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Araripina: Médico Ryan Lacerda anuncia apoio a Evilásio

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O médico araripinense Ryan Lacerda recebeu na sua Chácara, na tarde deste domingo (23), o vice-prefeito de Araripina, Evilásio Mateus, e oficializou o apoio a sua pré-candidatura a Prefeitura da maior cidade do Araripe.

Evilásio chegou na chácara por volta das 15 horas e estava acompanhado do ex-vice prefeito e ex- vereador Bringel Filho. Também acompanhavam Evilásio, o  presidente da Câmara de Vereadores, Roseilton Oliveira e o ex-prefeito Lula Sampaio.

“A nossa pré-candidatura segue firme e recebendo apoios de amigos que nos ajudam a somar. Hoje, recebi um vídeo do médico e empresário Ryan Lacerda declarando apoio à nossa pré-candidatura a prefeito de Araripina pelo PDT. É muito importante para nosso grupo o apoio do médico e empresário Ryan Lacerda, pois além dele fazer um extraordinário trabalho na área da saúde é um ser humano de um grande coração e tem de forma discreta ajudado muitas famílias em Araripina”, disse.

Toca do Vale fará show sem cobrar cachê no dia 10 de setembro em Araripina

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O prefeito de Araripina, Raimundo Pimentel, anunciou neste domingo nas redes sociais, que o cantor Toca do Vale vai se apresentar no dia 10 de setembro na programação em comemoração a emancipação política do município.

A data foi marcada devido ao ‘incidente’ que aconteceu na última noite dos festejos juninos no Parque Três Vaqueiros. O cantor e sua banda subiram ao palco poucos minutos antes das 3 da manhã deste domingo(23), horário que estava acertado com o MPPE para encerrar a festa.

Segundo o chefe do executivo municipal, o show do dia 10 de setembro, será totalmente por conta do cantor, não onerando os cofres públicos.

Pernambuco: Grupo de forrozeiros sofre acidente e capota carro voltando de festa de São João

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Um grupo de forrozeiros sofreu um acidente e capotou o carro ao voltar de uma festa de São João, na madrugada desta segunda-feira (24), em Moreno, no Grande Recife. A capotagem aconteceu na BR-232, no sentido Recife, quando a banda voltava depois de se apresentar em Gravatá, no Agreste. Ninguém ficou ferido.

As vítimas foram a banda Nildo do Acordeon e os Cowboys do Forró, e quem estava dirigindo o carro era o vocalista, Nildo. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o pneu do carro em que o grupo estava estourou e, com isso, o motorista perdeu o controle do veículo.

O carro caiu numa ribanceira e capotou numa área de mata às margens da BR-232. Havia quatro pessoas dentro do carro e, segundo as vítimas, ninguém se feriu. Também havia muitos instrumentos musicais sendo transportados com o grupo.

“O pneu deu pipoco. Ele [Nildo] segurou o carro, mas não teve jeito. Aí caiu no barranco. Vinha um carro com dois rapazes e duas moças. Eles vinham de uma festa, também, pararam e conseguiram abrir a porta. Saímos de um por um, pela mesma porta. Ninguém teve nenhum arranhão. Só foi susto, bens materiais, mas isso se resolve. Um livramento muito grande que papai do céu deu”, disse José Augusto, que toca triângulo no grupo. (g1 PE)

Neto de Luiz Gonzaga protesta contra mudança do nome da Missa do Vaqueiro

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O cantor e compositor Daniel Gonzaga, neto de Luiz Gonzaga, manifestou-se nas redes sociais contra o que ele chamou de “apagamento cultural” do legado de sua família. Em um vídeo, Daniel criticou o lançamento de uma música gravada pela ex-BBB Juliette sem a autorização da família do compositor Luiz Gonzaga e condenou uma proposta de mudança do nome da Missa do Vaqueiro, tradicional evento religioso católico realizado ao ar livre na Zona Rural de Serrita (PE), Sertão Central.

“Querem mudar o nome da Missa do Vaqueiro para Festa de Jacó, apagando mais de 50 anos de história. Uma história criada por padre João Câncio, Luiz Gonzaga e o poeta Luiz Bandeira. Uma votação está para acontecer na próxima terça-feira para colocar, por iniciativa da prefeitura, do governo, uma festa que é reconhecidamente do povo. Esse apagamento é muito grave”, criticou Daniel Gonzaga.

