos os casos, é notícia que a mídia não quer que você leia, veja ou escute – notícia, comentário, opinião, nada. É uma das preocupações centrais do jornalista brasileiro de hoje: o que não deve ser noticiado. É também uma ferramenta para censurar a livre circulação de fatos e de ideias nos meios de comunicação. Talvez nada ilustre tão bem essa nova realidade quanto a última moda na área: o desmentido da piada. É o que acaba de acontecer com essa mesma história da viagem de Bolsonaro à Rússia. Disseram, nas redes sociais, que foi só ele ir para lá e a crise sossegou. Era uma brincadeira. As agências, acredite se quiser, saíram correndo para explicar, com a maior seriedade deste mundo, que era fake news – a “direita”, disseram severamente as agências, quis deixar Bolsonaro bonito na foto com uma “narrativa falsa”.
Prepare-se, portanto. A qualquer hora dessas você pode topar com algo assim em algum jornal, programa de tevê etc.: “A Agência de Checagem XPTO verificou que é falsa a narrativa de que o papagaio disse ao padre isso, mais aquilo, e mais isso e mais aquilo. Especialistas ouvidos por esta agência confirmam que o papagaio, na sua condição de animal da ordem dos psitaciformes, não tem condições fisiológicas para realmente se comunicar com seres humanos em idiomas conhecidos. Por outro lado, a CNBB desmentiu que qualquer dos seus padres tenha tido contato com esse ou outro papagaio.” Os jornalistas não estão percebendo o tamanho da alucinação em que se meteram com as suas agências de caça às fake news. Mas o público não tem nenhuma obrigação de entrar nessa neura. É só ir para o outro lado.
Não acredite em nada que lhe for apresentado na mídia como sendo alguma declaração de “especialistas”. Não existe, quase nunca, especialista nenhum. O “especialista”, assim sem nome, entre aspas, é frequentemente inventado pelos jornalistas para dizer o que querem, e fingir que estão sendo técnicos, precisos, imparciais etc. Eles assumem várias formas. “Cientistas”, “pesquisadores”, “peritos”, “estudiosos da área”, “profissionais”; um dos mais usados é “o mercado”, quando os comunicadores querem comunicar ao público os seus desejos em matéria de economia. Resultado: você acha que o jornalista se deu ao trabalho de fazer perguntas a pessoas que entendem do assunto do qual ele está falando, para deixá-lo melhor informado. Mas é mentira – é só ele mesmo, o jornalista, quem inventa essa “fonte” para dar o seu recado com uma cara mais profissional.
Pode até ser que o especialista realmente exista, mas dá na mesma – é em geral um professor da USP ou coisa parecida, ou nem isso, que pensa exatamente igual ao jornalista. Ou é um amigo, ou um outro jornalista, ou são sempre as mesmas figuras; já se viu de tudo por aí. O que importa é o seguinte: inexistentes ou existentes, os “especialistas” não servem para fornecer informações. Servem apenas para dar suporte ao militante dos meios de comunicação em sua missão de “agir” sobre o ambiente político – e não de informar alguém sobre coisa nenhuma.
Note, no noticiário econômico, que certas coisas só sobem e outras só descem, sempre, em qualquer circunstância. Deveriam variar, porque os fatos variam, mas não: na mídia essas coisas não mudam nunca. A inflação só sobe. O crescimento econômico só desce. O desemprego só sobe. As exportações só descem. Os juros só sobem. As vendas só descem. A pobreza só sobe. A renda só desce. O “pessimismo do mercado” só sobe. O “otimismo do mercado” só desce. E por aí vamos. É óbvio que isso não pode estar certo durante 100% do tempo. Os fatos mudam, e as notícias teriam de mudar; mas não mudam. Então está errado.
Não é nenhum mistério da tumba do faraó saber por que a economia é descrita dessa maneira. É que a mídia não publica, ou dá tão escondido que muitas vezes não se encontra a notícia, quando a inflação, o desemprego, os juros, a pobreza e o pessimismo caem; faz exatamente a mesma coisa quando o crescimento, o emprego, as exportações, as vendas, a renda e o otimismo sobem. Aí fica mesmo difícil. O Brasil, seja lá o que estiver acontecendo na economia, está sempre em crise terminal nas primeiras páginas e no horário nobre. Não importam os números reais, nem o que o cidadão vê a sua volta – “o país” está no fundo do poço todo santo dia. A vida seria simplesmente impossível, na prática, se o noticiário econômico estivesse correto. Como a vida continua, apesar dos jornalistas, é melhor segurar a ansiedade. O mundo, positivamente, não está acabando.
