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Os manda-chuvas do poder legislativo, porquê Dilma e Paulo engolem Renan e Uchoa?

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O Palácio do Planalto precisa e depende que Renan Calheiros continue no comando do Senado.

Por Roberto Gonçalves

Isso não significa que o Planalto esteja confortável com a concentração de poder no Congresso Nacional nas mãos do PMDB. Auxiliares diretos da presidente Dilma Rousseff temem que o governo possa ficar ainda mais refém dos aliados.

Não por acaso. Renan teve que renunciar ao cargo de presidente do Senado para evitar a cassação do mandato, em 2007, depois que foi acusado de ter despesas pessoais pagas por um lobista de uma empreiteira.

O Planalto até que tentou construir outras candidaturas. Sem sucesso. E nesta reta final de campanha, o que pesa é o pragmatismo. Dilma decidiu seguir um conselho do ex-presidente Lula: em qualquer situação, é preciso manter o PMDB como um aliado preferencial para assegurar a estabilidade política do governo. Foi essa lógica que fez Dilma recuar e apoiar o nome de Renan “Calhorda”.

Em Pernambuco, Sem alarde, o governador Paulo Câmara reuniu-se, nessa sexta-feira, no palácio do Campo das Princesas, com o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Guilherme Uchoa, candidato a reeleição.

Após o encontro, o socialista liberou a bancada para votar no pedeista, apesar da reação de parte dos deputados da base aliada.

“O governo não vai dar apoio explícito, mas vai liberar a bancada para votar nele. também não vai lançar candidato contra. O governo não tem candidato. Não compensa lançar candidato, gastar pólvora com essa disputa, como dar cargo a deputado, pois Uchoa não vai fazer oposição. Como Uchoa não vai criar dificuldades, não tem razão de comprar essa briga”, explica um interlocutor do processo, no Palácio.

A única representante da região na Alepe Socorro Pimentel discorda, e diz que falta comando no PSB.

“Isso (o processo) poderia ter sido iniciado de outra forma. Se houvesse um foco do PSB de escolher um candidato do seio do PSB, que era o que todo mundo esperava. Faltou comando, faltou uma voz mais altiva que conversasse com parlamentares do partido e chegasse a um consenso”, relatou Pimentel.

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