Ele enfatizou que a música de Luiz Gonzaga e a Missa do Vaqueiro são patrimônios culturais que precisam ser preservados. “Atenção: não misturar o nome da Família GONZAGA com lançamentos que nada têm a ver com a história dele. Há uma distorção grave acontecendo no mercado da música. Os dois assuntos, Gonzaga e Missa do Vaqueiro, são patrimônio imaterial e devem ser protegidos”, desabafou o compositor em seu perfil no Instagram.

Missa do Vaqueiro

A Missa do Vaqueiro foi criada por Luiz Gonzaga e o padre João Câncio em homenagem a Raimundo Jacó, vaqueiro e primo de Luiz Gonzaga, assassinado em 1954 e encontrado morto em uma estrada no meio da caatinga. O evento, que inspirou a música “A Morte do Vaqueiro”, de Luiz Gonzaga, teve sua primeira edição em 18 de julho de 1970 e, desde então, é realizado anualmente no quarto domingo do mês. (Fonte: Folha/PE)

Bahia: Governador Jerônimo Rodrigues (PT) contrata locadora de carros por R$ 19,8 milhões para vender milho

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ASR Locação de Veículos e Máquinas também arrematou lotes do leilão internacional de arroz do governo federal; leilão foi feito por insistência do ministro da Casa Civil, Rui Costa

O governo Jerônimo Rodrigues (PT) contratou por R$ 19,8 milhões uma locadora de carros para vender milho. A empresa, identificada como ASR Locação de Veículos, ainda é investigada pela Polícia Federal e Controladoria Geral da União (CGU) por envolvimento em um esquema de fraudes em nível nacional. As informações são da colunista Andreza Matais, do portal UOL.

Segundo a reportagem, a mesma locadora arrematou lotes de um leilão internacional de arroz do governo federal. A venda foi suspensa após serem divulgados indícios de fraude. O leilão de arroz foi feito por insistência do ministro da Casa Civil e ex-governador da Bahia, Rui Costa (PT), conforme informações do portal.

ASR Locação de Veículos foi criada em 2019 e, atualmente, já tem 22 atividades econômicas ativas, em serviços distintos, como buffet e recepção em evento, até instalação de ar-condicionado.

A participação no leilão nacional foi em dezembro de 2023, mas só em 16 de maio, ela incluiu as atividades de importação e exportação de cereais no catálogo. A locadora arrematou o terceiro maior lote do leilão, avaliado em R$ 112 milhões.

Já na época do leilão de milho, para a Bahia, a empresa estava no nome de Amanda dos Santos Araújo, dona da empresa até abril deste ano.

As duas licitações foram feitas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), responsável pela regulação dos preços dos alimentos. O diretor de Politica Agrícola e Informações da Companhia é Silvio Porto, próximo de Rui Costa. Na última quarta-feira (19), o deputado Pedro Lupion (PP-RR) questionou a relação de Porto com a suspeita de fraude e o ex-governador da Bahia.

“Como pode o senhor Silvio Porto, diretor técnico da Conab, assinar uma nota técnica dizendo a necessidade da compra de arroz por causa de desabastecimento, se a própria Conab emitia documentos reconhecendo que não havia desabastecimento?”, disse Lupion.

A reportagem do CORREIO procurou o governo da Bahia para ter esclarecimentos sobre a compra do milho e aguarda retorno.

Arari FM – 24 junho 2024: Roberto Gonçalves apresenta as principais notícias do dia; assista

Foto: Blog do Roberto

Se você perdeu o Araripina Urgente desta segunda-feira, 24 de junho de 2024, programa que é apresentado pelo radialista Roberto Gonçalves de segunda a segunda-feira, das 7h às 9h, pela Arari FM 90,3, a Rádio Forte do Sertão, e quer ouvir o tirinête de notícias agora, é só clicar no player abaixo.

Petrolina: Júlio Lossio enfrenta recidiva de tumor e voltará a São Paulo para tratamento

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Neste domingo (23), Júlio Lossio Filho, coordenador da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco do Sertão (ADEPE), divulgou um comunicado sobre a saúde de seu pai, o ex-prefeito de Petrolina, Júlio Lossio.

Em suas redes sociais, Lossio Filho informou que o tumor maligno, identificado como liposarcoma, voltou a acometer seu pai, apenas meses após uma cirurgia inicialmente bem-sucedida para a retirada do tumor. Leia abaixo a íntegra do comunicado:

“Queridos amigos,

Quando painho fez a cirurgia eu disse que tínhamos vencido a primeira batalha de uma longa luta. E a luta não acabou.

