Josembergue Laurentino, explicou que partir de agora, todo mundo vai ter que pagar na fonte, do calcinador ao plaqueiro, todos vão ter que pagar o imposto
Por Roberto Gonçalves / Foto: Blog do Roberto
Em entrevista concedida na manhã desta quinta-feira (14) no programa Araripina Urgente da Rádio Arari FM, o gerente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco – FIEPE, Unidade Regional do Sertão do Araripe, Josembergue Laurentino, disse que o Decreto do Governo de PE nº 44.772/2017, que dispõe sobre a antecipação do ICMS nas operações com gipsita, gesso e produtos do gesso, vai ajudar a reduzir a informalidade no Setor Gesseiro.
“A partir do momento que o minerador recolher o imposto na fonte, quem produzir vai ter que pagar. Então por isso é que vai reduzir a informalidade. A partir de agora, todo mundo vai ter que pagar na fonte, do calcinador ao plaqueiro, todos vão ter que pagar o imposto. Quem vende hoje seus produtos abaixo do valor de mercado, vai ter se adequar pra poder sobreviver”, explicou Josemberg.
O decreto foi assinado pelo governador de Pernambuco Paulo Câmara em 20 de julho, e deve começar a vigorar a partir do dia 1º de janeiro de 2018.
O curso
A análise aprofundada do decreto bem como a atualização para empresários, contadores e funcionários do polo gesseiro do Araripe será oferecida pela Fiepe com o apoio do Sindusgesso em Araripina nos dias 20 e 21 de setembro.
O objetivo do curso “Análise de custos e formação de preços com foco no Decreto Lei nº 44.772/2017” é propiciar uma visão apropriada dos aspectos e conceitos fundamentais das metodologias de custeios e formação de preços e sua importância para as vendas bem como a análise de fatores externos e internos, assim como a legislação e tributação como fatores relevantes para uma formação de preços competitivos, considerando o ponto de equilíbrio e margem de contribuição.
Os novos benefícios fiscais concedidos ao polo gesseiro bem como o entendimento do Decreto nº 44.772/2017 fazem parte dos esforços da Fiepe e do Sindusgesso junto ao Governo do Estado para melhorar a competitividade do polo gesseiro e estimular a produtividade das indústrias de mineração, calcinação e produtos pré-moldados assim como combater a informalidade que causa danos à economia regional e estadual.
Ouça a entrevista completa: