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Evilásio sobre a previdência municipal: Taxação tem que ir para 14% por exigência de lei e por necessidade financeira; assista

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Foto: arquivo Blog do Roberto

Por Cidinha Medrado

Na manhã desta terça-feira (13), o vice-prefeito de Araripina, Evilásio Mateus, participou de uma entrevista exclusiva para o programa Araripina Urgente da Rádio Arari FM com o jornalista Roberto Gonçalves e transmitido através de outras emissoras. Foi uma conversa ampla sobre um dos principais problemas enfrentados pela gestão dele com Raimundo Pimentel, que é uma dívida herdada de anos anteriores com a previdência dos funcionários inativos e pensionistas do município. Segundo ele o município entrega para o Arariprev (Araripina Previdência), cerca de R$ 700 mil para o pagamento de pensões e aposentadorias mensalmente. Este assunto que já foi parar na justiça, o problema ficou inoportuno desde que o projeto para elevar a taxa de contribuição dos servidores públicos ativos de 11% para 14% foi parar na Câmara, o município tem enfrentado resistências por parte de parlamentares oposicionistas.

“Tem um tipo de político que gosta de jogar para a galera e fazer a famosa média, mas as consequências virão lá na frente e quando vierem aí será tarde. Araripina tem um caixa deficitário e ele tira de 700 a 800 mil reais todo mês para completar a folha do Arariprev,  e faz falta nos investimentos em estradas, investimentos na saúde, investimentos na agricultura, investimentos em calçamento, em asfalto, e isso, para cobrir um rombo que não foi feito por nós, é um rombo histórico”, comentou Evilásio.

O vice-prefeito ressaltou a importância de ter uma reserva previdenciária, ele disse que o município não tem como guardar dinheiro, que precisa ter em caixa cerca de R$ 560 milhões, mas por causa desse déficit financeiro no setor previdenciário não existe reserva.

Evilásio hoje coordena através de uma portaria baixada pelo prefeito, a comissão criada para discutir com vereadores da oposição e com SIMA ( Sindicato dos Servidores Públicos Municipais), envolvendo o setor financeiro da prefeitura, os beneficiários do Arariprev e representantes dos agentes de endemias e agentes comunitários de saúde.

“O prefeito foi bem objetivo na linguagem que envolve essa comissão, quando a lei diz que todo servidor não pode contribuir com menos de 14% pois Araripina hoje contribui apenas com 11%, mas a lei diz que para terem uma segurança lá na frente junto com o cálculo atualizado tem que ir para 14% o desconto”, avisou.

O vice-prefeito disse que espera que com a comissão, os representantes cheguem a um consenso e que o prefeito vai deliberar o que for decidido. Porém deixou claro que se eles não resolverem a questão, ele vai deixar a discussão em aberta até o fim de seu mandato.

Segundo o gestor, a folha do Arariprev chega a um valor mensal de R$ 1,5 milhão, a arrecadação chega a uma média de R$ 650 a 700 mil, isso obriga o município a desembolsar recursos da prefeitura para completar o pagamento dos beneficiários.

“A gente está evoluindo. Tem a consultoria do Arariprev e o prefeito contratou também outra consultoria para orientar aos membros da comissão, ela está dando o aporte e já apresentou que a taxação tem que ir por exigência de lei e por necessidade financeira para 14%”, disse ele. Assista:

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