Nunca dê atenção a qualquer calamidade provocada, segundo anuncia a mídia, pela aplicação de “agrotóxicos” na agricultura e na pecuária brasileira. O Brasil não aplica “agrotóxicos”; como um dos dois ou três maiores produtores agrícolas do mundo, aplica defensivos contra pragas, pois se não fizesse isso não haveria colheita nenhuma. Mas e daí? O tema foi transformado em artigo de fé indiscutível, como as convicções católicas sobre o sacramento da eucaristia – não adianta querer provar ao papa, digamos, que as coisas não são assim do ponto de vista “fático”, como diria um despacho do ministro Alexandre de Moraes. É fé pura: nove ente dez jornalistas brasileiros se convenceram, para o resto da vida, que a comida produzida no Brasil está “envenenada”, e não há possibilidade de discutirem mais o assunto. É um disparate absoluto, claro: se os alimentos brasileiros estivessem mesmo com veneno, as pessoas estariam morrendo em massa do café da manhã até a janta, todos os dias – ou então os hospitais estariam com filas que fariam a Covid parecer uma brincadeira. Ninguém morreu até hoje no Brasil, nem foi para a UTI, por chupar uma laranja, mas não adianta nada: a mídia continua tendo certeza de que os “agrotóxicos” estão acabando com a gente.
A sugestão, nessa história – e essa história é jogada o tempo todo em cima do público – é fazer a mesma coisa que você faria se lesse, por exemplo, o seguinte: “Um homem de oito metros de altura fez isso ou aquilo” etc. etc. Fica fácil: não pode existir o homem de oito metros de altura, nem o triângulo de quatro lados, nem o atleta que corre a maratona em cinco minutos. Quando aparece algo assim, então, é só dizer: “Isso aqui está errado; alguém se enganou”. Resolvido, não é? Ninguém precisa ficar tenso. É a mesma coisa com os “agrotóxicos” – esqueça o assunto, pois o “veneno na comida” é o homem de oito metros das redações brasileiras.
Não dá, é claro, para expor uma por uma todas as possíveis cretinices que a imprensa fornece diariamente ao público; o espaço físico, em publicações digitais, não tem limites, mas a paciência do leitor tem. É preciso, por via de consequência, ir parando em algum lugar, e aqui é um lugar tão bom quanto qualquer outro. Os exemplos apresentados acima, em todo caso, já dão uma ideia de como se defender um pouco mais dos comunicadores e dos meios de comunicação deste país. A chave é ficar na posição fundamental da lógica: se isso aqui não está fazendo sentido, e não está fazendo sentido agora, não vai fazer mais tarde. Deixe de lado, portanto, e vá adiante.
O guia serve para uma série surpreendente de assuntos. Trate igual aos “agrotóxicos” os incêndios que estão destruindo as últimas árvores da Floresta Amazônica. Não se preocupe em saber se os desabamentos fatais de Petrópolis são causados pelas plantações de soja em Mato Grosso, que segundo a imprensa, “estão alterando o clima”; as casas caíram porque foram construídas em lugares onde não poderia ter sido feita nenhuma construção. Não dê atenção aos diversos “boicotes” econômicos que as grandes empresas multinacionais estão fazendo ou vão fazer contra o Brasil, por motivos ambientais ou porque o Brasil tem um governo de direita – o agronegócio bate recordes todos os anos, o saldo de exportações brasileiro foi de US$ 60 bilhões em 2021 e quase todas as 500 maiores companhias do mundo mantém operações no Brasil. Não perca o seu tempo tentando descobrir se o “PMDB” vai romper com o governo, ou porque Gilberto Kassab ainda não se definiu a respeito do seu futuro. Vai pondo. O jornalista, em geral, não está do mesmo lado que você, nem quer as mesmas coisas. Pense sempre nisso e a vida fica mais fácil.
Levantamento feito pela Secretaria de Saúde do Estado apontou Araripina como o município que mais vacinou crianças de até 12 anos de idade em Pernambuco.
“Estamos fazendo nossa parte! Vacinar nossos filhos contra covid protege as crianças e toda família. Com 67% das crianças vacinadas com primeira dose, Araripina está em primeiro lugar em vacinação infantil em todo estado de Pernambuco”, disse a secretária Municipal de Saúde, Roberta Falcão.
O drama dos jogadores do Zorya, que tentam deixar a zona de guerra na Ucrânia, não acabou. Guilherme Smith, Cristian Fagundes, Juninho, a esposa dele, Vitória Magalhães, e o filho Benjamim, de quatro anos, caminharam quase 10 horas a pé entre Lviv, no oeste do Ucrânia, e a fronteira. No entanto, eles não conseguiram passar para o território polonês.
