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Pernambucanos Michele Andrade e Manim Vaqueiro em “Desmantelo e Fuzuê” com muito forró

Foto: divulgação

Feat inédito com videoclipe disponível

A cantora Michele Andrade continua dando grandes passos em sua carreira, destacando-se com seu talento e sua inovação no forró. Com performances envolventes, ela conquista novos admiradores a cada dia. Agora, lança sua nova música em todas as plataformas digitais, consolidando-se como uma das vozes femininas mais promissoras do cenário forrozeiro. A faixa está disponível através da parceria com a distribuidora Sua Música Digital.

Celebrando a diversão e a intensidade do amor nas festas e vaquejadas, “Desmantelo e Fuzuê” chega com novidades que prometem agradar ainda mais os fãs. A primeira é a colaboração com o cantor Manim Vaqueiro, destaque no forró de vaquejada e presença constante nas redes sociais, assim como Michele.

A segunda novidade é o videoclipe oficial da música, já disponível no canal de Michele no YouTube. O clipe enriquece o lançamento com imagens que destacam o talento vocal e a atuação de ambos os artistas, em uma produção caprichada e um forrozão de qualidade.

A parceria entre os conterrâneos faz de “Desmantelo e Fuzuê” uma forte aposta no forró, com grande potencial para se tornar um novo hit e enriquecer seus repertórios. O sucesso já é evidente: a faixa conquistou posições de destaque em playlists influentes, como Pisadinha e Piseiro no Spotify, Conexão Forrozeira e Radar Forró na Deezer, além de Vem pra Vaquejada [CAPA] e Pegada do Piseiro no YouTube Music. E isso é apenas o início.

A música, parte do EP “Vaquejei”, fala sobre um casal que se diverte junto em farras. Ela menciona estar disposta a participar de vaquejadas, farra e beber, afirmando que, quanto mais eles se divertem, mais intenso fica o amor entre eles. É uma celebração de momentos alegres e descontraídos com a pessoa amada.

Assista ao videoclipe!

Michele Andrade e Manim Vaqueiro – Desmantelo e Fuzuê (EP Vaquejei)

A cantora pernambucana, conhecida por seus sucessos e passagem por grandes bandas, hoje conduz sua carreira solo de maneira brilhante. Sempre atenta às tendências atuais, ela alia seu talento à inovação, destacando-se pela sua forma original. A versatilidade de Michele Andrade a leva a colaborar em diversos ritmos, como piseiro, forró, sertanejo, pop, trap e axé. Sua marca é a autenticidade e a inovação. Como compositora, ela sempre surpreende o público e faz todos dançarem.

“Desmantelo e Fuzuê” mostra a energia e a diversão do forró com a parceria animada entre os dois forrozeiros. A nova música é uma prova de como a combinação de talento, criatividade e boas colaborações pode criar algo realmente especial e contagiante para os fãs.

Em Exu, no Sertão do Araripe, governadora Raquel Lyra vistoria obra da nova Escola Técnica Estadual

Foto: divulgação

A governadora Raquel Lyra vistoriou, na tarde desta quinta-feira (19), a construção da nova Escola Técnica Estadual (ETE) de Exu, no Sertão do Araripe. A obra foi retomada pela gestão estadual e tem previsão de inauguração no primeiro semestre do próximo ano. Ao ser concluída, beneficiará 1.080 estudantes com ensino médio integrado à educação profissional em jornada integral e ensino subsequente. O investimento para a construção é de mais de R$ 8 milhões.

“Visitamos a obra da Escola Técnica Estadual, que está em pleno vapor, com a construção pronta para o primeiro semestre do próximo ano. A gente está pagando em dia às empresas construtoras, e isso facilita muito as obras aqui no município de Exu e no Estado como um todo. Estamos gerando emprego e renda durante a construção e trabalhando para realização de sonhos depois da obra feita, que é ver nossos alunos estudando. Isso é nosso foco, através do programa Juntos pela Educação, que está investindo mais de R$ 5 bilhões para um melhor desenvolvimento da educação no nosso Estado”, ressaltou a governadora Raquel Lyra.
 
A unidade de ensino oferecerá cursos nas áreas de desenvolvimento de sistemas e design gráfico. A ETE de Exu terá uma área de quase seis mil metros quadrados, incluindo mil metros de quadra coberta, vestiários e sala multiuso. A infraestrutura contará com auditório, biblioteca, bloco pedagógico e administrativo, 12 salas de aula, laboratórios de Biologia, Química, Física, Matemática, Línguas e Informática.
 
Ainda terá na unidade um espaço de serviços e convivência, que incluirá refeitório, cozinha com departamento de material de limpeza (DML), despensas, vestiário para funcionários e cantina. Também estão previstos laboratórios especiais para o ensino técnico.
 
“Para a gente aqui do Sertão do Araripe, é motivo de muito orgulho saber que, nesses próximos meses, vamos estar com os nossos alunos aqui, dando esperança às pessoas. Sabemos que a educação é o que muda a vida e o Governo do Estado, com tanta determinação, está realizando essa construção”, afirmou a deputada estadual Roberta Arraes.
 
Os deputados estaduais Débora Almeida e Joãozinho Tenório, o prefeito de Exu, Raimundinho Saraiva, além do presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe), André Teixeira Filho, participaram da vistoria.

Queimadas: Governadores cancelam reunião-factóide com Lula

Foto: reprodução

Tarcísio Gomes de Freitas (Rep), confirmou que o Planalto não acenava com qualquer medida concretas, exceto posar para fotos

Foi principalmente a falta de quórum que fez Lula pender a amarelar e desistir da reunião com governadores que pretendia realizar nesta quinta-feira (19) sobre os incêndios, boa parte deles em áreas da União. Na quarta (17), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, foi designado para ligar e convidar os governadores para a reunião. Os poucos que sinalizavam aceitar o convite cobraram ali mesmo, por telefone, a antecipação de medidas concretas ou se o evento era só um factóide, Esta  manhã, durante entrevista  ao programa Jornal Gente  da Rádio Bandeirantes e  TV BandNews, o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Rep), confirmou que o Planalto não acenava com qualquer medida concretas, exceto posar para fotos. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Com a reunião, Lula tentaria dividir com os governadores o desgaste político de sua própria omissão, do seu desleixo e sua demora em agir.

Governadores também estão revoltados com a tentativa malandra do PT e do governo Lula de culpar as vítimas: os produtores rurais.

Ao perceber também o risco de ouvir poucas e boas contra a omissão do seu governo, Lula jogou a toalha e alegou “agenda incompatível”.

Absurdo: Tio e outros dois suspeitos são presos por estupro de bebê em Pesqueira

Foto: ilustração

Um caso chocante de violência sexual contra uma bebê de apenas 11 meses foi registrado em Pesqueira, no Agreste de Pernambuco. A criança foi levada à UPA pela mãe, que percebeu um sangramento e odor incomum na região genital da filha. Exames médicos confirmaram indícios de estupro.

