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Lucas Ramos mantém discurso dissidente e diz que grupo de FBC não lidera nem seus próprios aliados

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Em entrevista em Petrolina, Lucas disse ter sofrido duros ataques do grupo político do senador FBC (pai de Fernando Filho e Miguel) enquanto assistia à gestão da sua esposa, que deu à luz a gêmeas recentemente.

Por Antônio Carlos Miranda/ Blog do Britto

Nem o clima de confraternização que promoveu para a imprensa, na tarde de ontem (11) numa chácara de Petrolina, minimizou o discurso dissidente do deputado estadual Lucas Ramos dentro do seu partido, o PSB. Ratificando declarações concedidas anteriormente, o socialista voltou a dizer que não existe a menor possibilidade de participar da Agenda 40, idealizada pela sigla, porque a atual comissão provisória – presidida pelo estadual Miguel Coelho – não tem o respaldo dele, nem do federal Gonzaga Patriota.

Em entrevista a jornalistas e radialistas da cidade, Lucas disse ter sofrido duros ataques do grupo político do senador Fernando Bezerra Coelho (pai de Fernando Filho e Miguel) enquanto assistia à gestão da sua esposa, que deu à luz a gêmeas recentemente.

O deputado afirmou que coincidentemente o governador Paulo Câmara também não participou de nenhuma das duas Agendas 40 já realizadas em Petrolina, mas as críticas do grupo de FBC foram apenas a ele (Lucas). Demonstrando claramente sua insatisfação, Lucas disse que esse mesmo grupo que vem pregando a união, é o mesmo que viu o distanciamento de Gonzaga e o dele. E foi mais além.

“A gente vê os vereadores do lado do senador Fernando Bezerra se digladiando na Câmara Municipal. Claro que se trata de projetos de interesse da população, mas a gente não vê comando, liderança desse grupo”,afirmou.

Diálogo

Lucas, que é vice-líder do Governo Paulo Câmara na Assembleia legislativa, disse ainda que todos os seus posicionamentos têm a orientação do governador. Mas deixou claro que as críticas que faz aos companheiros socialistas em Petrolina são exclusivamente suas. “Talvez por eles perceberem nosso resultado nas urnas, na nossa aceitação nas ruas e pelo fato de não concordamos com a escolha da comissão provisória, que foi impositiva e autoritária, sem ouvir as demais lideranças”, declarou.

O socialista justificou ainda a intenção de disputar a prefeitura não como um projeto pessoal, mas “necessário” como uma nova forma de se fazer política na cidade. “Uma candidatura que venha a ser liderada por nós na chapa majoritária, tem muitas de sucesso porque a gente vem a romper com certos paradigmas, o rodízio no poder dos mesmos grupos políticos”.

Perguntado se para concretizar seu projeto, ele poderia deixar o PSB, Lucas disse não estar disposto a tomar essa decisão. Até porque ele se mostrou aberto ao diálogo, que segundo o deputado, vai passar obrigatoriamente pelo governador Paulo Câmara e pela viúva do ex-governador Eduardo Campos, Renata campos. Mas voltou a defender um estreitamento nas relações entre seu partido e o PMDB do prefeito Julio Lossio, uma vez que a legenda integra a Frente Popular através do vice-governador Raul Henry. “Queremos, se possível, que essa parceria administrativa evolua para uma parceria política visando às próximas eleições”, finalizou.

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