Eles chegaram próximos à divisa entre os dois países às 2h20 no horário local (22h20 no horário de Brasília), mas não conseguiram permissão para atravessar. Vitória Magalhães publicou um vídeo nas redes sociais. Em desespero e com o filho de quatro anos adormecido no colo, ela disse que o grupo foi barrado na fronteira.
— A gente chegou até a última cidade para passar na fronteira, não conseguimos, tem militar em todo lado. Os meninos tentaram avisar que eram brasileiros, eles (militares) empurraram. Eu tentei também, eles (militares) empurraram. Não deixam a gente passar. “
A gente está em um posto, a gente não tem coberta, o Benjamim (filho) tá dormindo, a gente não tem como voltar para trás, não tem como ir para frente. A gente não sabe o que fazer (choro)”
Também através das redes sociais, o marido de Vitória, Juninho falou sobre a situação do grupo. Com a temperatura próxima a 0ºC, ele falou sobre a preocupação com o filho e que o cenário é desolador, em meio a várias pessoas barradas na fronteira.
“A situação é realmente desesperadora. Chegamos aqui na fronteira, ninguém nos ajuda. Está muito frio. Tudo que a gente tinha a gente procurou agasalhar o Benjamim. A gente está aqui, se tremendo, a gente não tem o que fazer mesmo. A gente quer só sair daqui”.
Após longa viagem de trem, entre Zaporizhia, cidade que fica no leste do país, onde a concentração de separatistas russos é grande, e Lviv, maior município do oeste ucraniano, os brasileiros conseguiram um carro para cruzarem a fronteira com a Polônia. No entanto, como a fila de veículos era grande, o grupo resolveu ir a pé e andou cerca de 40km para chegarem perto da divisa.
Durante o caminho, brasileiros que vivem na Polônia orientaram o grupo e ofereceram ajuda, tanto para acolhimento, quanto para buscá-los de carro na fronteira ou em território ucraniano. Os contatos foram feitos por aplicativo de mensagens e redes sociais. Um comboio de carros tentou deixar a Polônia para buscá-los por volta das 20h no horário local (16h de Brasília), mas foi impedido por militares. Fonte: GE
Pré-candidato confirmado para a disputa pelo Governo de Pernambuco, Danilo Cabral (PSB) contará com a experiência do deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) nessa campanha que se aproxima. Decano da Câmara, o parlamentar foi escolhido para coordenar no Sertão do Estado a campanha de Danilo. O convite foi feito nesta semana pelo governador Paulo Câmara.
Gonzaga já colocou o pé na estrada para mobilizar toda a militância no Interior, ampliar espaços e conseguir chegar a todos os lugares por meio dos apoiadores. “Essas visitas serão para fazer o levantamento do que precisa de estrutura e, com isso, fazer uma campanha organizada. Além disso, vamos escutar as demandas dos nossos apoiadores e alinhar nossas ações em cada região. Energia e, modéstia parte, experiência eu tenho. Acredito que será um trabalho para defender não apenas o nome de Danilo Cabral, mas a continuidade do desenvolvimento de Pernambuco”, avaliou.
O socialista sertanejo já esteve com vários políticos e lideranças. Em Negras, distrito de Itaíba, se reuniu com o vereador Jorge do Cachorro Quente, que, mesmo sendo do PTB, declarou apoio à pré-candidatura de Danilo Cabral; Em Manari, foi recebido pelo vereador Eraldo e por Manoel Contador; Já em Inajá, foi recepcionado com um almoço organizado por Neném Turismo, Mário Campos e amigos da localidade. Em Ibimirim, Gonzaga ainda se reuniu com a ex-vice-prefeita Fátima de Gilson, com o prefeito Welliton Siqueira, com o vereador Nelsi das Motos, dentre outras lideranças, e todos confirmaram apoio à pré-candidatura de Danilo. Por fim, passou em Triunfo para se encontrar com o vereador Nego Rico.
No sábado (26), o deputado esteve com o prefeito Anchieta Patriota, em Carnaíba, tratando de ações para o município. Depois realizou algumas visitas em Afogados da Ingazeira e Iguaracy. Já em Sertânia se encontrou com o prefeito Ângelo Ferreira e com os vereadores da base. Gonzaga também esteve com o prefeito de Arcoverde, Wellington da LW. “Foi um final de semana bastante intenso, fortalecendo nossas bases e buscando apoio para o nosso candidato ao Governo de Pernambuco”, comentou.