A Polícia Militar prendeu três suspeitos: o próprio tio, o primo e um vizinho da vítima. O tio, que possui antecedentes criminais e é usuário de drogas, foi detido para averiguações. O primo e o vizinho foram autuados em flagrante delito.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Pesqueira. (Fonte: Folha/PE)

Em agenda no Sertão, governadora Raquel Lyra anuncia pagamento do Bônus de Desempenho Educacional

Foto: divulgação

Em evento de acolhida dos novos gestores e adjuntos/assistentes de gestão de municípios do Sertão de Pernambuco, a governadora Raquel Lyra anunciou o pagamento do Bônus de Desempenho Educacional (BDE) para o dia 15 de outubro. Os gestores e adjuntos foram recebidos pela governadora nesta quinta-feira (19), em evento no município de Salgueiro, no Sertão Central. Os profissionais foram recentemente designados para atuar nas escolas da rede estadual de ensino.

“Gostaria de agradecer a confiança de todos os gestores e adjuntos da educação que estão sempre trabalhando para que Pernambuco tenha a melhor educação do país. Estamos nos dedicando à entrega de ônibus escolares, à construção de creches e diversas ações para todas as regiões do Estado. E a notícia que estamos anunciando é que já tem data para pagar o Bônus de Desempenho Educacional, que será dia 15 de outubro”, destacou a governadora Raquel Lyra. A Secretaria de Educação e Esportes está realizando um levantamento sobre o montante que será repassado aos servidores. Os detalhes sobre o pagamento do BDE serão divulgados em breve pela pasta.
 
Através do programa Juntos pela Educação, o Governo está investindo R$ 5,5 bilhões para o setor no Estado, até 2026. No Sertão, a gestão estadual já realizou a entrega de 181 veículos escolares para vários municípios da região. Foram investidos R$ 61 milhões em obras de 70 quadras em escolas estaduais, já concluídas. Além disso, 12 unidades estão previstas no primeiro lote de construção de creches e pré-escolas no Sertão.
 
“Nós, do Governo de Pernambuco, temos atenção por cada um dos nossos gestores, que são aqueles que lideram as escolas, lideram o processo pedagógico e que podem fazer a transformação que a gente quer no Estado. A governadora acabou de anunciar o bônus, vai ser no dia 15 de outubro, que é o dia do professor. É mais um reconhecimento aos nossos professores, nossos profissionais da educação”, ressaltou o secretário de Educação e Esportes, Alexandre Schneider.
 
A acolhida contemplou as Gerências Regionais de Educação (GREs) Floresta, Petrolina, Salgueiro e Araripina. A gestora Lilian Parente, da GRE Salgueiro, é uma das novas selecionadas e falou em nome de todos. “É muito gratificante estar aqui neste momento e estou muito feliz com todas as propostas do Governo para a educação. Vamos trabalhar para incluir todos os estudantes”, registrou.
 
O evento foi voltado para os gestores e adjuntos/assistentes de gestão selecionados em um processo seletivo de 2023, instituído pela Portaria SEE N° 4090. As nomeações dos selecionados foram formalizadas nos meses de julho e agosto deste ano, dando início a uma nova fase na gestão escolar da rede estadual.
 
A deputada estadual Débora Almeida disse que “é por meio da educação que se faz a transformação, e isso está sendo feito pelo Governo”. Para o deputado estadual Joãozinho Tenório, “o Governo tem a educação como prioridade, um compromisso da governadora com um futuro digno e de qualidade para todos os estudantes”. O presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe), André Teixeira Filho, também acompanhou a agenda.

Explosão de gastos: prefeito do Psol em Belém-PA tem 662 assessores

Foto: Reprodução/Instagram/@edmilsonpsol

O único prefeito do Psol em uma capital brasileira, Edmilson Rodrigues (Belém-PA) mantém 662 assessores no gabinete dele, dos quais 610 foram contratados sem concurso público, caracterizando contratações políticas.

Durante a gestão do psolista, os gastos com cargos políticos aumentaram significativamente, passando de R$ 1,8 milhão em 2020 para R$ 8,5 milhões em 2024.

O professor Sergio Praça, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), revelou que 163 desses funcionários são filiados ao PSOL e 24 ao PT, partido do vice-prefeito Edilson Moura.

Os números indicam ainda, um uso significativo da máquina pública para fins eleitorais e partidários, comparável ao clientelismo de outros partidos.

Apesar do discurso do PSOL contra a privatização e o inchaço da máquina pública, Edmilson adotou práticas tradicionais, incluindo representantes de diferentes correntes do PSOL e outros partidos de esquerda em seu governo.

A gestão do prefeito enfrenta baixa popularidade, denúncias de superfaturamento e greves.

Além disso, Edmilson não implementou o piso nacional do magistério em Belém, onde professores municipais recebem abaixo do valor estipulado. As informações foram divulgadas pelo UOL.

A gestão do psolista enfrentou cinco grandes greves e acusações de formar um grupo de segurança particular para intimidar críticos.

A vereadora Silvia Letícia, também do Psol, criticou Edmilson por “trair as bandeiras do partido e por retaliações políticas”. (Diário do Poder)

Tragédia: Menino morre atropelado por ônibus dirigido pelo avô no interior de Pernambuco

Foto: reprodução TV Asa Branca

Da Folha de Pernambuco

Um menino de três anos morreu atropelado por um ônibus escolar, na quarta-feira (18), na cidade de Angelim, no Agreste de Pernambuco. O veículo era conduzido pelo avô dele.

Segundo a TV Asa Branca, o ônibus havia parado em frente à residência da família, no sítio Genipapo, zona rural do município. A mãe do menino estava no veículo e desceu no local.

Enquanto isso, o menino, identificado como Eliel Ferreira, saiu de dentro de casa sem ninguém perceber e foi para debaixo do ônibus. Em seguida, o avô deu partida no veículo e terminou atropelando a criança.

Veja também:   Avô esquece neto trancado em carro e passa a noite inteira bebendo com amigos

Os pais chegaram a socorrer o menino e o levaram ao hospital. Ele chegou com vida à unidade de saúde, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

O corpo do menino foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru, também no Agreste de Pernambuco.

A Polícia Civil de Pernambuco registrou o caso na Delegacia de Angelim como “acidente de trânsito com vítima fatal”.

“As investigações seguem até o esclarecimento do fato”, informou a corporação.

Sebrae Araripina recebe a ‘Imersão Adepe – Incentivos Fiscais’

Foto: divulgação

O Governo de Pernambuco, através de sua Agência de Desenvolvimento Econômico (Adepe), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (Sdec-PE), realiza, no dia 25 de setembro, às 15h, no Sebrae Araripina, a Imersão Adepe – Incentivos Fiscais. O objetivo do evento é apresentar às empresas e a investidores de Araripina e região do Araripe os incentivos fiscais e financeiros que são oferecidos para facilitar a implantação ou ampliação de indústrias, centrais de distribuição e importadores atacadistas no estado.

