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Parentes de PMs mantêm protestos em frente a batalhões do Rio

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Na unidade da Tijuca, houve um tumulto no fim da madrugada deste sábado

Pedro Teixeira = Agência O Globo / Foto: reprodução

RIO – Pelo segundo dia consecutivo, mulheres e parentes de policiais militares permanecem acampados em frente a vários batalhões da corporação no Rio. O grupo reivindica o pagamento do décimo terceiro salário, do RAS, e melhorias nas condições de trabalho. No 6º BPM (Tijuca), houve um tumulto no fim da madrugada deste sábado. As manifestantes fizeram um cordão humano na porta do batalhão para impedir a saída de policiais. Um grupo só conseguiu deixar a unidade depois de mostrar as mochilas a elas. Em seguida, outros policiais conseguiram entrar no batalhão.

Pelo menos 12 mulheres que participam dos protestos também não permitem que carros comuns entrem e saiam do batalhão da Tijuca. Por volta 7h, os veículos particulares começaram a deixar a unidade. Antes que isso acontecesse, no entanto, as manifestantes perguntavam se poderiam olhar a mala do veículo para, só depois, liberarem a passagem.

— O normal é eles chegarem do serviço e fazerem a troca aqui. Pegam a viatura, a farda e o armamento. Como estamos na porta, eles estão trocando os turnos na rua. O policial da UPP, por exemplo, precisa subir o morro sem farda e sem arma — afirmou uma manifestante, que preferiu não ser identificada.

Mesmo com a manifestação, o policiamento não foi interrompido em vários pontos da cidade – o perfil da PM no Twitter, por exemplo, mostrava os militares em serviço. Durante a madrugada, no entanto, o patrulhamento de alguns bairros da Zona Sul estava escasso. A equipe de O Globo circulou por vias de Botafogo, de Copacabana, de Ipanema e do Leblon e, num período de quase duas horas, não encontrou nenhum policial militar.

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