PIB estadual do primeiro trimestre de 2016 ficou em R$ 39 bilhões
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A economia de Pernambuco encolheu 9,6% ao longo de um ano. O resultado estadual do Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todas as riquezas produzidas – para o primeiro trimestre de 2016 foi de R$ 39 bilhões, resultado quase 10% inferior ao mesmo período do ano passado. O número também representa uma queda de 2,4% em relação ao desempenho registrado no trimestre anterior, de outubro a dezembro de 2015. O desempenho negativo foi registrado nos três setores analisados: indústria, agropecuária e serviços. Os dados foram apresentados na tarde desta quinta-feira (07) pela Agência Condepe/Fidem.
A indústria de transformação registrou decréscimo de 22,8%. O comportamento foi influenciado pelos desempenhos negativos nos ramos de produtos alimentícios (-42,2%), principalmente pela menor produção de açúcar dos tipos refinado, VHP e cristal, além de sorvetes e margarina. A informação é da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF/IBGE). Já no setor de comércio, quem puxou a queda foi a atividade do comércio (-13,4%). Outro segmento impactado foi o de construção civil, com queda de 5,3%.
Na área de serviços, comércio (-13,9%) e transportes (-21,6) puxaram a queda do segmento. Já em agropecuária, que é afetada também pelas condições climáticas, a exemplo da seca, apresentou baixa na produção da agricultura (-9,5%) e pecuária (-1,6%).
A expectativa é de que o cenário melhore no segundo trimestre deste ano, com a entrada na análise da atividade industrial do Polo Automativo Fiat de Goiana e o aumento na produção de derivados da Refinaria Abreu e Lima (Rnest). “No segundo trimestre, o polo da Fiat e a refinaria entram na conjuntura. Vai dar um ânimo à economia. Quando houver estabilidade política, definirem quem ficará como presidente, também vamos encontrar a estabilidade econômica”, afirma o presidente da Agência Condepe/Fidem, Flávio Figueiredo.