O evento é realizado pela Adepe em parceria com o Sebrae Pernambuco e será ministrado por Bruno Lira, diretor-executivo de Incentivos Fiscais e Financeiros da Adepe. “A Imersão é de fundamental importância para apoiar o desenvolvimento da economia local, tendo em vista que muitas empresas já instaladas em Pernambuco não têm conhecimento sobre essa política que, muitas vezes, facilita o processo de transição para patamares maiores de faturamento, que por consequência tendem a aumentar sua carga tributária”, comentou Lira.

Alguns dos principais incentivos fiscais disponibilizados pelo Governo de Pernambuco são o Programa de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco (Prodepe), o Programa de Estímulo à Indústria do Estado de Pernambuco (Proind) e o Programa de Desenvolvimento do Setor Automotivo de Pernambuco (Prodeauto).

Em 2024, até o momento, foram realizadas três reuniões do Conselho Estadual de Políticas Industrial, Comercial e de Serviços (Condic), onde são divulgados, na sede da Adepe, no bairro das Graças, no Recife, os projetos de indústrias aprovados para concessão de incentivos fiscais pelo Prodepe e Proind.

Já foram anunciados este ano R$ 750 milhões em investimentos com expectativa de 2.361 novos empregos, beneficiando 163 empresas através dos programas. Outras duas reuniões estão previstas para acontecer até o final de 2024, totalizando cinco, enquanto em 2023 foram realizadas três. “O Governo de Pernambuco, através da Adepe, está procurando fomentar o desenvolvimento dentro do próprio estado, e a divulgação dos incentivos é um dos mecanismos que será utilizado nesse processo”, comentou Bruno Lira.

Governo de Pernambuco nomeia 141 profissionais de saúde para atuar em todo o Estado

Foto: reprodução

Nesta quinta-feira (19), o Governo de Pernambuco publicou no Diário Oficial a nomeação de 141 profissionais de saúde, de várias especialidades. Além de médicos, foram convocados analistas e assistentes de saúde.

Os profissionais atuarão em dez Gerências Regionais de Saúde (Geres), esse reforço visa ampliar o atendimento na rede pública de saúde do Estado.

A I Geres, que contempla 20 municípios, com 15 unidades hospitalares e 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), receberá a maior parte dos profissionais – 97 ao total. Os outros serão distribuídos na II Geres (6), III Geres (2), IV Geres (7), V Geres (3), VI geres (2), VII Geres (8), X Geres (3), XI Geres (6) e XII Geres (7).

Equipe de enfermagem

Ainda como parte da estratégia de reforçar o atendimento nas unidades públicas de saúde de Pernambuco, foi autorizada a convocação de 997 enfermeiros, aprovados em Seleção Pública Simplificada.

Do total, 559 já foram convocados para compor as escalas de plantão dos hospitais localizados no Recife, Região Metropolitana e Interior.

Os mais de mil novos profissionais atuarão nos hospitais Agamenon Magalhães (HAM), Barão de Lucena (HBL), Getúlio Vargas (HGV), Otávio de Freitas (HOF), Ulysses Pernambucano (HUP), Correia Picanço (HCP), Geral de Areias (HGA), no Recife, além do Jaboatão Prazeres (HPJ), Geral da Mirueira (HGM), em Paulista.

No interior de Pernambuco, os enfermeiros atuarão nos hospitais José Fernandes Salsa (Limoeiro), Regional do Agreste (Caruaru), Dom Moura (Garanhuns), Inácio de Sá (Salgueiro) e Belarmino Correia (Goiana).

‘O Brasil está vivendo um golpe em câmera lenta com as ações do STF’, diz cientista político

Para Paulo Kramer, País passa por um ‘experimento pavloviano’, em que a tolerância da sociedade a ‘expedientes menos democráticos’ está sendo testada, para ver se há alguma reação, mas o ‘ponto de virada’ está próximo 

Estadão

O cientista político Paulo Kramer, de 67 anos, faz parte de um grupo restrito de profissionais da área, dominada por uma visão marxista da realidade, que se autodefine como um “liberal”. Professor aposentado da Universidade de Brasília (UnB), consultor de riscos políticos e assessor parlamentar da liderança da minoria na Câmara dos Deputados, ele diz que o papel de “Poder Moderador” desempenhado hoje pelo STF (Supremo Tribunal Federal), com ações que vão além de seu papel constitucional, é “o problema número um” que a gente vive no País.

“Nós estamos vivendo o que eu chamo de golpe em câmera lenta. O Supremo hoje pode tudo, porque os outros Poderes acham que ele pode tudo. Ou acham que não podem fazer nada contra ele”, afirma. Segundo Kramer, porém, o “ponto de virada” está próximo e deve resgatar o equilíbrio entre os Poderes da República. “Gradativamente, a opinião pública foi se conscientizando de que o Poder Judiciário, principalmente o STF, está há muito tempo exorbitando do seu papel constitucional. Ele precisa voltar ao seu quadrado, para que os Poderes sejam efetivamente independentes, porém funcionem de forma harmônica.”

Nesta entrevista ao Estadão, Kramer fala também sobre o fim do “presidencialismo de coalizão”, com a perda de poder do Executivo para o Legislativo na gestão do orçamento federal, a partir da aprovação das emendas parlamentares de execução obrigatória em 2015. Ele comenta, ainda, os projetos de impeachment do ministro Alexandre de Moraes e de anistia aos presos de 8 de janeiro que tramitam no Congresso e analisa as eleições municipais e o impacto do “fenômeno” Pablo Marçal, candidato do PNB à prefeitura de São Paulo, na direita e no bolsonarismo. “Provavelmente, a direita não marchará unida nas eleições de 2026″, diz. Confira a seguir os principais trechos da entrevista.

Como o sr. está vendo o cenário político hoje no País?

O que está ocorrendo no País hoje tem relação com o patrimonialismo que predomina na política brasileira, essa tendência que nós temos de confundir o público com o privado. Isso acaba condicionando a visão que os políticos e o povo têm, de forma geral, sobre o que significa exercer um cargo público. Aqui, as pessoas, quando alçadas a uma posição de poder qualquer, acabam se achando maiores e mais importantes do que os cargos. Elas exercem o poder de maneira imoderada e é provavelmente por isso que nós estamos sempre clamando pela intervenção de um Poder Moderador.

Oficialmente, nós tivemos um Poder Moderador no Império, na Constituição de 1824. De lá para cá, na República, a figura do Poder Moderador deixou de existir na Constituição. Mas, na prática, desde o tenentismo (movimento político-militar que surgiu no fim da República Velha para tentar derrubar as oligarquias rurais que governavam o País), a gente está sempre à espera de um general, de um Sergio Moro, de um Deltan Dallagnol, para combater os efeitos nocivos desse exercício imoderado do poder. Isso é o contrário do que acontece em outros países, de tradição republicana mais sólida, onde o sujeito em geral tem consciência de que ele é menor do que o cargo, de que o cargo é mais importante do que ele, e de que, portanto, ele deve agir de forma decente no exercício de suas funções.

