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Ouricuri: Poder Executivo tenta aprovar PL sem discussão na Câmara

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Foto: divulgação

Vereadora Williane Alencar discordou da votação por não haver recebido o Projeto para análise

Segundo a vereadora oposicionista Williane Alencar, um Projeto de Lei, o 018/2021, adiciona uma ementa que cria cargos efetivos de Biomédico, Médico Citologista e Médico Otorrinolaringologista no quadro de pessoal permanente e dar validade a nomeações feitas no ano de 2018 entre outras providências.

O PL foi enviado pelo poder Executivo e explanado pelo Procurador do município aos vereadores e vereadoras em uma reunião interna minutos antes do início da Sessão Ordinária de terça-feira (26) em Ouricuri. Na ocasião, o Procurador (Advogado Wilker Ferreira, disse que: “em nada iria prejudicar”, instante em que a vereadora Professora Williane Alencar, o interrogou perguntando porque teriam que votar um PL sem antes ter acesso para análise, e também questionou o porquê de não nomear os concursados já que tem vagas para serem ocupadas.

“Por que não nomearam os Agentes Comunitários de saúde e os Agentes de Endemias? Eu discordo da votação por não haver recebido o Projeto para análise, vejo que o município tem muitas áreas descobertas e que estamos em pandemia”, disse ela, usando como exemplo, o posicionamento positivo do Ministério Público de Petrolina, determinando que o Gestor daquela cidade, desse posse aos aprovados nos cargos de Agente de Comunitário de Saúde.

A vereadora ganhou reforço do vereador Edras Parente, que também discordou da , ele pediu que o Poder Executivo envie os Projetos com mais tempo para que os vereadores tenham acesso antes da votação. Outro que também frisou a questão do tempo para análise foi o vereador e ex-prefeito Cezar de Preto, ele disse precisa analisar o PL para que não viesse a sofrer penalidades, afinal, houve um concurso no período da sua gestão, 2013/2016.

No final, o Projeto foi encaminhado às comissões, para em seguida ser discutido e votado em reunião extraordinária nesta quinta-feira (28), que não aconteceu por falta de quórum.

“Como só existe reunião para ajustes de Projetos que vem do executivo, não há esse tipo de reunião para debater e ajustar os Projetos que eles dizem que são ‘Inconstitucionais’”, disse a vereadora.

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