Essa semana ele fez os exames de controle para a primeira revisão e, infelizmente, o resultado não foi aquele que esperávamos: o tumor voltou. No mesmo lugar, com as mesmas características.

Ele já está a caminho de São Paulo para definir as próximas condutas com a equipe médica.

Peço que voltem a colocá-lo em suas orações.

Vencemos uma batalha e, com as graças de Deus, venceremos todas as outras!”

Em fevereiro deste ano, Júlio Lossio foi diagnosticado com liposarcoma, um tipo raro de câncer. No mês seguinte, ele passou por uma cirurgia para a remoção do tumor, uma intervenção considerada bem-sucedida. Após 15 dias de internação, Lossio compartilhou uma mensagem otimista nas redes sociais, agradecendo pelo sucesso da operação e expressando esperança em uma recuperação completa.

Em um vídeo divulgado na época, Lossio relatou: “Isso é uma luta longa, né? Mas eu tô muito bem graças a Deus. A cirurgia foi muito bem-sucedida e eu espero logo poder estar de volta a Petrolina, a minha casa, tomar um banho no Velho Chico. São sonhos que a gente cultiva todos os dias. Muito obrigado.”

Agora, com a recidiva do tumor, Júlio Lossio está a caminho de São Paulo para buscar novas opções de tratamento junto a sua equipe médica. (Blog do Nill Junior)

Governo Lula ameaça cortar emendas parlamentares para evitar CPI do ‘Arrozão’

Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

Por Claudio Humberto – Diário do Poder

Deputados relataram à coluna que o governo Lula (PT) tem usado as emendas parlamentares como ferramenta de achaque para esvaziar o pedido de instalação da CPI para investigar denúncias de cambalacho na suspeitíssima importação de arroz. O governo insiste na compra mesmo com recomendação contrária de representantes do setor. A ordem é segurar a liberação da verba de toda a oposição. Parlamentares da base que eventualmente assinarem o pedido também vão para o fim da fila.

O governo aposta que, em ano eleitoral e com deputados pré-candidatos, a grana para se cacifarem junto ao eleitorado vai falar mais alto.

A oposição aposta que os depoimentos dos ministros Rui Costa (Casa Civil) e Paulo Pimenta (Desenvolvimento Agrário) impulsionarão a CPI.

“Sei que a testemunha é a prostituta das provas”, diz Sanderson (PL-RS), ao citar experiência policial e prever derrapada dos ministros.

O primeiro a ser ouvido deve ser Pimenta, com depoimento esperado para o longínquo 3 de julho. A convocação de Costa está em costura.

Violência: Corpo de homem é encontrado sem a cabeça no interior de Pernambuco

Foto: ilustração

Um homem foi assassinado e teve a cabeça cortada, no Agreste pernambucano. Segundo a Polícia Civil, o crime brutal aconteceu em Caruaru, na madrugada de sábado (22). A corporação registrou o fato como homicídio consumado.

Por meio de nota divulgada neste domingo (23), a polícia informou que “o corpo de um homem ainda não identificado foi encontrado sem a cabeça”.

O cadáver foi localizado em um terreno baldio, às margens da BR 104, em Pinheirópolis. “As investigações seguem até elucidação do crime”, disse.

Informações extraoficiais apontam que o homem que teve a cabeça cortada seria um presidiário do regime semiaberto. O nome dele não foi divulgado. A cabeça estava perto do resto do corpo.

Autoria e motivações desse crime são desconhecidas. O corpo do homem sem cabeça foi leva do para o IML de Caruaru. (Diário de Pernambuco)

Prefeito de Lagoa Grande diz que indicado para sua sucessão sairá de pesquisa popular

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Bem avaliado pela população de Lagoa Grande (PE), no Sertão do São Francisco, o prefeito Wilmar Cappellaro (MDB) parece mesmo sem nenhuma pressa para indicar o nome do seu grupo para a disputa majoritária deste ano.