Sair do Recife rumo a João Pessoa pela BR-101 é um exercício de paciência e esgotamento, de grande estresse. Da capital pernambucana até a paraibana, a distância é de pouco mais 100 km. Daria para fazer em menos de uma hora e meia se em Abreu e Lima não ocorresse a etapa travamento. Uma travada que me deixou uma hora andando a 20 km.
Um horror! Isso não é novidade. Vem de muito tempo, tudo porque o Governo do PSB não cuida de fazer obras estruturadoras, que possam abrir alternativas de escape. Na saída de João Pessoa para Recife não existe engarrafamento algum, graças ao planejamento, que envolve viadutos e estrada de qualidade.
Em meio ao horror da guerra no Leste Europeu, que inevitavelmente se tornou protagonista do noticiário, uma excelente notícia para o país acabou sendo ofuscada. No intervalo de apenas um ano, os homicídios caíram 7% em relação ao ano passado, segundo dados coletados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, com base em números oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal. O montante ainda é bastante alto para uma democracia, com 41,1 mil mortes violentas intencionais, mas não se pode deixar de celebrar um fato: trata-se do menor número desde 2007, quando esse tipo de medição passou a ser feita.
A redução indica retomada de uma tendência de queda nas estatísticas de morte violenta que vem sendo registrada desde 2018, a qual interrompida por um crescimento de 5% em 2020, ano de início da pandemia, com fortes abalos na organização social do país.
É fato que o Sistema Único de Segurança Pública, criado em junho de 2018, tem permitido a progressiva consolidação do financiamento dos estados, entes federados mais importantes no combate ao crime, visto que detém o controle das polícias. Foram mais de $157,7 bilhões investidos em segurança pública nos dois anos anteriores à publicação. Ainda que mais dinheiro investido não signifique necessariamente redução da violência, o volume de gastos é um indicativo de deslocamento de prioridades.
Nesse sentido, é necessário ter um olho atento para os avanços em uma agenda importantíssima para o país: o combate ao crime organizado. No último dia 21, o Ministério da Justiça informou que recuperou cerca de R$ 1 bilhão de organizações criminosas. O montante inclui valores oriundos da apreensão de drogas, bens de luxo, armas e dinheiro em espécie. A ação foi possível por meio do investimento em tecnologia, com o Projeto Excel, que auxilia as forças de segurança estaduais no combate ao crime.
Nos últimos anos, as apreensões de drogas atingiram sucessivos recordes. O combate às facções criminosas têm não só provocado prejuízos consideráveis para essas organizações, como revelado detalhes de sua estrutura desconhecidos até então. Essas organizações são diretamente responsáveis por ondas de violência motivadas pelas disputas de território e pela própria hierarquia do crime, que impõe o terror, a intimidação e a morte como forma usual de resolução de conflitos. As evidências mostram que o esforço coletivo de diversos entes federados está contribuindo de fato para o enfraquecimento dessas organizações. A redução na frequência de grandes rebeliões em presídios brasileiros é uma delas. Convém lembrar que em 2017 o país atingiu a preocupante marca de 65 mil homicídios em todo o território. Não por acaso, naquele ano, uma série de rebeliões aterrorizava a opinião pública, sedimentando a sensação de insegurança e ineficiência do Estado, o que elevou a bandeira da segurança pública ao topo dos temas mais discutidos nas eleições de 2018.
Agora, é fundamental o desenvolvimento de pesquisas aprofundadas sobre o tema, tendo por objeto esses novos e promissores números, pois esse é o caminho para a leitura correta do está se passando no país. Os ventos parecem apontar numa direção de incremento civilizatório, mas entender o porquê é crucial para gestores e operadores de segurança pública consolidarem uma tendência duradoura de pacificação que, se bem administrada, pode durar décadas.
Forças russas entraram neste domingo (27) na segunda maior cidade da Ucrânia, Kharkiv, e iniciaram uma batalha nas suas ruas após uma noite de intensos combates. Em Kiev, a pressão continua com bombardeios, mas não há sinais de uma ofensiva total contra o centro da capital.
O quarto dia da campanha de Vladimir Putin contra a Ucrânia também registra uma movimentação diplomática, após o Ocidente ter elevado o grau de punição a Moscou ao anunciar o início da desconexão de alguns bancos russos do sistema internacional de transferências financeiras.
No fim da manhã (madrugada no Brasil), o Kremlin anunciou que uma delegação havia sido enviada para Gomel, cidade na Belarus a 40 km da fronteira ucraniana. “Estaremos prontos para começar negociações”, disse o porta-voz de Putin, Dmitri Peskov.
