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Nem Dilma e nem Paulo Câmara se pronunciaram sobre os protestos

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Por Inaldo Sampaio

Nem a presidente Dilma Rousseff nem o governador de Pernambuco,Paulo Câmara, fizeram qualquer pronunciamento sobre os atos de protesto que ocorreram ontem em mais de 200 cidades do país contra a corrupção na Petrobras e o governo do PT.

Dilma escalou dois ministros de estado para falar em nome do governo – José Eduardo Cardozo (Justiça) e Miguel Rossetto (Secretário-geral da presidência da República).

Já Paulo Câmara não se pronunciou porque estava em Salgueiro participando do seminário “Todos por Pernambuco”. Mas deverá fazê-lo na tarde de hoje durante visita que fará ao Cabo de Santo Agostinho.

O ministro da Justiça reconheceu a legitimidade dos protestos e disse que eles são a prova de que a democracia no Brasil está consolidada.

Rossetto também declarou que os protestos mostram claramente a “evolução institucional do país”, mas criticou os manifestantes que defenderam o “fora Dilma”.

“O que não é legítimo, e será combatido, é toda forma de golpismo, seja o impeachment infundado, seja a tentativa de golpe militar”, disse ele.

Na hora em que os dois ministros davam entrevista, ouviu-se “panelaço” e “buzinaço” em várias capitais do país.

O ministro da Justiça, ao ser questionado sobre se o governo se considerava “fragilizado”, acabou dizendo essa bobagem: “Quem foi eleito por quase 55 milhões de votos e tem claro compromisso com a democracia não passa por fragilização. Nossas instituições absolvem posições contrárias”.

Melhor teria sido ficar calado, pois o fato de Dilma Rousseff não poder mais andar nas ruas, sobretudo de São Paulo, é a maior prova da fragilidade do governo.

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