Na cidade, são cada vez maiores os burburinhos de que esse nome pode ser o do empresário Jorge Garziera, que também já foi prefeito de Lagoa Grande. Mas Cappellaro desconversa. Ele assegura que o indicado sairá de uma consulta popular. E no momento certo. (Blog do Carlos Britto)

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Governo Lula: Universidades federais não tem orçamento para obras

Foto: Folha de São Paulo

Por Folha de São Paulo

O campus de Unaí da UFVJM (Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri), em Minas Gerais, completou dez anos de existência na última quinta-feira (20). No período, a unidade formou quase mil profissionais em cinco cursos de graduação, mesmo sem todas as instalações prometidas na época de sua criação.

Dezenas de universidades federais de todas as regiões do país acumulam obras paradas ou atrasadas e projetos abandonados em razão da queda de orçamento que viveram nos últimos anos.

Eleito tendo como uma das promessas a retomada de investimentos no ensino superior, o presidente Lula (PT) anunciou no início de junho um PAC de R$ 5,5 bilhões para parte dessas obras inacabadas, além de uma nova ampliação da rede federal. O anúncio ocorreu em meio à greve de professores e servidores, em uma tentativa de esvaziar o movimento.

Conforme mostrou a Folhaparte do recurso anunciado já estava prevista desde agosto do ano passado. Reitores afirmam que os valores liberados ainda são insuficientes para retomar os projetos e abarcar os investimentos necessários.

Apesar de concordarem com a necessidade de expansão das universidades federais, como quer o governo, os gestores afirmam ser ainda mais necessário aumentar o financiamento, já que não há recurso suficiente nem mesmo para o pleno funcionamento das instituições existentes.

“Nossa expansão ocorreu às vésperas do processo de subfinanciamento das universidades. Nossos dois novos campi nasceram e dois anos depois veio o teto de gastos do governo Temer e a queda de orçamento. O que nos sobrou? Um espólio de obras paradas”, diz Heron Bonadiman, reitor da UFVJM. Considerando apenas as mais estratégicas, diz, são 19 obras que não saíram do papel.

Quando o campus de Unaí foi planejado, era prevista a construção de três prédios. Até este mês, apenas um deles foi concluído. A universidade também não conseguiu recursos para terminar a urbanização do campus. “Até agora a unidade está na terra, não temos dinheiro para fazer calçamento, arborizar o entorno”, relata o reitor.

Campus Quitaúna da Unifesp, em Osasco, está em obras há 16 anos – Rafaela Araújo/Folhapress

Sem a infraestrutura adequada, a universidade nunca conseguiu ofertar todas as vagas previstas na unidade. O plano era que o campus abrisse 200 oportunidade ao ano. São oferecidas 100.

A situação de carência atinge das menores às maiores instituições do país. Na Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), por exemplo, a construção do campus Quitaúna, em Osasco, é realizada há 16 anos e tem seu cronograma atrasado há cinco. Desde 2020, a instituição não recebeu repasses para obras, segundo sua reitora, Raiane Assumpção.

A UFU (Universidade Federal de Uberlândia) também faz obras desde 2012 para a construção do campus de Patos de Minas no Triângulo Mineiro. Por falta de recursos e problemas burocráticos, o atraso faz com que os cursos funcionem de forma provisória em uma faculdade particular alugada, com custo de quase R$ 1 milhão ao ano para a instituição.

Na UFG (Universidade Federal de Goiás), mais antiga universidade pública do Centro-Oeste, o orçamento de capital —utilizado para investimento em infraestrutura— foi de R$ 173 milhões, corrigidos pela inflação, em 2014, para R$ 1,2 milhão neste ano, uma redução de 99%. A instituição diz ter uma “enorme demanda de obras reprimidas.”

Já o orçamento de custeio —que paga o dia a dia—, no mesmo período, passou de R$ 192 milhões para R$ 115 milhões, 40% a menos. Além de financiar a operação da UFG, o montante paga pelo aluguel de um prédio na cidade de Goiânia, usado para sanar a demanda por salas de aula.

No mesmo estado, a Ufcat (Universidade Federal do Catalão), criada em 2018, não tem orçamento para construir laboratórios, salas de aula, prédio para os cursos de licenciatura e um parque tecnológico, necessários para o pleno funcionamento dos cursos.

Lá, ainda há outro problema. “A situação quanto à verba de custeio é caótica, tendo em vista que o recurso destinado para todo o ano de 2024 se encerrará no presente mês de junho”, afirma a reitoria.

Caso semelhante é o da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), afundada num déficit de R$ 380 milhões. A maior federal do país enfrenta um “processo inexorável de degradação de sua infraestrutura”, expôs seu conselho, e pede socorro financeiro ao governo.