Por enquanto, o governo de Volodimir Zelenski rejeita a iniciativa, presumivelmente porque o que Moscou quer é uma rendição. Em um pronunciamento, o presidente disse que seria possível conversar em Belarus se os russos não tivessem usado a ditadura aliada como uma das bases para seu ataque -justamente contra Kiev, a menos de 200 km da fronteira sul belarussa.
O ucraniano teve um sábado de sucesso midiático no Ocidente, deixando seu passado de comediante e político inábil no poder para trás ao fazer discursos desafiadores em Kiev.
Peskov não elaborou acerca do que a delegação vai exigir. Quando falou sobre o assunto, na sexta (25), havia citado que a ideia era negociar “a neutralidade da Ucrânia”. Este é o ponto principal das demandas feitas ao Ocidente por seu chefe, enquanto juntava quase 200 mil soldados em torno do vizinho: evitar que Kiev adira à Otan (aliança militar ocidental) e, por tabela, à União Europeia.
Putin, por sua vez, apareceu rapidamente pela primeira vez em dois dias, em um pronunciamento televisivo sobre o Dia das Forças Especiais. “Eu presto especial tributo àqueles que estão desempenhando heroicamente seus deveres militares durante a operação especial para assistir as repúblicas populares do Donbass”, afirmou.
O eufemismo para a guerra virou obrigatório para a mídia russa, agora proibida em falar invasão ou agressão. Ele se refere ao “casus belli” arrumado por Putin para, nas suas palavras, desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia: o reconhecimento como países de duas áreas controladas por rebeldes pró-Rússia desde 2014 no Donbass (leste do país), que ato contínuo pediram ajuda militar a Moscou.
Ela veio, como os meses de preparação acabaram provando, na forma de uma invasão por diversos pontos da Ucrânia. Kiev está cercada por dois pontos, a noroeste e a nordeste, mas os russos não fizeram uma ação. “Eles podem estar sofrendo sim com a resistência ucraniana, mas essa abertura do canal de rendição parece contar outra história. Podem querer evitar um massacre de civis na capital, que acabaria com o que sobrou de imagem externa da Rússia, mas também para facilitar a instalação de um governo pró-Kremlin”, diz o cientista político Konstantin Frolov.
Aí entra a eventual queda de Kharkiv,. Já na noite de sábado houve movimento grande de blindados, tanques e obuseiros autotransportados pela fronteira na região de Belgorod, prenunciando um cerco e invasão. Um gasoduto na região foi explodido, mas não há ainda uma avaliação do impacto do ataque.
“Estamos resistindo ao inimigo”, disse a conta de Facebook da prefeitura local.
Se Kharkiv e seus 1,4 milhão de habitantes estiverem em mãos russas, isso pode facilitar o reforço das operações em Kiev, a oeste, e cortará uma linha importante entre as forças ucranianas que operam nas antigas fronteiras da chamada linha de contato, que a separava dos rebeldes do Donbass.
Ao mesmo tempo, os russos tomaram cidades nos arredores de Kherson, cidade cerca de 500 km ao sul de Kharkiv. Se a conquistarem, poderão “fechar” uma linha cruzando o país, espremendo forças ucranianas entre ela e o Donbass.
Nas áreas separatistas, os ucranianos mantém sua campanha de bombardeios. Nesta noite, atingiram outro depósito de combustível, na cidade de Rovenki. A TV russa também mostrou imagem de vários danos em áreas residenciais da localidade, embora não haja notícia de vítimas.
Faz parte da guerra de propaganda, claro, mas sofrimento civil, ainda que manipulável, é sofrimento. Do lado ucraniano, além do trauma dos dias sob fogo e um número ainda incerto, na casa das centenas, de mortos, há a questão dos refugiados. Segundo a ONU, já são 150 mil pessoas que saíram do país, a maioria para a Polônia.
Na capital, a madrugada foi de ataques em torno da cidade. Um grande depósito de petróleo de uma base aérea de Vasilkiv, a sudeste de Kiev, foi atingindo, pintando o céu noturno de laranja à distância.
“A noite foi brutal. Hoje, não há uma única coisa no país que os ocupantes não consideram um alvo aceitável. Eles lutam contra jardins de infância, prédios residenciais, até ambulâncias”, disse Zelenski, em um vídeo no Instagram.
Em Moscou, a acusação foi negada pelo porta-voz do Ministério da Defesa, general Igor Konachenkov. Ele diz que os ataques são apenas contra alvos militares “com armas de precisão, mísseis de cruzeiro, fazendo o melhor para proteger a vida de civis”.