O que isso tem a ver com o atual quadro político do País?

No momento, essa busca pela ação de um Poder Moderador voltou a assombrar o Brasil e se tornou um componente crucial do nosso jogo político. Hoje, boa parte da esquerda vê no STF, particularmente na figura do ministro Alexandre de Moraes, esse poder “providencial”, acima da mecânica rotineira da convivência institucional entre os Poderes. O Supremo hoje pode tudo. Pode tudo porque os outros Poderes acham que ele pode tudo. Ou acham que não podem fazer nada contra ele. Para mim, este é o problema número um que a gente vive hoje no Brasil.

Enquanto a esquerda era hegemônica na nossa cultura política, seja na forma da social-democracia “perfumada” dos tucanos, seja no formato mais “botocudo” da tigrada lulopetista, isso não acontecia. Agora, com o crescimento de uma faixa de opinião de direita, conservadora, na sociedade brasileira – e pelo mundo afora – o STF vem assumindo este papel. Um lado reluta, quando não se recusa simplesmente a reconhecer, a legitimidade do outro. É por isso que cada eleição presidencial brasileira é encarada como uma crise e não como um desenvolvimento institucional periódico, previsível e normal numa sociedade democrática.

Em sua opinião, como isso está afetando o País?

Nós estamos vivendo um problema que eu chamo de golpe em câmara lenta. Este processo começou quando o ministro (Dias) Toffoli (então presidente do STF) se sentiu ameaçado pelas investigações da Lava Jato e designou seu colega, o ministro Alexandre de Moraes, para promover esse verdadeiro inquérito do fim do mundo, que não tem fim – o inquérito das fake news, que acaba incluindo tudo que ele considera prejudicial à sua visão de democracia. A partir daí, uma série de medidas foi tomada para beneficiar o lado do (hoje presidente Luiz Inácio) Lula (da Silva) e prejudicar o lado do (hoje ex-presidente Jair) Bolsonaro.

Houve a “descondenação” do Lula, que havia sido condenado em três instâncias, justamente com a intenção de permitir que ele disputasse a Presidência de novo. Depois, isso ficou mais patente ainda durante a eleição de 2022, quando o senhor Alexandre Moraes exerceu a presidência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). É só comparar as ações que ele determinou contra um dos lados e quase não determinou contra o outro que você vê que não houve equilíbrio nas decisões em relação aos dois principais concorrentes. Desde então, esse processo vem tendo desdobramentos em série e é isso que eu chamo de um golpe em câmara lenta.

Quem saiu perdendo fomos todos nós, porque o propalado Estado de Direto ficou abalado

Como a gente chegou a este ponto?

A gente pode comparar isso com um experimento diabólico, pavloviano, de reflexo condicionado, em que a tolerância do povo, da opinião pública, em relação a esses expedientes menos democráticos, menos republicanos, vai sendo testada passo a passo, para ver se há alguma reação. Na medida em que boa parte da população se mostrava indiferente ao que estava ocorrendo, os executores dessas medidas se sentiram cada vez mais à vontade para ir avançando. Com isso, eu acho que quem saiu perdendo fomos todos nós, porque o propalado Estado de Direto ficou abalado.

Dentro disso que o sr. está falando, desse quadro do golpe em câmera lenta, dessa tentativa de ir testando a sociedade, em que estágio o sr. acredita que estamos hoje?

Olha, eu acredito que nós estamos nos aproximando de um ponto de virada. Ou vai ou racha. Gradativamente, a opinião pública foi se conscientizando de que o Poder Judiciário, principalmente o STF, aliado ao lulopetismo, está há muito tempo exorbitando do seu papel constitucional. Ele precisa voltar ao seu quadrado constitucional, para que os Poderes sejam efetivamente independentes, porém funcionem de forma harmônica. Senão, nós vamos ficar sempre naquele subdesenvolvimento político de achar que precisamos de uma força de fora, um Deus ex-machina que salve a situação, quando na verdade é a vontade organizada e legal dos cidadãos que fará com que as coisas aconteçam.

No sistema representativo, isto ocorre com a sociedade exercendo pressão para que seus representantes eleitos no Congresso façam alguma coisa para mudar a situação. É assim que funciona numa democracia. As pessoas enchem as ruas, protestam, se manifestam, não para ganhar no grito, mas para sensibilizar seus representantes eleitos, seus congressistas, deputados e senadores, para que façam aquilo que elas estão querendo.

Como o sr. você viu a manifestação na avenida Paulista, em São Paulo, no dia 7 de setembro? Até que ponto ela refletiu esta maior conscientização da sociedade, se havia menos gente nas ruas do que em manifestações anteriores?

O governo e a esquerda tentaram pintar a última manifestação na Paulista como um grande fracasso, já que em manifestações anteriores havia trezentas mil pessoas nas ruas e dessa vez havia algo em torno de cinquenta, sessenta mil. Agora, como tudo é relativo em política, quando você compara essas cinquenta e poucas mil pessoas que estavam na Paulista com o ato esvaziado que foi realizado no mesmo dia na Esplanada dos Ministérios, com a presença do Lula e de ministros do STF, você consegue ter uma ideia mais precisa da dimensão da manifestação que ocorreu em São Paulo.

Hoje, o governo está fraco, porque não tem mais o conta-gotas na mão para controlar as emendas orçamentárias dos parlamentares

Até pouco tempo atrás, havia uma percepção de que essas bandeiras relacionadas ao STF e ao impeachment do ministro Alexandre de Moraes estavam mais ligadas aos bolsonaristas e a grupos de direita e hoje parece que elas ganharam apoio das forças de centro e até de centro-esquerda. Qual a sua visão desta questão?

A minha visão se baseia naquele famoso ditado “pau que dá em Chico dá em Francisco”. Quer dizer, um poder ilimitado ou que se sente ilimitado é sempre perigoso para todos os players do jogo. É por isso que, no longo prazo, o que interessa é que o equilíbrio entre os Poderes seja reestabelecido, para que no futuro isso não ameace mais ninguém, nem a esquerda nem a direita.

Agora, como o sr. afirmou há pouco, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT e boa parte da esquerda, que representam uma parcela significativa da sociedade, estão a favor desta atuação do STF e particularmente do ministro Alexandre de Moraes. O que está levando a esse apoio do Lula e da esquerda ao STF e ao ministro?

