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O Ano 1 da Revista Oeste, o jornalismo independente e com “faro”, e a crença num Brasil mais liberal

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Esta edição marca o primeiro ano de atividade da Revista Oeste. O lançamento de uma plataforma de conteúdo liberal-conservadora durante uma pandemia global exigiu muito mais que convicção. Foram necessárias firmeza de propósito, disposição para o debate franco, determinação para lançar luz sobre fatos que não aparecem nas pautas da chamada “imprensa tradicional”. Foi preciso também, é claro, muito trabalho — incansável, e particularmente estressante num período de tensões extremas.

Não teria sido possível chegar até aqui sem a bússola que orienta nosso editorial, o pacto que estabelecemos com nossos leitores. A Revista Oeste é um dos raríssimos veículos de comunicação do país a publicar em seu site os princípios que defende, a visão de mundo, o tipo de país que espera ver no futuro. A linha de atuação é assegurada sobretudo por dois dos maiores nomes do jornalismo brasileiro de todos os tempos, J. R. Guzzo e Augusto Nunes. Colunistas da revista, são também integrantes do Conselho Editorial.

Oeste conseguiu reunir um extraordinário time de articulistas. Você sabe: estão conosco Ana Paula Henkel, Guilherme Fiuza, Rodrigo Constantino, Bruno Garschagen, Dagomir Marquezi, Ubiratan Jorge Iorio, Selma Santa Cruz. Dois dos expoentes do pensamento conservador na Europa publicam aqui com regularidade: o psiquiatra britânico Theodore Dalrymple e o sociólogo húngaro Frank Furedi. Temos um acordo exclusivo de cooperação no Brasil com a principal revista digital conservadora do Reino Unido, a Spiked. E estabelecemos uma parceria de conteúdo com a revista austríaca The European Conservative.

Bem antes do lançamento, quando iniciamos as discussões acerca dos alicerces sobre os quais a Oeste se desenvolveria, definimos que a base da receita seria proveniente das assinaturas. Os brasileiros com os quais compartilhamos das mesmas crenças — a defesa intransigente do liberalismo econômico e a preservação das tradições judaico-cristãs do Ocidente — são os mantenedores da revista. Para deixar explícita nossa independência, decidimos não aceitar publicidade de governos.

No que diz respeito à labuta cotidiana na Redação, procuramos fazer uso do que na imprensa de outrora qualificava-se de “faro jornalístico”. Assim, na Edição 01, de 27 de março de 2020, nossa reportagem de capa sobre a pandemia foi “Como voltar a produzir — As lições, os aprendizados e os equívocos com os quais o Brasil pode aprender para retomar a atividade econômica”. A matéria era propositiva. Sustentada numa apuração detalhada e responsável, sugeria uso de dados, recursos de tecnologia, ampla testagem, isolamento pontual de microáreas nas quais se identificassem focos de contaminação. O artigo de J. R. Guzzo na mesma edição, “Viver em quarentena é apenas existir”, já discutia a ineficácia dos lockdowns. Em 17 de abril, a Edição 04 apresentava um personagem que, nos bastidores do Congresso, exercia um nível impressionante de comando silencioso: Arthur Lira. Ninguém na mídia tradicional falava daquele que se tornaria o presidente da Câmara dos Deputados — todos os holofotes no Parlamento voltavam-se para Rodrigo Maia. Estes são apenas alguns poucos exemplos entre várias matérias que discutiram temas fora do radar da “grande imprensa” e apontaram tendências.

Nesta edição de um ano, dadas as circunstâncias, não nos sentimos à vontade para propor uma celebração. O Supremo Tribunal Federal, ao decidir pela parcialidade de Sergio Moro na sentença relacionada ao tríplex do ex-presidente Lula, mais uma vez aproxima o Brasil de repúblicas bananeiras. Ora, a eventual opinião de um juiz não é suficiente para categorizar o comprometimento de sua imparcialidade. Seria necessário provar que um hipotético entendimento parcial das provas foi decisivo na sentença proferida. Mas detalhes como esses parecem questiúnculas irrelevantes para os ministros do STF. Em seguidas exibições de desrespeito à Constituição, a Corte faz o que bem entende. Ataca a liberdade de expressão, manda jornalista e deputado para a cadeia, restaura os direitos políticos de um condenado em três instâncias, liberta líder de organização criminosa, limita o raio de ação do Executivo federal. São dramáticas as demonstrações de arrogância, certeza de impunidade e demência jurídica. As diatribes da Suprema Corte são objeto de análise de J. R. Guzzo, Augusto Nunes e Guilherme Fiuza. São também o tema central da entrevista que a editora Paula Leal fez com o jurista Ives Gandra Martins.

Apesar do STF, convém lembrar — especialmente nesta edição de aniversário — que o país experimenta um avanço silencioso na economia. Talvez até em razão do foco total na covid, algumas medidas tidas como periféricas foram aprovadas sem alarde, como vemos no belo resumo produzido pelo editor-executivo Silvio Navarro. São medidas com potencial de impactar positivamente e por muitos anos a vida de todos os brasileiros, como a autonomia do Banco Central, o novo marco legal do saneamento básico, a Lei do Gás e a licença para que a iniciativa privada participe da regularização de imóveis incluídos no programa Casa Verde e Amarela — eventualmente, moradores de favelas poderão ter a escritura de sua casa e, assim, buscar financiamento para melhorias ou mesmo para a criação de pequenos negócios.

Como se sabe, a autonomia individual e a liberdade de empreender são eixos centrais do liberalismo. E é alvissareira a constatação de que o pensamento liberal vem ganhando expressividade no país. O debate saiu da academia, está nas ruas e nas redes, e o preconceito vem se reduzindo, apesar dos ataques oriundos da militância woke. A editora Branca Nunes apresenta as personalidades empenhadas na construção de um Brasil mais liberal, com um Estado menos interventor e amplo espaço de atuação da iniciativa privada. Só assim o país conquistará a prosperidade.

Estamos empenhados em acelerar essa transformação e, assim, convocar você para celebrar alegremente conosco o próximo aniversário, em março de 2022.

“Não há nada como um sonho para criar o futuro.”
Victor Hugo, em Os Miseráveis.

Boa leitura.
Os Editores.

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