Sobre repasses, há casos ainda piores. A UnB (Universidade de Brasília) recebeu R$ 1 para custear suas obras neste ano. Em 2014, foram R$ 46 milhões. Isso deixa a instituição sem capacidade de concluir obras importantes, casos do novo prédio da faculdade de agronomia e medicina veterinária (previsto para 2023) e do novo prédio do instituto de física.

A reitora da universidade, Márcia Abrahão, diz que as 69 universidades federais têm demandas históricas por melhoria da infraestrutura, ampliação de prédios e equipamentos. Ela é também presidente da Andifes (associação dos reitores das federais).

“Temos universidades antigas, de 100 anos, que precisam fazer a manutenção da sua infraestrutura física, precisam também ampliar a infraestrutura”, diz Abrahão.

“As universidades mais jovens precisam ainda completar a sua infraestrutura física, muitas têm prédios alugados que precisam construir ou adquirir novos espaços e todas as universidades têm que ter um parque tecnológico que se renova continuamente. Tudo isso necessita de recurso de investimento”, continua.

Algumas universidades relatam não ter recursos nem mesmo para obras necessárias para garantir a segurança dos estudantes e funcionários. São os casos de UFTPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) e Unifal (Universidade Federal de Alfenas), sem dinheiro para reparos urgentes de prevenção e combate a incêndio.

Mesmo com todas as dificuldades, porém, a reitora defende ampliação de vagas no ensino superior. Ela lembra que o país segue longe de atingir as metas do PNE (Plano Nacional de Educação) com relação ao acesso de estudantes para cursos de graduação nas universidades públicas.

plano, que vence neste ano, estabelece que o país deveria chegar ao fim de 2024 com ao menos 33% da população de 18 a 24 anos matriculada ou já tendo concluído um curso de graduação. Segundo o IBGE, em 2023 a proporção alcançou apenas 26,3%.

O plano também estabelece a ampliação do acesso ao ensino superior priorizando a rede pública. O movimento que se viu na última década, no entanto, foi na direção contrária —apenas 7,4% das novas matrículas desde 2013 são dessa modalidade.

“Uma universidade é um projeto que não se conclui nunca, está em constante processo de ampliação. Por isso, não podemos esperar que todas se concluam para criar novas. Mas essa expansão precisa ser feita com planejamento e previsão de recursos suficientes para as já existentes e as novas”, diz Gustavo Balduíno, consultor em ensino superior.

Reitores defendem que o governo federal crie uma lei que estabeleça um valor fixo a ser destinado às universidades anualmente. Hoje, os valores são definidos conforme a prioridade de cada gestão.

O modelo desejado é o das universidades paulistas, que recebem um percentual fixo do que o governo estadual arrecada com ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços), dando segurança e previsibilidade orçamentária às instituições.

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, se comprometeu a estudar a proposta.

Enquanto isso, a Ufob (Universidade Federal do Oeste da Bahia) precisa de R$ 200 milhões para realizar todas as obras urgentes de infraestrutura. Neste ano, o repasse do governo foi de R$ 1, assim como na UnB.

A universidade foi criada em 2013, por desmembramento da UFBA (Universidade Federal da Bahia), e ainda não possui todas as suas instalações físicas planejadas, mesma situação relatada por outras instituições mais novas.

A reportagem procurou mais de 50 instituições de todo o país. Todas as que responderam relataram necessidades estruturais e problemas financeiros. Muitas, em razão da greve, não atenderam aos contatos.

Em resposta aos problemas apresentados, o MEC (Ministério da Educação) disse que, no início de 2023, as universidades tiveram seu orçamento ampliado em quase 30%.

Já neste ano, continua a pasta, foram totalizados créditos suplementares para a recomposição orçamentária no valor de R$ 347 milhões, sendo R$ 242 milhões para as universidades e R$ 105 milhões para os institutos.

“Recentemente, em 10 de junho de 2024, o Governo Federal anunciou nova ampliação do orçamento, na ordem de R$ 279,3 milhões para as universidades federais”, segue, em nota.

Raquel Lyra lamenta morte do prefeito de Joaquim Nabuco

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Neste sábado (22), a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, emitiu uma nota de pesar lamentando o falecimento do prefeito de Joaquim Nabuco, Charles Batista. Em sua mensagem, a governadora expressou solidariedade aos familiares, amigos e à população do município, desejando que Deus console a todos neste momento de dor e despedida.