A gente tem de levar em conta que o Lula não é mais aquele e que o famoso “presidencialismo de coalizão” também não é. O “presidencialismo de coalizão”, hoje, não funciona mais. Aquela história de o Poder Executivo usar as verbas do Orçamento para formar uma base parlamentar e aprovar suas medidas no Congresso mudou de forma considerável nos últimos anos. Desde 2015, quando o Eduardo Cunha, então presidente da Câmara dos Deputados, se aborreceu com a então presidente da República Dilma Rousseff, porque achou que ela não tinha se empenhado o suficiente para garantir que o PT não votaria contra ele no Conselho de Ética por “quebra de decoro parlamentar”, o jogo virou. A partir daí, com a aprovação das emendas de execução obrigatória, os parlamentares foram avançando sobre aquela já diminuta parcela discricionária do Orçamento, que permite ao Executivo gastar onde quiser. Hoje, nós temos as emendas individuais dos parlamentares, as emendas de bancada e uma série de emendas de execução obrigatória que realmente dão uma independência muito grande aos parlamentares, sejam de que partido forem.

Atualmente, o Parlamento não está mais obrigado a se submeter aos desejos do Executivo. O Congresso já não depende mais do presidente, como nos primeiros mandatos do Lula e nos tempos do Fernando Henrique Cardoso. Hoje, o governo está fraco, porque não tem mais o conta-gotas na mão para controlar as emendas orçamentárias dos parlamentares. Neste sentido, o Congresso pode criar mais dificuldades para o Executivo. Isso alterou a correlação de forças entre os Poderes. Então, além de o Lula 3 estar mais velho, visivelmente mais debilitado do ponto de vista do seu vigor físico, ainda sofre esta limitação. O governo Bolsonaro já pegou essa conjuntura de maior independência orçamentária dos parlamentares e meio que se conformou com o novo desenho. Mas parece que o governo Lula 3 está tentando rodar um software já vencido.

Eu acredito que essas emendas parlamentares vieram para ficar. É difícil quem conquistou uma parcela de poder abrir mão desse poder

Recentemente, o STF determinou que houvesse um acerto entre o Legislativo e o Executivo e até estabeleceu um prazo para isso acontecer. No fim, chegou-se a uma fórmula, que, pelo que entendi, deve dar mais poder ao governo na gestão do Orçamento. É isso mesmo? Como o sr. analisa esta questão?

O que se combinou, o que ficou mais ou menos garantido a partir de agora, foi a chamada rastreabilidade da origem das emendas, que é uma coisa positiva, na minha opinião. Isso vai permitir que se saiba quem pediu aquela emenda, em todos os seus passos: empenho da verba, se ela efetivamente aplicada, executada. Agora, tem uma questão em aberto aí. O senador Davi Alcolumbre (União-AP), que é candidato à sucessão do Rodrigo Pacheco na presidência do Senado, já está dizendo que a solução é transformar as emendas de bancada em emendas individuais.

De qualquer forma, essa ação do governo mostra que há uma tentativa do Executivo de recuperar o poder do passado em relação ao Orçamento. O sr. acredita que isso é possível?

É difícil quem conquistou uma parcela de poder abrir mão desse poder. O Congresso sentiu o gostinho dessas emendas de execução obrigatória e agora, obviamente, não quer devolver este poder para o Executivo. Então, eu acredito que essas emendas parlamentares vieram para ficar.

É isso que explicaria, na sua visão, a dependência do governo em relação ao STF, para conseguir implementar suas políticas?

Exatamente. Ele precisa dessa muleta. Eu vou te dar um exemplo bem recente. Há poucos dias, outro ministro do STF, o Flávio Dino, autorizou o governo a abrir um crédito extraordinário para combater os incêndios florestais, fora do arcabouço fiscal, que, cá para nós, já está avacalhadíssimo, desacreditadíssimo, embora o governo Lula e sobretudo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, procurem manter uma aparência de normalidade nas contas públicas perante o mercado.

A rigor, tendo em vista a urgência de se combater esses incêndios que estão consumindo o Brasil, o Lula não precisaria da autorização do Flávio Dino para conseguir esse crédito junto ao Congresso. Mas, hoje, o governo se escuda atrás do STF mesmo quando não precisa. Agora, isso também tem uma explicação: para o Lula, para quem “gasto é vida”, o arcabouço fiscal impõe limites que ele e seus companheiros não suportam. Então, é como se o Lula dissesse “olha, não sou eu que estou pedindo para abrir o crédito. Estou pedindo porque o Flávio Dino determinou” – por sinal, em mais uma decisão monocrática de um ministro do Supremo.

Considerando todo esse quadro que o sr. traçou, o que a eleição do novo comando da Câmara e do Senado pode mudar na relação do governo com o Congresso?

Eu acredito que a próxima eleição para a presidência da Câmara e do Senado vai colocar nestes dois postos estratégicos representantes do chamado Centrão, que é aquela geleia, uma hora está de um lado, outra hora está do outro. Usa, muitas vezes, o ímpeto das bancadas de direita para pressionar o Executivo em questões paroquiais, de interesse dos políticos do grupo. Eu acredito que não vai dar para escapar disso. É claro que a direita está tentando comprometer os futuros presidentes das duas Casas, sejam eles quem forem, com a sua pauta. Agora, a gente sabe, por experiências anteriores, que essas promessas podem ou não ser cumpridas, dependendo da conveniência desses políticos, desses ocupantes de altos cargos do Congresso.

Acho muito difícil, pelo menos até onde a vista alcança, que haja uma mudança significativa nas posições do Congresso. Isso não quer dizer que, no futuro, não será possível, mas no momento acho pouco provável os futuros presidentes do Senado e da Câmara, sejam eles quem forem, concordarem com a diminuição do seu poder. Tem um postulado básico da ciência política segundo o qual quem tem poder não quer dividi-lo com ninguém. A não ser que seja forçado a isso por um poder maior. Agora, mesmo com as emendas de execução obrigatória, tem sempre um carguinho público que pode ser ocupado por alguém ligado a um deputado, a um senador, em troca de apoio no Congresso.

Como o sr. analisa as iniciativas do governo para interferir nas eleições do comando do Congresso, apesar dos desmentidos oficiais?

Eu acredito que o Executivo está se movimentando e vai se movimentar, sim, para ter o resultado mais favorável possível na composição das mesas do Senado e da Câmara. Agora, o que a gente percebe é que há alguns pontos que se tornaram cláusula pétrea para o Congresso e dos quais ele não vai abrir mão. Por exemplo, qualquer medida hoje que interfira negativamente nessa chamada pauta moral, na pauta dos costumes, na pauta da segurança pública, não tem muita chance de passar, porque quem se opõe a isso hoje está em franca minoria.

O impeachment do ministro Alexandre de Moraes não é tão simples quanto pode parecer

Na sua avaliação, qual a viabilidade de o pedido do impeachment do ministro Alexandre de Moraes que está sendo apresentado no Senado ser levado adiante?

