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Aeronave do Greenpeace cai no interior do Amazonas

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Avião monomotor do Greenpeace tinha capacidade para até 8 passageiros, segundo Anac

JC Online Foto: reprodução

Uma aeronave monomotor do Greenpeace caiu, por volta das 15h (horário de Brasília), na região do arquipélago de Anavilhanas, próximo à cidade de Novo Airão, no interior do estado do Amazonas. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), a aeronave é do modelo CESSNA AIRCRAFT, 208. De acordo com o grupo ambiental cinco pessoas estavam a bordo, uma delas morreu.

Uma equipe da FAB foi destacada para acompanhar e investigar as circunstâncias da ocorrência.

A região da queda

Novo Airão está localizado na região metropolitana de Manaus e tem 18 mil habitantes. Dentro do município está o Parque Nacional de Anavilhanas, considerada área federal de proteção com arquipélagos fluviais.

“A ação inicial é o começo do processo de investigação. São feitos registros fotográficos, partes da aeronave são retiradas para análise, relatos de testemunhas e documentos são colhidos”, informou a FAB. “A investigação realizada pelo Cenipa tem o objetivo de prevenir que novos acidentes com as mesmas características ocorram.”

O modelo da aeronave

Conforme consulta no site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião, fabricado em 2009, tem capacidade para transportar até 8 pessoas e tem como proprietário o Greenpeace Brasil. Com peso máximo de decolagem de 3.792 quilos e opera para serviços aéreos privados. “Neste momento estamos de luto e concentrando esforços na ajuda as vítimas”, informou o Greenpeace.

A classe é apontada como “Anfíbio 1 motor turbohélice” e decola com até 3,7 toneladas. A sua categoria é para serviços privados. A data de validade do certificado de aeronavegabilidade é 10 de agosto de 2021 e a inspeção anual de manutenção vale até o dia 3 de agosto de 2018.

A Anac informou que conforme dados do Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) e o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) da aeronave estavam válidos, ou seja, a aeronave estava regular e, portanto, apta a voar.

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