Um toque de recolher está em vigor na capital, cuja defesa de áreas centrais parece entregue a milícias e civis, que receberam ao menos 18 mil fuzis, liberando militares para a linha de frente. O problema é que há descoordenação aparente, e há relatos de civis sendo baleados por outros, achando se tratar de russos. Na cidade de Dnipro, repórteres dinamarqueses foram baleados porque não falavam ucraniano ao serem abordados. (FOLHAPRESS)
O comerciante Julinho, da Loja Julinho Motopeças, foi assassinado a bala no inicio da tarde deste sábado (26), no bairro Nossa Senhora de Fátima, em Ouricuri, no Sertão pernambucano. Esse foi o segundo homicídio do ano na segunda maior cidade do Araripe.
De acordo com as informações do Blog do Cariri Filho, à vítima estava em um estabelecimento comercial, quando uma dupla em uma motocicleta chegou atirando. O comerciante nao resistiu aos ferimentos e morreu no local.
O prefeito de Araripina, Raimundo Pimentel, gravou um vídeo nessa sexta-feira (25), avisando que o dinheiro de todos os servidores do município já está nas contas. “Bem pessoal, hoje é sexta-feira de carnaval, esse ano não teremos folia, mas todos os servidores já estão com seus salários na conta. Terminamos ontem dia 24, o pagamento do mês de fevereiro, de todos os servidores da ativa”, frisou.
O gestor informou também que foi enviado essa semana para Câmara de Vereadores, o Projeto de Lei que concederá reajuste de 34% no piso salarial dos professores e 10% para os servidores comissionados, efetivos e também para os aposentados.
“Além dos 34% de reajuste no piso salarial dos professores, todos os servidores da inativos de Araripina, nossos aposentados e pensionistas, receberão 10% de reajuste e o PL já foi enviado para a Câmara. Esse é o nosso compromisso de fazer uma Araripina cada vez melhor”, disse.
Participaram do programa, o professor da UFRPE de Serra Talhada, e ex-Secretário de Agricultura de PE, Dr Geraldo Eugênio e o engenheiro civil e ex-presidente do CREA PE, Evandro Alencar
O jornalismo da Rádio Arari FM 90,3 trouxe na manhã deste sábado 26 de fevereiro, o 187º programa Debate Geral. Tendo como âncora o radialista / jornalista Roberto Gonçalves, o tema abordado foi “O Araripe e o Agronegócio Nacional”.
O aproveitamento do gesso usado na agricultura
O potencial agrícola da região
As dificuldades a serem superadas
Assista o programa na íntegra:
O programa Debate Geral vai ao ar todos os sábados pela Rádio Arari FM 90,3, sempre das 8h00 às 9h00, logo após o programa Nosso Encontro, que é apresentado pelo comunicador Eridan Bem. Vale a pena conferir.
O trabalhador autônomo Ewerton Lima, 36 anos, filho de um policial militar aposentado, foi assassinado a tiros na manhã deste sábado, 26, em Salgueiro. A informação foi confirmada à redação do Blog Alvinho pela Policia Civil, mas ainda não há maiores detalhes sobre o crime. O homicídio aconteceu na Rua Honorato Marinho, no bairro do Prado.
Ewerton, popular ‘Veveto’, era bastante conhecido na cidade e trabalhava por conta própria há muitos anos. Ele já teve diversos negócios, como loja de roupa, venda de CDs, serviços de informática e mais recentemente uma TV online, que transmitia programas através do Facebook.
O uso de câmeras visa proteger tanto os policiais militares como também os motoristas.
Policiais Militares vão utilizar câmeras durante abordagens nas blitzes da Lei Seca. As câmeras, ou bodycam, gravam imagens e sons que são transmitidos em tempo real para uma central de segurança, e o material fica salvo na nuvem para ser acessado remotamente, caso haja necessidade.
O uso de câmeras visa proteger tanto os policiais militares como também os motoristas. A expectativa é que o equipamento evite possíveis excessos praticados pelos agentes, e também esclarecer as falsas acusações que forem feitas contra eles.
A assessoria da Secretaria Estadual de Saúde (SES) afirmou que a licitação está em fase de conclusão, mas ainda não foi informado um prazo para que as câmeras começarem a ser usadas.
O Banco apresentou lucro líquido recorde de R$ 34,1 bilhões em 2021, volume 65% superior ao registrado em 2020
OBanco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) apresentou lucro líquido recorde de R$ 34,1 bilhões em 2021, volume 65% superior ao registrado em 2020, resultado fortemente marcado por ganhos com participações societárias (R$ 30,6 bilhões) e com a intermediação financeira (R$ 19,9 bilhões). O Banco fechou 2021 com 167 projetos em sua carteira, dos quais 19 já foram leiloados, o que totaliza investimentos previstos da ordem de R$ 383 bilhões – R$ 109 bilhões referentes aos projetos já leiloados. Os resultados foram apresentados nesta sexta-feira (25/02), pelo presidente Gustavo Montezano e por demais integrantes da diretoria do BNDES.