Na verdade, a coisa não é tão simples quanto pode parecer, porque os regimentos internos, tanto do Senado quanto na Câmara dos Deputados dão uma latitude de decisão muito grande para os presidentes das duas Casas. Seria necessário futuramente modificar os dois regimentos, para que uma vez estabelecida uma maioria considerável, uma maioria robusta, pelo menos uma maioria absoluta de parlamentares favoráveis a um determinado curso de ação, que o presidente da Câmara ou do Senado tivesse de dar continuidade ao processo. Hoje, os presidentes têm poder demais, tanto na Câmara quanto no Senado, sendo que, no caso de processo de impeachment de ministro do Supremo Tribunal Federal, cabe ao Senado conduzir, por maioria de dois terços.

O sr. acredita, então, que isso não deve caminhar no Senado?

Eu acredito que as cinco assinaturas que estão faltando para atingir mais da metade dos senadores vão ser mais difíceis de obter do que as 36 já obtidas no pedido de impeachment. Em quantos pedidos de impeachment do Alexandre de Moraes o Rodrigo Pacheco já sentou literalmente em cima? De qualquer forma, os senadores que apoiam o impeachment pretendem constranger o Pacheco com esse pedido, aproveitando que as eleições municipais armam o palanque para as eleições gerais de 2026. Para um partido se posicionar bem nas eleições gerais, é muito importante que ele tenha conseguido um bom resultado nas eleições municipais.

Outro dia, eu me deparei com o início de uma articulação para que os candidatos municipais do PSD, que é o partido do Pacheco, comecem a pressionar seus senadores mais ou menos nos seguintes termos: “Nós vamos perder as eleições aqui no nosso município, porque vocês são contra a assinatura do pedido de impeachment do Alexandre de Moraes”. Agora, ainda que isso não vá adiante, eu espero que a mera ameaça de abertura do processo de impeachment tenha, digamos assim, “capacidade de dissuasão”, para que os senhores ministros do Supremo caiam na real e retornem ao seu quadrado constitucional.

Além do impeachment, tem também o projeto de anistia aos presos dos atos de 8 de janeiro para o Congresso avaliar. Embora a narrativa dominante seja de que houve uma tentativa de golpe, muitos juristas, políticos e analistas que não têm nada de bolsonaristas dizem que, para eles, o que houve foi uma depredação de prédios públicos, como outras que ocorreram no passado, envolvendo o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) e o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Qual a probabilidade, na sua opinião, de essa anistia sair?

Mais uma vez, eu acredito que o avanço mais rápido ou mais lento desse movimento pela anistia vai depender dos vasos comunicantes entre a opinião pública e seus representantes eleitos, porque a anistia é uma lei votada pelo Congresso. A esquerda está se manifestando contra a anistia porque, em sua visão, os manifestantes cometeram crimes como depredação, vandalismo etc. Agora, alguns juristas afirmam que a anistia é para isso mesmo, é para perdoar crimes. A anistia tecnicamente falando, é um perdão, um esquecimento em relação aos crimes cometidos por qualquer das pessoas envolvidas naqueles atos.

Eu tenho conversado de vez em quando com o desembargador aposentado Sebastião Coelho, que patrocina várias causas daquelas famílias, daqueles presos do 8 de janeiro. O Sebastião diz o seguinte para os seus clientes: Se eu fosse vocês, não aceitaria nenhum acordo com o Ministério Público, pela simples razão de que a experiência histórica do Brasil nos mostra que, mais cedo ou mais tarde, as coisas mudam e você vai perder o direito de reclamar depois”. E o Sebastião Coelho não é o único a reconhecer a precariedade jurídica dessas ordens inconstitucionais. Agora, o que vai definir isso é o que antigamente os comunistas chamavam de “correlação de forças”. Vai depender de um Congresso que se sinta mais independente para tomar as medidas necessárias, entre elas, a abertura de um processo contra o ministro Alexandre de Moraes e a própria anistia.

Essa briga do Elon Musk com o Alexandre de Moraes ajudou a esclarecer a opinião pública mundial para algo de muito grave que está acontecendo com as liberdades democráticas no Brasil

Na semana passada, houve até uma tentativa na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de levar isso adiante, mas em princípio a decisão foi adiada para depois das eleições municipais por uma intervenção do governo e do Arthur Lira, presidente da Câmara. O sr. acredita que isso vai voltar mesmo à pauta?

Eu acho que vai depender sobretudo do resultado das eleições. Ei vi o Bolsonaro falando outro dia que o futuro do Brasil passa pelos municípios. Isso quer dizer que o PL e os bolsonaristas vão batalhar para fazer o maior número possível de prefeituras ou o maior número possível de prefeituras importantes, em cidades grandes, para provar sua força e garantir que, na eleição geral de 2026, mais bolsonaristas, mais representantes da direita entrem para o Congresso e possam efetivamente virar o jogo.

Muitos analistas consideram que ação do ministro Alexandre de Moraes contra o X (antigo Twitter) e o empresário Elon Musk foi emblemático das restrições impostas hoje à liberdade de expressão no Brasil, de uma volta da censura. O que o sr. pensa sobre isso? O sr. concorda com esta visão?

Eu concordo. Acredito que a reação do Elon Musk foi um game changer, como dizem os americanos, Foi um fator que ajudou a virar o jogo. Essa briga do Alexandre de Moraes com o Elon Musk teve o resultado positivo de desacreditar a narrativa de que a direita é antidemocrática, a direita é fascista, a direita é isso, a direita é aquilo. Pelo menos a briga do Elon Musk com o Xandão ajudou a esclarecer a opinião pública mundial para algo de muito grave que estava acontecendo e que está acontecendo com as liberdades democráticas no Brasil.

Para finalizar, gostaria de voltar às eleições municipais. De acordo com as pesquisas, a esquerda está se mostrando competitiva, se não me engano, em quatro capitais, na disputa pelas prefeituras. Como isso se insere no contexto que a gente tá vivendo? O sr. acredita isso reflete uma mudança de mentalidade na sociedade ou você acha que as eleições municipais são definidas por questões locais mesmo e que o resultado se deve muito aos nomes que estão envolvidos na disputa?

A minha avaliação é que nas cidades pequenas realmente o local tende a prevalecer. Agora, nas cidades maiores, nas metrópoles, é inevitável que essa disputa municipal seja nacionalizada. Basta ver o exemplo de São Paulo. Hoje, as pessoas e a mídia só falam de duas coisas: Pablo Marçal e incêndio. É o que está na pauta. É como se o Pablo Marçal já estivesse ensaiando uma candidatura presidencial, porque no Brasil inteiro se fala disso. Muitos candidatos em outras capitais já reclamam, falam assim: “Estão cobrindo pouco a gente e muito o Estado de São Paulo, a cidade de São Paulo”.

Para a direita se viabilizar em 2026, precisa conquistar uma parcela importante do centro político

Qual a sua avaliação do fenômeno Marçal? O sr. acredita que a disputa entre ele e a família Bolsonaro e a crítica que muitos bolsonaristas fazem a ele colocou a liderança do ex-presidente na direita em xeque?

