Início Notícias Sonora Brasil volta a Araripina e Bodocó com grupos indígenas

Sonora Brasil volta a Araripina e Bodocó com grupos indígenas

1007

Projeto realiza, nos dias 7 e 8 de maio, apresentações do Memória Fulni-ô e Dzubucuá

Após Petrolina, será a vez do Sertão do Araripe receber o projeto nacional Sonora Brasil, realizado pelo Sesc. Com o tema “A música dos povos originários do Brasil”, a 22ª edição do projeto traz a Araripina na terça-feira (7/5), às 19h30, no Sesc Ler, apresentações musicais com o Memória Fulni-ô, do povo Fulni-ô (PE), e Dzubucuá, do povo Kariri-Xocó (AL). Na quarta-feira (8/5), o público bodocoense vai conferir as apresentações, às 20h, no Sesc Ler. O acesso é gratuito.

O Grupo Memória Fulni-ô apresentará as músicas tradicionais do povo Fulni-ô, que são o toré e a cafurna. Simbolizando união, o toré é um ritual sagrado, o cântico coletivo sem letra em que se utilizam instrumentos de sopro junto à percussão. As cafurnas, em yaathe unakesa, são manifestações de sentido múltiplo, cantadas e acompanhadas de maracás de mão e de tornozelo, que retratam a realidade e o contexto indígena, tratando de temas que abrangem aspectos como preservação da natureza, reverência aos animais da região e identidade indígena.

Os Kariri-Xocó vivem na região do baixo São Francisco em Alagoas. A música tradicional dos Kariri-Xocó também se chama toré e consiste em um ritual indígena mágico-espiritual que envolve performance corporal e música. Os torés tradicionais não têm letras e utilizam os buzos (espécie de flauta), maracás de mão e de tornozelos. No repertório, além dos torés, estão os rojões, que são um reflexo do trabalho nas fazendas e da dinâmica de trocas culturais ocorridas na região. As letras cantadas em português possibilitam conhecer um pouco da história do povo.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here