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Deputado comunista, João Paulo, ataca agronegócio

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Foto: reprodução

Representante do Agreste Meridional na Assembleia Legislativa de Pernambuco e comprometido com os pleitos dos produtores agropecuários, o deputado estadual Álvaro Porto (PTB) endossou, hoje, a nota da Sociedade Nordestina de Criadores em desagravo às críticas feitas em reunião plenária pelo deputado João Paulo (PCdoB), que atribuiu ao agronegócio o adjetivo de setor “tóxico” por, segundo ele, contribuir para a fome e destruição do meio ambiente. De acordo com Porto, há injustiça e equívocos nas declarações do parlamentar comunista.

“Os números falam por si. O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio teve uma expansão recorde de 24,31% em 2020, segundo dados a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, a CNA. Com esse resultado, o setor ampliou para 26,6% sua participação no PIB total do país no ano passado, contra 20,5% em 2019”, observa Álvaro.

Porto lembra que, além de abastecer a mesa do brasileiro, o agronegócio responde, ano após ano, por recordes nas exportações. “Dados de janeiro a julho de 2020 do Ministério da Agricultura e Pecuária, apontavam que o país enviou ao exterior 131,5 milhões de toneladas de produtos agrícolas por US$ 61,2 bilhões, valor 9,2% acima do mesmo período de 2019. No fechamento do ano, em plena pandemia, as exportações do setor chegaram a US$ 100,81 bilhões, ultrapassando os US$ 96,9 bilhões apurados em 2019 e batendo o recorde histórico de US$ 101,2 bilhões de 2018”, disse.

O Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado de Pernambuco (SindiLeite) também enviou ao blog uma nota em repúdio às declarações de João Paulo. Confira:

O SindiLeite – Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado de Pernambuco, manifesta seu mais veemente repúdio às declarações do deputado estadual João Paulo Lima e Silva que classificou o agronegócio brasileiro de setor “tóxico” e que contribui para a fome e a destruição do meio ambiente em recente reunião do Plenário da Assembleia Legislativa do Estado.

As declarações do deputado agridem fortemente as centenas de milhares de famílias pernambucanas que tiram seu sustento do agronegócio e revelam o mais absoluto desconhecimento da realidade local, sobretudo do interior do Estado.

Revelam, por exemplo, desconhecimento do desenvolvimento do Sertão do São Francisco a partir da fruticultura irrigada, da força da pecuária leiteira no Agreste Meridional e da cana-de-açúcar na região da Zona da Mata.

O setor de laticínios e derivados, por exemplo, é composto, em grande maioria, por pequenos produtores, de base familiar, que fornecem seu leite para as indústrias e para as mais diversas queijarias.

Lamentamos, portanto, as declarações do Deputado. Em vez de criticar, sem conhecimento de causa, o Deputado poderia contribuir por meio do diálogo, ouvindo as demandas do setor produtivo, com o objetivo de trabalhar pelo desenvolvimento do Estado.

Alex de Oliveira Costa – presidente do SindiLeite

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