Diante do fenômeno do Pablo Marçal, o que eu acho que o Bolsonaro deveria fazer e não está fazendo é explicar por que a direita que ele representa depende de uma guinada ao centro para se viabilizar politicamente nas próximas eleições. Porque é justamente por isso que ele está apoiando o Ricardo Nunes, que não tem nada a ver com ele. O Nunes tem mais a ver com o presidente do PL, que é o Valdemar Costa Neto, do que com o presidente de honra, que é o Bolsonaro. De qualquer maneira, para a direita se viabilizar em 2026 precisa conquistar uma parcela importante do centro político. E justamente quando o Bolsonaro fez esse movimento surgiu o Pablo Marçal denunciando essa aliança.

Para o Marçal, é todo mundo comunista, aquele exagero, aquele exagero todo. Agora, se o Pablo Marçal ganhar esta eleição, ele sem dúvida alguma se fortalece muito caso queira, a Presidência da República em 2026, embora isso ainda não esteja claro para mim. Mas, caso ele queira disputar a Presidência, uma vitória em São Paulo vai dar uma força enorme para ele. E, mesmo que ele não ganhe, eu acredito que o estrago já está feito.

Em que sentido o sr. diz que o estrago está feito?

No sentido da direita se dividir e, portanto, se enfraquecer. Porque o Bolsonaro, que até este momento é o grande líder nacional da direita, está apoiando um candidato de centro em São Paulo. E, se esse candidato de centro perder, isso vai mostrar uma dúvida. E se o Pablo Marçal ganhar? Vai mostrar uma divisão significativa da direita. Quer dizer, provavelmente a direita não marchará unida para 2026. Isso deve contagiar bastante o quadro. A esquerda está batendo palma.

Eu não aqui vou julgar das intenções do Marçal, até porque eu não as conheço, mas ele sem dúvida alguma neste momento representa um setor mais intransigente da direita e que vai buscar sua justificação lá atrás nas raízes do próprio Bolsonaro. Só que o Bolsonaro e seus colaboradores mais próximos já perceberam que, para se viabilizar eleitoralmente, a direita precisa do centro. O Pablo Marçal recusa isso. Então, não sei. Vamos aguardar.

Ultima pergunta: deixando de lado um pouco esse fenômeno do Marçal, se é possível fazer isso, quem deverá ser na sua percepção o herdeiro do Bolsonaro em 2026?

O bolsonarismo, quer o Bolsonaro tenha planejado isso ou não, permitiu o surgimento de um monte de outras lideranças de direita, ao contrário do que aconteceu com Lula, no PT. O próprio Pablo Marçal é uma delas. Agora, essa multiplicidade de lideranças talvez tenha que ser administrada, se a direita quiser realmente ter chances nas próximas eleições. Eu acredito que a eleição deste ano, a eleição municipal, ela vai fortalecer a direita. Agora, os líderes da direita precisam tirar as conclusões desse fortalecimento, fazer uma leitura correta dessa conjuntura, para que a direita não marche enfraquecida e dividida para as próximas eleições.

*Paulo Kramer é cientista político, consultor, assessor parlamentar na Câmara dos Deputados e professor aposentado da Universidade de Brasília

Desmascarando seis mitos permanentes sobre o socialismo

Monument to Karl Marx in the Moscow city center / Foto: reprodução

Socialismo, uma ideologia que se mostrou falha em todas as vezes que foi tentada

Gazeta do Povo

Uma parcela assustadora dos millennials, 70% deles, disse que apoiaria um candidato socialista nas eleições.

Hoje vemos muitas ideias socialistas ganhando força, como universidades com “mensalidades gratuitas”, sistema de saúde administrado pelo governo e um salário garantido a todas as pessoas, até àquelas que não trabalham mesmo estando em condições de exercer uma profissão.

Nós costumamos culpar a doutrinação presente nas escolas e universidades e até mesmo entre alguns membros da mídia por essa atração que as falsas promessas do socialismo exercem, principalmente aquelas que prometem consertar todos os males da sociedade. Mas parte dessa culpa também deve ser dividida entre nós, da geração mais velha.

Muitas vezes falhamos em educar as novas gerações sobre o socialismo, e acabamos deixando que outras pessoas, com outras agendas, façam esse trabalho. Faço aqui uma reparação parcial dessa falha, desmascarando seis dos mitos mais persistentes sobre o socialismo.

1. O socialismo nunca falhou porque nunca foi realmente implementado
Na verdade, o socialismo falhou em todos os lugares onde foi implementado, da antiga União Soviética, passando pelo socialismo democrático de Israel, Índia e Grã-Bretanha pós-2.ª Guerra Mundial e chegando até a atual Venezuela.

2. A Dinamarca (ou qualquer um dos seus países escandinavos favoritos) é um ótimo exemplo de que o socialismo funciona
Na verdade, a Dinamarca tem uma economia de livre mercado que produz bens e serviços que são fortemente taxados pelo governo para assim financiar um amplo Estado de bem-estar social. O primeiro-ministro dinamarquês deixou toda uma plateia chocada em Washington, D.C., ao dizer o óbvio: “Gostaria de deixar uma coisa clara (…), a Dinamarca é uma economia de mercado.”

Assim como a Dinamarca, a Suécia, a Finlândia e a Noruega todas se baseiam no capitalismo de livre mercado para financiar seus sistemas de bem-estar social.

3. O socialismo preza por valores como o cuidado e a compaixão
Na verdade, os socialistas se preocupam apenas com o coletivo, não com o individual. Na China maoísta, crianças de até 12 anos estavam sujeitas a penas capitais, mulheres eram forçadas a trabalhar em minas de carvão e trabalhadores podiam ir para a prisão caso se atrasassem.

4. O socialismo coloca o poder nas mãos do povo

Na verdade, o verdadeiro socialismo só existe com a ditadura de um líder militar ou de um partido político. Os líderes socialistas prometeram derrubar ditaduras apenas para substituí-los por seus próprios ditadores marxistas em lugares como a China, Coreia do Norte, Vietnã e Laos.

5. Karl Marx, o fundador do socialismo, foi um dos grandes pensadores do século XIX
Marx estava errado em quase tudo. Quase 200 anos depois do “Manifesto Comunista”, o Estado-Nação não definhou. O capitalismo, não o socialismo, governa a economia global. Os trabalhadores não se transformaram em revolucionários, mas em empreendedores. E a propriedade privada – em vez de ser rejeitada – é a pedra angular de cada um dos países mais prósperos do mundo.

6. A natureza humana é maleável e pode ser facilmente alterada por decretos governamentais
Por 70 anos a União Soviética tentou suprimir os desejos mais íntimos das pessoas, desde a própria liberdade até a vontade de melhorar de vida. Na prática, o socialismo depende de um policiamento constante do Estado e de enormes campos de prisioneiros como forma de coagir as pessoas e manter o próprio poder.

Esses são só alguns de muitos mitos e realidades do socialismo, uma ideologia que se mostrou falha em todas as vezes que foi tentada.