Charles Batista estava internado na UTI de um hospital particular no Recife, onde sofreu uma parada cardíaca em decorrência de complicações de uma doença no pâncreas. Apesar dos esforços médicos, o prefeito não resistiu após uma segunda parada cardíaca. A notícia de seu falecimento foi confirmada pela assessoria de imprensa da Prefeitura de Joaquim Nabuco.

O prefeito deixa esposa e dois filhos, e sua morte causou grande comoção entre a comunidade e líderes políticos. A governadora Raquel Lyra destacou a perda significativa para a cidade de Joaquim Nabuco e reforçou seu apoio aos que estão sofrendo com essa triste notícia. Leia abaixo a íntegra da nota:

Nota de pesar

Foi com pesar que recebi a notícia do falecimento do prefeito de Joaquim Nabuco, Charles Batista, neste sábado, 22. Expresso a minha solidariedade aos familiares, amigos e população do município neste momento de dor e despedida. Que Deus console a todos. 

Raquel Lyra – Governadora de Pernambuco

Araripina: Atropelamento deixa uma pessoa morta na BR-316

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Uma pessoa morreu atropelada quando retornava da festa de São João de Araripina. O acidente aconteceu na madrugada deste sábado (22), na BR-316, próximo ao Parque Três Vaqueiros, onde estava ocorrendo os festejos junino.

A Polícia Rodoviária Federal – PRF esteve no local para registrar a ocorrência e controlou o trânsito. Não há informações sobre o carro que atropelou a vítima.

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Vice -prefeito de Catende paga fiança e sai do presídio de Palmares

Antônio Luiz Colaço Lira foi preso por crimes relacionados ao porte ilegal de arma e o disparo de arma de fogo / Foto: divulgação

O vice-prefeito de Catende, na Zona da Mata de Pernambuco, Antônio Luiz Colaço, saiu nesta sexta-feira (21) do Presídio Rorinildo da Rocha Leão, em Palmares, também na Zona da Mata do Estado. Segundo o advogado do vice-prefeito, Dalmir Cavalcanti, Antônio foi liberado por volta das 23 horas, após pagar a fiança no valor de 15 salários mínimos.

Filho de Gonzaguinha diz que pai foi ‘traficante’ e que fama de ‘comunista’ afastava seus amigos

Daniel Gonzaga falou sobre o pai, Gonzaguinha Foto: Reprodução Instagram @clementemagalhaes/ Domício Pinheiro/Estadão

Por Estadão

O cantor e compositor Daniel Gonzaga, 49 anos, falou sobre sua infância e a dificuldade que enfrentava pelo fato de ser filho de Gonzaguinha (1945-1991), em entrevista ao podcast Papo com o Clê, apresentado pelo produtor Clemente Magalhães.

Daniel contou que o fato de seu pai se posicionar politicamente em canções e entrevistas fazia com que os pais de seus amigos impusessem restrições nas amizades. “Amigos meus da Tijuca (na zona norte do Rio) não podiam falar comigo porque meu pai era comunista”, disse.

Questionado pelo apresentador se ele sentia isso, Daniel afirmou que percebia claramente a discriminação. “Eu sabia. Amigo meu da Tijuca que o pai era policial não podia (falar comigo)”, afirmou.

Em outro trecho da entrevista, Daniel afirmou que, assim como ele, seu pai também sentiu o peso de ser filho de um artista famoso. Um fato que complicava ainda mais esse conflito era a dúvida que existia se Gonzaguinha era filho legítimo de Luiz Gonzaga, o rei do baião.

Ao citar as escolhas musicais de Gonzaguinha, que foram para um lado oposto do gênero e temas abordados por Gonzagão, Daniel disse que o fato de ter nascido no Morro de São Carlos, no Rio de Janeiro, foi determinante para seu pai.

“Ele nasceu no morro. Foi traficante. Meu pai foi avião. Vendia maconha e outras coisinhas. Tinha aquela malandragem. Meu avô famoso falava ‘eu sou famoso, eu que mando. Eu pago seu estudo’”, diz Daniel.

Revelado no início dos anos 1970, Gonzaguinha fez parte do chamado MAU, Movimento Artístico Universitário, de onde também saíram nomes como Ivan Lins, Aldir Blanc e Guinga. Gonzaguinha morreu em 1991, vítima de um acidente de carro.