O resultado recorrente, que exclui operações de desinvestimento da carteira de renda variável e provisões para risco de crédito, entre outros, foi de R$ 15,8 bilhões em 2021. O indicador apresentou aumento de 96,9% quando comparado a 2020 (R$ 8,0 bilhões), refletindo a maior receita com dividendos/JCP e o acréscimo no produto da intermediação financeira, o que demonstra a consistência também da carteira de crédito do banco.
Sustentabilidade
Ao fim de 2021, 53,5% das operações de crédito do BNDES (considerando operações diretas e indiretas não automáticas) estavam ligados a projetos que apoiavam a economia verde e o desenvolvimento social. No ano, os desembolsos para iniciativas dessa natureza totalizaram R$ 7,8 bilhões e R$ 10,0 bilhões, respectivamente.
Cerca de 83% dos desembolsos (R$ 53,5 bilhões) do ano contribuíram para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, estabelecidos pela ONU, totalizando quase 180 mil operações. Ao todo foi viabilizada a geração de 1.730 MW de energia eólica – o suficiente para atender 3,3 milhões de residências – implementados 3.197 km de rede de distribuição de gás natural e construídas 2.142 cisternas em escolas públicas rurais, dentre outras entregas para a sociedade.
Fábrica de Projetos
O reconhecimento do BNDES pela Infralogic como o maior estruturador de PPPs, concessões e privatizações em infraestrutura do mundo entre seus pares, é resultado do trabalho implementado pela Fábrica de Projetos. Atualmente, a carteira conta com 148 projetos em estruturação e 19 projetos leiloados, totalizando investimentos previstos da ordem de R$ 383 bilhões. Ela vem ampliando a atração de capital privado para a viabilização de empreendimentos que teriam dificuldade de serem custeados somente por recursos públicos e faz parte da estratégia atual de atuar no desenvolvimento da economia nacional como um banco multiprodutos.
Resultado financeiro trimestral
No último trimestre de 2021, o BNDES registrou lucro líquido de R$ 7,7 bilhões. O desempenho foi fortemente influenciado pelo resultado com participações societárias, principalmente receita com dividendos/JCP (R$ 3,2 bilhões, líquidos de tributos).
Em 2021, o produto de intermediação financeira atingiu R$ 19,9 bilhões, aumento de 55,2% em comparação ao ano de 2020, impactado pelo resultado na venda de debêntures, pelo aumento do saldo médio de disponibilidades, decorrente da monetização parcial da carteira de participações societárias (alienações de investimentos) e pela elevação na taxa SELIC, que remunera as disponibilidades, incluindo efeito de derivativos de taxa de juros.
Ativos
O ativo do Sistema BNDES totalizou R$ 737,2 bilhões em 31 de dezembro de 2021, uma redução de 5,3% em relação a 31 de dezembro de 2020, decorrente, principalmente, das liquidações antecipadas de R$ 63,0 bilhões ao Tesouro Nacional.
Carteira
A carteira de crédito e repasses, líquida de provisão, totalizou R$ 439,5 bilhões, representando 59,6% dos ativos totais em 31 de dezembro de 2021 e manteve-se no mesmo patamar de 2020 (decréscimo de 1,7%). O efeito da apropriação de variação cambial e juros foi compensado pelo retorno líquido da carteira no ano. Os desembolsos totais, incluindo debêntures, outros ativos de crédito, operações de renda variável e não reembolsáveis, somaram R$ 64,3 bilhões em 2021.
Inadimplência
A inadimplência (+ 90 dias), se manteve baixa, 0,19% em 31 de dezembro de 2021, inferior à inadimplência do Sistema Financeiro Nacional (2,30% na mesma data). A boa qualidade da carteira de crédito e repasses foi mantida, uma vez que 91,3% das operações estavam classificadas nos mais baixos níveis de risco (entre AA e C) em 31 de dezembro de 2021. Esse percentual foi ligeiramente inferior ao registrado pelo Sistema Financeiro Nacional, de 91,9% em 30 de setembro de 2021 (última informação disponível).
A carteira de participações societárias totalizou R$ 66,6 bilhões em 31 de dezembro de 2021. A posição representa um decréscimo de 14,5% em relação a 31 de dezembro de 2020, em função das alienações de ações ocorridas ao longo de 2021 (R$ 16,4 bilhões). A carteira de participações societárias (avaliação gerencial) a valor justo em 31 de dezembro de 2021 era de R$ 77,9 bilhões.
