Início Notícias Baleia Azul: 8º caso em Pernambuco é o mais grave, diz Polícia...

Baleia Azul: 8º caso em Pernambuco é o mais grave, diz Polícia Civil

647

Jovem tem 19 anos, teria chegado à última fase do jogo virtual. Detalhes do caso foram apresentados na manhã desta sexta-feira pela Polícia Civil

JC Online / Foto: Divulgação

A Polícia Civil de Pernambuco apresentou, na manhã desta sexta-feira (12), o oitavo relato de jovens do Estado que estariam participado do jogo Baleia Azul. É o caso mais grave de todos, na avaliação do delegado Joselito Kherle, porque a vítima provavelmente estava na última fase da brincadeira virtual e pela intensidade dos cortes feitos por ela no seu corpo. Aconteceu com uma moça de 19 anos, de classe média e moradora da Zona Oeste do Recife.

Uma foto postada pela jovem na sua conta do Facebook foi visto por um tio dela, quarta-feira. A imagem mostra a mulher apenas de calcinha com cortes nas coxas, na barriga e nos braços. Entre os seios há outro corte, que aparenta ser o mais profundo, em formato de cruz. Ao ver a foto, o parente contou imediatamente à mãe dela. A moça negou que estivesse no jogo.

A mãe procurou a Polícia na quinta-feira. No mesmo dia, a jovem ficou das 11h às 18h na Delegacia do Cordeiro para prestar esclarecimentos. Mas negou-se a falar qualquer informação. Também está em silêncio com os familiares. Não se comunica com os pais desde então.

“Acreditamos que a vítima se encontrava na fase final do jogo pela mensagem que identificamos dizendo para ela ir para um local mais alto que lá receberia a última prova”, relatou Joselito. “Desde que descobriu, a mãe cortou todas as possibilidades de acesso dela a internet. E por isso a moça não tem mais diálogo com a família, cortou qualquer comunicação. Inclusive se recusou a fazer o exame traumatológico”, disse Joselito.

COMPORTAMENTO ESTRANHO

A mãe dela relatou que vinha percebendo comportamento estranho da filha há cerca de três meses. Para jogar a Baleia Azul, a vítima utilizava os smatrphones dos pais. “Fiquei horrorizada, apavorada e de imediato procurei a Polícia. Quero ajudar minha filha e alertar outras famílias pois não imaginava nunca que isso poderia acontecer com ela”, afirmou a dona de casa.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here