Entre suas canções mais famosos estão Comportamento Geral, O Que É O Que É?Um Sorriso Nos Lábios – todas com forte cunho social e político -, e as românticas Espere Por Mim Morena e Explode Coração.

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Puxado pela Caixa: Empréstimo a municípios bate recorde na gestão Lula

Foto: divulgação

No primeiro ano do atual mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os financiamentos de bancos públicos e agências de fomento aos municípios bateram recorde e somaram R$ 16,1 bilhões. A cifra representa uma alta de 42,4% em relação a 2022, quando os desembolsos totalizaram R$ 11,3 bilhões.

Os contratos com as prefeituras foram puxados pela Caixa Econômica Federal, que respondeu por R$ 10,6 bilhões ou 66% do total. Os dados, obtidos com exclusividade pelo Estadão, são da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), que reúne as instituições financeiras de desenvolvimento.

O grupo inclui bancos públicos federais, regionais e estaduais, agências de fomento e bancos cooperativos, além da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

“O que explica esse crescimento é a volta mais forte do fomento por meio dos bancos públicos. Há uma estratégia do governo Lula de voltar a atuar mais claramente estimulando a economia”, afirma Celso Pansera, que acumula as presidências da ABDE e da Finep. Ele é ex-deputado federal pelo PT e comandou o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação no governo Dilma Rousseff.

Os financiamentos são destinados a projetos variados dentro das prefeituras, que vão desde infraestrutura tradicional, como obras de pavimentação e saneamento, até investimentos em energia elétrica, transporte, logística e pesquisa.

Segundo Pansera, propostas ligadas à mitigação de riscos climáticos, redução de desigualdade social e melhoria da infraestrutura habitacional também vêm ganhando espaço na carteira.

O ticket médio das operações foi igualmente recorde e alcançou R$ 13 milhões, avanço de 28,5% em relação a 2022. De acordo com a ABDE, o aumento deve-se ao financiamento de projetos mais complexos e de maior porte, sobretudo em grandes cidades.

Atualmente, as prefeituras têm três formas de bancar seus investimentos: recursos próprios e transferências constitucionais; transferências de capital dos demais níveis de governo; e por meio de operações de crédito. Em 2023, o sistema nacional de fomento foi responsável por quase a totalidade (96,2%) dessa terceira opção – o que mostra a alta dependência dos gestores locais desse tipo de verba.

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Araripina: ‘Ainda não tenho candidato’, diz ex-prefeito e ex-deputado Valdeir Batista sobre eleição majoritária

Foto: Erick Lima

O ex-prefeito de Araripina e ex-deputado estadual, Valdeir Batista, concedeu uma entrevista exclusiva ao jornalista Roberto Gonçalves, na tarde deste sábado-feira (22). O empresário recebeu o âncora do jornalismo da rádio Arari FM, na sua residência, que fica na Avenida Antônio de Barros Muniz, área central da cidade.

Entre os principais temas abordados, sem dúvida, foi a questão da política local. O ex-chefe do executivo municipal, afirmou, que ainda não tem um nome definido para apoiar nas eleições de outubro próximo, mesmo porque, segundo o Sr. Valdeir, os nomes ainda não estão definidos pelos partidos, citando explicitamente o PDT.

Valdeir Batista também falou sobre a situação política nacional e estadual, fazendo questão de citar a sua responsabilidade fiscal enquanto prefeito da maior cidade do Araripe “Não se pode gastar mais do que se arrecada”, disse. Clique no player abaixo e asssista a entrevista na íntegra:

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Pernambuco é o terceiro Estado do Nordeste com mais empresas

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Com 227.898 mil, Pernambuco foi o terceiro Estado do Nordeste com mais empresas, de acordo com o Cadastro Central de Empresas de 2022. O Estado pernambucano ficou abaixo apenas da Bahia (419.394 mil unidades) e do Ceará com 241.524 mil empresas.

Do total de empresas, 192.769 mil são entidades empresariais33.116 mil entidades sem fins lucrativos e 2.013 mil empresas de administração pública. Cada uma delas ocupa mais de 1,3 milhão, 151.592 mil e 449.364 mil pessoas, respectivamente.

