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Prefeito de Petrolina diz que ele e o secretário da Ammpla estavam recebendo ameaças de morte

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Prefeito de Petrolina fala sobre as ameças sofridas por ele e secretários — Foto: Emerson Rocha / G1 Petrolina

Prefeito de Petrolina fala sobre as ameças sofridas por ele e secretários

G1 Petrolina / Foto: Emerson Rocha

Durante coletiva de imprensa realizada no início da tarde desta quarta-feira (11), sobre a tentativa de assassinato sofrida pelo secretário-executivo da Autarquia Municipal de Mobilidade de Petrolina (Ammpla), José Carlos Alves, o prefeito Miguel Coelho confirmou que ele, o secretário e outras pessoas envolvidas no processo de licitação que resultou na mudança da concessão do transporte público da cidade vinham sendo vítimas de ameaças de morte. Miguel Coelho lamentou o crime.

“Não podemos fazer nenhuma conjectura, mas a gente não pode ignorar as ameaças que eu, José Carlos e Edilsão [Edílson Leite, diretor-presidente da Ammpla] vínhamos recebendo. É muita coincidência isso acontecer logo nos primeiros 15 dias que a gente está com o novo sistema de transporte público. Não cabe a prefeitura, muito menos a mim ou a qualquer um de nossa equipe, estar apontando eventuais suspeitos, mas cabe a gente oferecer todas essas provas para que a Polícia Civil possa fazer o devido processo legal, a devida investigação, e ela será o órgão competente para identificar a pessoa e trazer. E essa pessoa vai dizer quem mandou ele executar essa tentativa de homicídio”, disse o prefeito, completando.

“Nós sabíamos que haviam as ameaças, mas não imaginávamos, exatamente por nunca ter acontecido em Petrolina, que fosse chegar a um ponto tão extremo como uma tentativa de homicídio, como ocorreu na manhã de hoje”.

O secretário José Carlos Alves levado consciente para um hospital particular de Petrolina — Foto: Reprodução/TV Grande Rio

O secretário José Carlos Alves levado consciente para um hospital particular de Petrolina — Foto: Reprodução/TV Grande Rio

Segundo Miguel Coelho, por não acreditarem em uma ação violenta, ele e os demais ameaçados decidiram abrir mão de uma segurança especial. “Até, em reunião com Edilsão e José Carlos, nós tomamos a medida de não andar com segurança, não tomar medidas a mais, porque entendíamos que não passaria além das ameaças”, afirmou, destacando que as ameaças vinham sendo feitas desde o início do processo de licitação.

“Recebemos ameaças desde mensagens de texto, visitas de carros não identificadas em nossas casas, locais de trabalho, cartas assinadas com sangue no papel. Foram formas de intimidação. A gente não se deixou levar, porque acreditávamos que nenhum ser humano seria capaz de um ato tão vil como esse. Infelizmente, estávamos errados”.

Miguel Coelho afirmou que as provas das ameaças foram entregues à polícia. “Submetemos tudo isso à Polícia Civil, já entregamos também tudo para a Polícia Federal, para que possa ajudar, para que, o quanto antes, possa ser desvendado e a gente possa chegar a cabo dessa investigação”

De acordo com o prefeito, após o atentado contra José Carlos todas as pessoas que tiveram participação no processo de licitação e na mudança da concessão do serviço de transporte vão ter a segurança reforçada.

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