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Associação dos Cabos e Soldados critica reajuste proposto pelo Governo

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Os reajustes vão variar entre 20,79% e 41,3%, a depender da patente. A associação critica o fato de as patentes mais altas terem sido mais valorizadas.

Rádio Jornal / Foto: reprodução

A Associação dos Cabos e Soldados de Pernambuco (ACS-PE) fez uma crítica ao aumento oferecido pelo Governo do Estado aos policiais militares e bombeiros, que vão receber o reajuste salarial parcelado em três vezes até dezembro de 2018. A proposta foi anunciada pelo governador Paulo Câmara (PSB) nessa sexta-feira (3), com o objetivo de conter o movimento da categoria, que trabalha em operação padrão. Os reajustes vão variar entre 20,79% e 41,3%, a depender da patente, e vão incorporar aos salários benefícios como as gratificações de defesa social e auxílio transporte, o que reduz os ganhos.

Com essa proposta, os postos de coronel e de subtenente, que são o auge das duas carreiras militares, foram os mais valorizados. “Não vamos aceitar esse aumento e vamos permanecer em operação padrão. É isso que está dando certo e incomodando o Estado”, declarou o presidente da ACS-PE, Alberisson Carlos, ao enfatizar que a partir desse Projeto de Lei, que está na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), foram criadas diferenças de classe nos mais diversos níveis. “Voltaram ao tempo de primeira, segunda e terceira classe com outro nome. O governo quer que se decrete uma greve para que o movimento seja abafado e a gente seja desmoralizado com essa proposta enfiada goela abaixo”, acrescentou.

Valorização profissional

Para o subcomandante da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), Coronel Adalberto Ferreira, as conquistas que foram propostas são importantes, pois a valorização profissional está sendo garantida nessa oportunidade. “A valorização profissional não é só financeira. O governo abriu mais 15 vagas para coronel e 300 para primeiro tenente. Hoje temos somente 182 vagas de primeiro tenente na corporação. Foram ganhos significativos para a ascensão profissional”, opinou, ao enfatizar que “se as associações não entendem isso é porque não querem fazer o entendimento correto do que está sendo proposto”.

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