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“Liberdade de expressão não é absoluta”, defende Dias Toffoli

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Dias Toffoli em evento da Congregação Israelita Paulista. Ministro se manifestou publicamente sobre o polêmico inquérito da censura
Foto: Reprodução

O ministro e presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, se manifestou publicamente após a polêmica decisão de censurar a revista digital Crusoé. Em evento na Congregação Israelita Paulista nesta quarta-feira (17), o ministro defendeu que a liberdade de expressão tem limites.

– Liberdade de expressão não é absoluta. As liberdades não são incondicionais – declarou.

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Ele também afirmou que o Brasil não pode ser dominado pelo ódio.

– Não podemos deixar o ódio entrar em nossa sociedade. É preciso que a política, não o ódio, volte a definir o futuro do país – defendeu o ministro.

Dias Toffoli foi o responsável por abrir um inquérito para investigar a divulgação de supostas fake news e ameaças aos ministros da Corte. Após a abertura da ação, que ficou conhecida como “inquérito da censura”, o ministro Alexandre de Moraes ordenou a retirada de uma reportagem que citava a relação de Toffoli com a Odebrecht. Logo após a censura, Moraes também ordenou buscas e apreensões na casa de internautas e até do general da reserva Paulo Chagas.

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