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Sintepe lança novo vídeo da Greve Pela Vida e acusa governo Paulo Câmara de apoiar genocídio

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Fernando Melo presidente do Sintepe / Foto: reprodução

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) lançou na manhã desta quinta-feira (13), em coletiva virtual, sua nova Campanha de reforço da #GrevePelaVida e pela Saúde, contra o retorno das aulas atividades presenciais na educação e contra a insistência do Governo do Estado em expor os trabalhadores em educação e comunidade escolar à covid-19.

O novo vídeo que está sendo exibido nas principais televisões de Pernambuco chama a atenção para a mortalidade de pernambucanos em decorrência da pandemia. O Sintepe alerta que o Governo de Pernambuco “brinca com a morte, expondo trabalhadores, estudantes e familiares ao risco de contrair covid-19″. O sindicato apoia o ensino remoto como forma de manter o calendário escolar e salvar vidas.

A coletiva iniciou por volta das 10h com a fala da presidenta do Sintepe, Valéria Silva. “Nós começamos o nosso movimento desde o dia 19, porque a categoria achou melhor paralisar as atividades presenciais e continuar remotamente. Isso por conta do avanço da pandemia, inclusive conversamos com o Governo do Estado já no início do ano, por estarmos preocupados, mas infelizmente o Governo não nos escutou”, argumentou Valéria.

O Sindicato foi mais duro com o governo Paulo Câmara pela insistência em manter escolas funcionando enquanto as internações e mortes continuam em índices alarmantes. “Manter aulas presenciais em meio à crise sanitária é genocício. O governo de Paulo Câmara deve escolher entre uma gestão genocida ou a favor da vida? Volta às aulas presenciais só com vacina”, disse Ivete Caetano, vice-presidenta do Sindicato.

“Vamos completar um mês de greve no dia 19 de maio e responsabilizamos unicamente o Governo Paulo Câmara pela situação em que os trabalhadores se encontram hoje. Também pelo nível de adoecimento e comprometimento com a sua saúde e pelo número de óbitos que temos tido na rede estadual de ensino”, enfatizou Ivete Caetano.

Em seguida, o presidente da CUT-PE, Paulo Rocha, destacou que diferente de todas as outras greves realizadas por sindicatos, que reivindicam direitos trabalhistas, a greve do Sintepe é voltada para o direito à vida, à saúde, à uma educação segura para toda a comunidade escolar. Ele apontou incoerências por parte do Governo e da Justiça.  “Todos os Secretários de Saúde do Brasil publicaram um documento orientando que não houvesse aula presencial no país. O Governo do Estado de Pernambuco manteve as aulas presenciais. A justiça do estado, está trabalhando home office,mas impõe que os trabalhadores em educação voltem a trabalhar presencialmente”, critica Paulo.

O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo, denunciou as práticas do Governo do Estado. “Infelizmente o Governo de Paulo Câmara, está entre os 16% que têm as práticas genocidas contra o povo de Pernambuco, se somando com Bolsonaro para matar brasileiros/as e pernambucanos/as. Por isso essa coletiva está aqui para denunciar essa prática, não só genocida, mas incondicional de ataque ao movimento sindical”, denunciou Heleno.

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