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O quartel em pé de guerra parte 3: Militar merece atenção especial

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Foto: reprodução

Por Magno Martins

Se excluir os policiais militares da mesa de negociação salarial, dando mais uma vez prioridade aos delegados da Polícia Civil, com assembleia-geral marcada para a próxima segunda-feira, o governador Paulo Câmara (PSB) pode sinalizar que, na prática, a tropa para ele não é prioridade, não está entre as suas principais preocupações como aliada no combate à violência, mantendo vivo o chamado Pacto pela Vida.

Ninguém torce para o quanto pior, melhor. Na segurança pública, quanto mais assistida e acompanhada pelo Governo, melhor a Polícia Militar. Não dá para encarar mais uma paralisação da PM em Pernambuco. O que ocorreu no Ceará, antes e depois do Carnaval, ainda está bem vivo na memória dos brasileiros em geral, com raiz traumática para o talentoso e devotado povo cearense.

Ali, o governador Camilo Santana (PT) enfrentou de cabeça erguida e destemor o quartel em chamas. Pagou para ver. Em 11 dias de paralisação, aumento da ordem de 100% no número de mortes, os festejos momescos foram cancelados e o fim foi dramático, com um senador da República tentando desbloquear o motim dos PMs com uma retroescavadeira, levando dois tiros e sendo socorrido numa emergência.

É sabido que o Pacto pela Vida é o principal programa do Governo socialista em busca da redução de mortes violentas. O ex-governador Eduardo Campos, que o criou, vivia apegado aos números, acompanhando tudo de perto, na torcida para que os planos e metas fossem plenamente cumpridos. É preciso entender, em relação ao que vem se observando, a pouca importância que o governador vem dando à pauta PM e ficar atento a insatisfação dos policiais militares. Eles querem o tratamento similar ao que está sendo dispensado aos delegados pelo governador.

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