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Novas mensagens apontam que força-tarefa agiu fora da lei para ter acesso a dados da RF

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Novas mensagens apontam que força-tarefa agiu fora da lei para ter acesso a dados da RF

(Foto: reprodução)

 Novas mensagens atribuídas a procuradores da Lava Jato apontam que a força-tarefa agiu fora da lei para ter acesso a dados da Receita Federal.

Os diálogos publicados neste domingo mostram que membros do Ministério Público Federal buscaram informações sem autorização da Justiça.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, os procuradores contaram com a cooperação do auditor fiscal Roberto Leonel.

Ele chefiou a área de inteligência da Receita em Curitiba até 2018 e assumiu a presidência do Coaf no governo Jair Bolsonaro.

No início de 2016, os procuradores recorreram a Leonel durante as investigações sobre as reformas no sítio de Atibaia frequentado pelo ex-presidente Lula.

Em uma das mensagens, Deltan Dallagnol afirma o seguinte sobre informações fiscais do caseiro do imóvel: “Pede pro Roberto Leonel dar uma olhada informal”.

O então juiz Sérgio Moro autorizou a quebra do sigilo fiscal do caseiro uma semana depois.

As mensagens obtidas pelo Intercept mostram também que, em pelo menos um caso, o auditor repassou informações de pessoas que nem sequer eram investigadas.

Em resposta à reportagem, a força-tarefa da Lava Jato afirmou que o intercâmbio de informações entre Procuradoria e Receita é perfeitamente legal.

A Receita Federal afirmou que o Ministério Público Federal tem o poder de requisitar informações protegidas por sigilo fiscal.

O Fisco pondera que existem procedimentos formais previstos no Código Tributário Nacional para troca de informações.

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