Fontes de recursos
Em 31 de dezembro de 2021, FAT e Tesouro Nacional representavam 51,9% e 18,6%, respectivamente, das fontes de recursos do BNDES.
O valor devido pelo BNDES ao Tesouro Nacional totalizou R$ 124,4 bilhões em 31 de dezembro de 2021, representando uma redução de 36,3% em relação à posição em 31 de dezembro de 2020. O decréscimo decorreu de liquidações antecipadas, no montante de R$ 63 bilhões, além de pagamentos ordinários de R$ 12,8 bilhões.
O FAT se manteve como principal credor do BNDES. Em 2021, ingressaram R$ 22,2 bilhões de recursos, sendo o saldo do fundo com o Banco de R$ 347,4 bilhões em 31 de dezembro de 2021.
Patrimônio líquido
O patrimônio líquido atingiu R$ 127,0 bilhões em 31 de dezembro de 2021, aumento de 12,4% em relação ao saldo em 31 de dezembro de 2020. O lucro líquido de R$ 34,1 bilhões foi atenuado pelo ajuste de avaliação patrimonial negativo, líquido de tributos, de R$ 11,4 bilhões, além do pagamento de dividendos/JCP intermediários de R$ 8,7 bilhões.
Sobre o BNDES
Fundado em 1952 e atualmente vinculado ao Ministério da Economia, o BNDES é o principal instrumento do Governo Federal para promover investimentos de longo prazo na economia brasileira. Suas ações têm foco no impacto socioambiental e econômico no Brasil. O Banco oferece condições especiais para micro, pequenas e médias empresas, além de linhas de investimentos sociais, direcionadas para educação e saúde, agricultura familiar, saneamento básico e transporte urbano. Em situações de crise, o Banco atua de forma anticíclica e auxilia na formulação das soluções para a retomada do crescimento da economia.
Um caminhão transportando cabeças de boi tombou na BR-110, em Ibimirim, no Sertão de Pernambuco. O caso aconteceu na terça-feira (22), mas só foi divulgado nesta quinta (24).
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as cabeças dos animais ficaram espalhadas na rodovia. O motorista informou que as cabeças são para produção de óleo, sabão e farinha de osso.
A Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco (Adagro) informou que não foi notificada sobre essa ocorrência e que está buscando informações sobre o caso. O condutor não ficou ferido. O veículo e a carga foram retirados da rodovia. (G1 PE)
O programa consiste na regularização gratuita de imóveis urbanos ocupados por população de baixa renda
Um novo passo foi dado em Trindade a partir da anuência ao programa Moradia Legal. Nesta semana, a prefeita Helbinha assinou o termo que garante a regularização fundiária no município. A solenidade foi realizada online pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco.
Com esta medida, a prefeitura passará a receber apoio técnico para facilitar o reconhecimento das áreas, assim como orientação jurídica para garantir que tudo seja feito de acordo com a lei. A execução deste projeto entrega às famílias de baixa renda a possibilidade de ter os títulos de propriedade de forma gratuita.
O programa Moradia Legal visa justamente a regularização fundiária e a garantia de título de posse. Instituída em 2018, pelo TJPE e pela Corregedoria Geral da Justiça (CGJPE), conta com a atuação de diversas instituições parceiras, como a Associação de Registradores de Imóveis (Aripe), a Escola Judicial (Esmape), a Universidade Federal (UFPE), a Superintendência de Patrimônio da União (SPU), o Instituto de Terras e Reforma Agrária (Iterpe) e a Associação Municipalista (Amupe).
Com o nome cada vez mais forte para compor a majoritária na frente popular no cargo de senador, o deputado federal Carlos Veras (PT) falou ao programa Cidade Alerta, da Rádio Cidade FM, nesta quinta-feira (24).
Ele negou que internamente o martelo já tenha sido batido em torno do seu nome para concorrer ao senado. Disse que as discussões continuam e que no mês de março o partido anunciará oficialmente.
Falando sobre Danilo Cabral, pré-candidato a governador pela frente popular, Carlos fez vários elogios a ele e disse que foi uma escolha muito boa, uma vez que Danilo soma mais do que divide dentro do grupo.
Diante de tantos elogios a Danilo Cabral, o deputado tabirense foi questionado se para eles, petistas raízes, seria fácil votar em um “golpista” que votou a favor do impeachment de Dilma.
“Danilo votou a favor do impeachment por orientação do seu partido naquela época. Ele reconhece hoje que o voto foi equivocado. O próprio PSB reconhece que errou e isso já é fato superado”, disse Carlos Veras.