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Bolsonaro rebate TV sobre envolvimento em caso Marielle: ‘Quero meu nome em pratos limpos’

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Registros da Câmara dos Deputados mostram que Bolsonaro estaria em Brasília neste dia. Em live, presidente se defendeu e afirmou que reportagem mente

  • Por Jovem Pan

Minutos depois do Jornal Nacional ter divulgado que um dos suspeitos de matar a vereadora Marielle Franco visitou Jair Bolsonaro em seu condomínio no Rio de Janeiro no dia do assassinato, o presidente fez uma live em sua página no Facebook afirmando que “está à disposição para conversar com o delegado” responsável pela investigação.

“Quero começar a colocar em pratos limpos o que está acontecendo com o meu nome, porque querem me destruir”, declarou. “Pelo que tudo indica, esse processo está ‘bichado’”, continuou.

Segundo o Jornal Nacional, o porteiro do Condomínio Vivendas da Barra contou à polícia que Élcio Queiroz, acusado de ser o motorista do carro usado no crime, foi ao local às 17h10min do dia 14, com um Logan de placa AGH 8202, e informou que iria até a casa de número 58, que pertence à Bolsonaro.

No entanto, também de acordo com a reportagem, os registros de presença da Câmara dos Deputados mostram que o presidente estava em Brasília neste dia. Na live, Bolsonaro reafirmou que tem registros no painel eletrônico do plenário, tanto no dia 14, quanto no anterior e no posterior a esse, o que pode provar que não estava no Rio de Janeiro.

“Parece que o porteiro ou mentiu, ou foi induzido a cometer um falso testemunho, ou escreveram algo no inquérito que o porteiro não leu e assinou em baixo. A intenção é sempre a mesma, o tempo todo ficam em cima de mim, da minha vida, dos meus filhos, de quem está próximo de mim”, disse.

Críticas à TV Globo

Bolsonaro criticou a TV Globo que, de acordo com ele, está o tempo todo “infernizando a sua vida”. Segundo ele, “a Globo está querendo criar uma narrativa de que deveria se afastar ou de que o povo deveria ir às ruas pedindo o seu afastamento”, assim como ocorreu em outros países da América Latina.

“Vocês não tem vergonha na cara, essa patifaria 24h por dia contra a minha pessoa”, disse, continuando, “agora querem empurrar pra cima de mim, me vincular à morte da Marielle, eu nem conhecia essa vereadora, soube que ela existia no dia que foi executada”.

O presidente afirmou ainda que “quer isentar o porteiro” da culpa, pois “tem certeza que ele não sabe o que assinou”. Ele se desculpou também por “estar exaltado” na live, mas justificou que os “seus filhos e sua família estão sofrendo”.

“Qual é a tentativa? Desgastar o governo federal? Não é que não vão me pegar, não tem o que pegar, daí inventaram essa patifaria para conseguir através de farsas uma possível condenação de um filho meu.”

Bolsonaro acusa Witzel

Bolsonaro acusou o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, de ter vazado o inquérito que corre em segredo de Justiça sobre o assassinato de Marielle Franco ao Grupo Globo.

“O senhor se elegeu em cima de mim, e o que fez assim que foi eleito? Se distanciou porque o seu objetivo é ser candidato à presidência em 2022. O seu objetivo é nos destruir”, afirmou Bolsonaro.

Ao chegar ao governo, a primeira coisa que fez foi se tornar inimigo do Flávio porque quer concorrer à presidência em 2022. o senhor quer destruir a família Bolsonaro”, acusou.

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