No Estado, 62,7% do total de empresas se concentra em 10 municípios, são eles: Recife (85.327), Jaboatão dos Guararapes (15.746), Caruaru (15.314), Petrolina (13.467), Olinda (11.083), Paulista (6.445), Cabo de Santo Agostinho (5.018), Garanhuns (4.313), Santa Cruz do Capibaribe (3.798) e Vitória de Santo Antão (3.438).

Comércio
Em Pernambuco, a maior concentração de empresas está no comércio, em atividades como reparação de veículos automotores e motocicletas (75.132), atividades administrativas e serviços complementares (21.528), outras atividades de serviços (19.849) e atividades profissionais, científicas e técnicas (17.699).

Em relação ao número de pessoal ocupado no comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas é o segmento que ocupa mais pessoas com 369.178, seguido de administração pública e seguridade social (284.129) e indústrias de transformação (210.054).

Os locais com 0 a 4 pessoas assalariadas ocupadas são maioria e correspondem  a 79,11% do total de empresas em Pernambuco.

Mais homens
No Estado, os homens são maioria no número de pessoal ocupado assalariado (905.212 mil), representando 56,2%, enquanto as mulheres somam 706.400 mil (43,8%).

A tendência também se estende no salário. Os homens têm o salário médio mensal (em salários mínimos) maior que o das mulheres em quase todos os grupos de atividades, exceto em água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação, transporte, armazenagem e correios, atividades imobiliárias, construção, outras atividades de serviços, organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais.

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Leilão do arroz de Lula: decisão de importar foi tomada por Rui Costa

Foto: RAFA NEDDERMEYR/AGÊNCIA BRASIL

Por CNN Brasil

O ex-secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura Neri Geller afirmou que a decisão do governo federal de importar até 1 milhão de toneladas de arroz beneficiado por meio de leilões de compra pública foi tomada pela Casa Civil. “As decisões do arroz foram tomadas no âmbito técnico da Casa Civil porque eram decisões tomadas com base nas enchentes do Rio Grande do Sul. Havia um colegiado com a Secretaria de Assuntos Jurídicos, com Ministério do Desenvolvimento Agrário, Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e Ministério da Agricultura”, disse Geller, na terça-feira, 18, durante audiência pública na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados. “Nunca falei que a decisão de importar arroz tenha sido do ministro (Fávaro)”, acrescentou.

O leilão é contestado pelo setor produtivo e parlamentares da oposição ao governo federal.

Geller foi exonerado da pasta na semana passada após denúncias de irregularidades no leilão de compra pública de arroz importado pelo governo federal e suspeitas de tráfico de influência e conflito de interesses.

A demissão ocorreu após vir a público ligação de Geller a um dos principais intermediários do certame público, Robson Luiz de Almeida França, presidente da Bolsa de Mercadorias de Mato Grosso (BMT) e sócio proprietário da Foco Corretora. Além de ex-assessor de Geller na Câmara dos Deputados, França é sócio em outra empresa do filho de Geller, Marcello Geller. O ex-secretário e ex-deputado federal nega qualquer favorecimento a França ou envolvimento do filho no certame público.

Geller relatou que, como secretário de Política Agrícola, orientou ao governo pela não realização da compra pública do cereal, mas foi “voto vencido” nas discussões técnicas.

“O governo nos colocou preocupação com o preço do arroz porque gerava indício de alta da inflação. Sinalizamos ao governo que, quanto ao abastecimento, podia haver cautela e sugerimos zerar a Tarifa Externa Comum (TEC) de 12%, imposto de importação sobre produtos de países de fora do Mercosul até o Brasil recuperar o escoamento do arroz gaúcho”, disse o ex-secretário. “Os dados da Conab mostravam o abastecimento de arroz no País. Era necessário o governo ter um posicionamento para assegurar abastecimento mesmo com 83% da safra colhida porque não sabíamos quanto dos 17% do arroz colhido estava danificado nos armazéns”, apontou. “Teve ataque especulativo de preços”, reconheceu Geller.

Para o ex-secretário, houve um “equívoco político” do governo na decisão de importar arroz por preocupação com a escalada da inflação de alimentos e com o abastecimento nacional do produto. “No nosso entendimento, não houve má-fé. A intenção do governo era cuidar da inflação e do preço do arroz, o que é legítimo. Reconheço isso”, afirmou. “Houve um equívoco político porque, mesmo com a importação de 1 milhão de toneladas não teria impacto na redução dos preços do arroz, porque são globalizados”, completou Geller.

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