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Assessorias especiais podem ser reduzidas no governo de Paulo Câmara

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Governador eleito quer reduzir o tamanho da máquina. A sua equipe avalia a possibilidade de de reestrutura o cargo de assessor especial.

Utilizadas para acomodar aliados políticos, as assessorias especiais do governo estadual poderão ter um novo rumo na gestão do governador eleito Paulo Câmara (PSB). O futuro gestor está finalizando os últimos detalhes da reforma administrativa que pretende fazer para dar o seu perfil à gestão. Além de diminuir o número de secretarias, Paulo pensa em fazer outros cortes na administração e os cargos de assessores especiais estão sendo repensados. Ainda não se sabe o formato dessa modificação – se ele extinguirá todas essas funções ou se mudará o status dessas assessorias -, mas o socialista já confidenciou a aliados a intenção de alterar essa estrutura.

Na gestão do ex-governador Eduardo Campos, as assessores especiais serviam para acomodar ex-prefeitos e ex-deputados que faziam parte da base aliada. Muitos deles, depois de perderem os seus mandatos, eram nomeados para a função. O cargo servia mais para acomodação política do que tecnicamente. Passaram por esta função, as ex-prefeitas de Salgueiro Creuza Pereira (PSB), de Acrdoverde (Rosa Maria), o ex-deputado Manoel Ferreira, além do escritor Ariano Suassuna, morto em julho.

Atualmente, existem de oito a dez assessorias especiais no governo estadual. Elas estão ligadas ao gabinete do governador e a remuneração é de aproximadamente R$ 6 mil, segundo o Portal da Transparência. Cada assessoria cuida de um tema diferente, que é definido pelo governador. Existem aqueles que exercem o papel de assessores políticos, como era o caso de Ariano Suassuna na gestão de Eduardo Campos.

Na manhã de ontem, o governador eleito se reuniu com a equipe de transição antes de viajar. Paulo quer finalizar o esboço da reforma administrativa até a próxima sexta-feira para, a partir da próxima semana, iniciar as conversas com os partidos e técnicos que pretende convidar para integrar a sua gestão. Esta semana, ele ficará em Brasília, enquanto a equipe de transição está finalizando os últimos ajustes da reforma.

Paulo pretende reduzir para menos de 20 o números de pastas, já contando com a Procuradoria-Geral do Estado (PGE). Atualmente, são 22 secretarias além da PGE. A Secretaria da Micro e Pequena Empresa já está na lista das que serão incorporadas a outras pastas. Apesar do pleito de pessoas ligadas à área esportiva durante a fase da campanha, a Secretaria de Esportes continuará interligada a uma pasta do primeiro escalão.

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