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Pernambuco e Araripina tem grande potencial eólico

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O mapa eólico mostra que o Estado tem um grande potencial de geração no semiárido.

Por Angela Fernanda Belfort / JC Online

Uma revolução lenta começou a ocorrer em alguns municípios do Agreste e Sertão, provocada por um recurso natural que até bem pouco tempo não se achava que tinha um grande potencial em Pernambuco: os ventos. É uma oportunidade de desenvolvimento numa região que, com exceção de algumas cidades, recebeu pouquíssimos investimentos.

 No mês passado, foram inaugurados dois parques eólicos no Estado, o Ventos de Santa Brígida, com sede em Caetés, e Fontes dos Ventos, em Tacaratu, com a capacidade de gerar, respectivamente, 181,9 megawatts (MW) e 80 MW. O primeiro pertence a empresa de origem cearense Casa dos Ventos e o segundo a multinacional italiana Enel Green Power. As duas companhias realizaram um investimento de R$ 1,5 bilhão. Pelo menos mais três parques eólicos estão em construção no Estado e vão demandar um investimento de R$1,8 bilhão até 2017. E, por incrível que pareça, está só no começo. A consultoria Aeroespacial concluiu um mapa eólico de Pernambuco indicando um potencial de 121 mil megawatts (MW) que poderiam ser produzidos pelo ventos.

 Para o leitor ter ideia, a potência instalada para gerar energia em todo o País é 138,8 mil MW. E a energia eólica está deixando de ser algo insignificante na matriz energética brasileira. Na última segunda-feira, o setor bateu um recorde de produção e gerou 46% da energia consumida no Nordeste.

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