Precisamos trabalhar para iluminar nossos filhos e netos. Devemos estar sempre presentes para combater as falsidades que eles estão aprendendo com os professores, a mídia e a cultura popular, ou então certamente perderemos mais uma geração para essa ideologia venenosa.

Kay C. James é presidente da Heritage Foundation. James trabalhou anteriormente como diretora do Escritório de Gestão de Pessoal dos EUA e como secretário de saúde e recursos humanos da Virgínia.

Araripina: Camila diz que busca “conversa olho no olho”; Evilásio responde que está pronto para discutir os problemas do município

´Foto: reprodução

Por Cidinha Medrado para o blog

Na tarde desta quarta-feira, 18 de setembro, a candidata a prefeita de Araripina, Camila Modesto (Podemos), apoiada pelo atual prefeito Raimundo Pimentel, utilizou suas redes sociais para convocar o adversário Evilásio Mateus (PDT) para um confronto direto. A candidata, que não compareceu aos dois últimos debates na TV Pé de Serra, deixou claro que agora busca uma “conversa olho no olho” com o adversário, motivada pelos ataques que, segundo ela, atingiram sua família.

Em um vídeo, Camila criticou duramente o que chamou de “milícia criminosa” de Mateus, acusando-o de orquestrar ataques contra sua mãe e sua irmã, ambas, segundo ela, vítimas de calúnias e violência verbal nas redes sociais. “Eles resolveram atacar covardemente minha mãe, uma senhora idosa, e minha irmã com mentiras típicas de quem não tem coragem de encarar uma mulher de fibra”, afirmou.

Ela propôs que o debate seja mediado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), com temas livres, em 45 minutos, prometendo esclarecer todas as questões pendentes.

Evilásio Mateus responde: “Estou pronto para qualquer debate”

Poucas horas após o vídeo de Camila, Evilásio Mateus (PDT) também foi às redes sociais, aceitando o desafio da sua oponente. “Baixaria e ódio não fazem parte da minha campanha. Araripina sabe quem fugiu dos debates”, disse Evilásio, que reiterou seu foco em propostas para o município, criticando o que chamou de “jogo sujo” de sua adversária.

Evilásio afirmou estar pronto para discutir os problemas de Araripina “o dia todo” e lembrou que já confirmou presença no próximo debate, marcado para o dia 27, na rádio local Grande Serra. “Espero que você esteja lá, Camila, para debatermos com respeito, porque o povo de Araripina não merece esse jogo baixo”, concluiu.

A disputa eleitoral em Araripina tem ganhado contornos cada vez mais tensos, com acusações de ambos os lados. O cenário político na cidade promete esquentar ainda mais, com a expectativa crescente para o debate da rádio e o possível confronto mediado pela OAB, que deve colocar frente a frente os principais candidatos à prefeitura.

Araripina Urgente 19/09/24: Expansão dos gastos do governo Lula tem sido sustentada por meio de mais impostos e maior endividamento; assista

Foto: WILTON JUNIOR/Estadão

Os juros altos que o Brasil enfrenta hoje são consequência de decisões tomadas no passado. Quando o atual governo optou por impulsionar a economia por meio da expansão dos gastos públicos, estabeleceu que o equilíbrio fiscal seria alcançado por meio do aumento da receita, impostos e arrecadação.

O ajuste de despesas, ou seja, o corte de gastos, foi considerado politicamente inaceitável.

É importante ressaltar que não apenas este governo tomou esse caminho. Há décadas os gastos públicos vêm crescendo acima da inflação em nosso país, criando um consenso social.

Essa expansão tem sido sustentada por meio de mais impostos e maior endividamento.

Após o grande desastre provocado pela irresponsabilidade fiscal do governo Dilma, aprendemos que os juros se mantiveram mais baixos quando houve um limite rígido na expansão dos gastos.

Contudo, as circunstâncias das disputas políticas e as crenças ideológicas do atual governo nos levaram por um caminho diferente.

No fundo, o que determina se as contas se equilibram ou não é a dívida bruta. A trajetória da dívida pública brasileira sugere riscos para poupadores, investidores e agentes econômicos em geral. O prêmio cobrado por esse risco é denominado juros.

Ao contrário do que afirmam os governistas, esses juros não são uma maldade urdida por pessoas com o intuito de prejudicar a população.

Eles são consequência de consensos sociais apoiados por variadas correntes políticas — o da expansão dos gastos públicos — e de escolhas políticas que visam equilibrar as contas sem cortar gastos, aumentando as receitas. Portanto, não há surpresas. (Willian Waack – CNN)

Se você perdeu o Araripina Urgente desta quinta-feira, 19 de setembro de 2024, programa que é apresentado pelo radialista Roberto Gonçalves de segunda a sexta-feira, das 7h às 9h, pela Arari FM 90,3, a Rádio Forte do Sertão, e quer ouvir o tirinête de notícias agora, é só clicar no player abaixo.

Como apostar com segurança: dicas e lições do caso Deolane Bezerra

Foto: ilustração

Entender para confiar: caso Deolane Bezerra e casas de apostas

O caso de Deolane Bezerra 

O caso de Deolane Bezerra chamou muita atenção dos brasileiros e elevou mais uma vez a questão: se as Casas de apostas são confiáveis? Lembramos brevemente que a influenciadora foi acusada de participar de um esquema de lavagem de dinheiro. Deolane divulgava nas suas redes sociais a plataforma de apostas Esporte da Sorte, afirmando que ela ganhou seus bens apostando através dessa plataforma. Enquanto a empresa pagava por essa divulgação e a própria Casa serviu como fachada para lavagem de dinheiro recebido de jogos ilegais.

Apostas são legais? 

Contudo, vale relembrar que as apostas esportivas estão legalizadas desde 2018, enquanto os jogos de azar (inclusive famoso jogo do bicho) foram proibidos no Brasil até tempos recentes. Atualmente o país regulamenta esse setor e o governo brasileiro pretende reforçar o controle sobre operações financeiras de plataformas de apostas. Resumindo, as apostas esportivas são completamente legalizadas no Brasil e as Casas de apostas que querem operar aqui devem obter uma licença. Assim, o apostador pode ter garantias que se ele usa o serviço de uma Casa legalizada, que a Casa age na legislação local. 

Outra questão, é que podendo fazer apostas legalmente, o jogador também ganha certa responsabilidade por próprias ações. Para não ficar desapontado, recomendamos estudar melhor sobre apostas responsáveis. Adiante, vamos dar algumas recomendações.

Dicas: como apostar com segurança  

  1. A primeira recomendação é apostar em uma Casa confiável, aqui, por exemplo,
    pode ver a lista: https://bookmaker-ratings.com.br/casas-de-apostas/casas-de-apostas-com-bonus-gratis-no-brasil/
    Além de verificar se a plataforma opera legalmente, recomendamos estudar a informação sobre a Casa, ver avaliações de outros jogadores. Uma Casa com história e muitos mercados de apostas pode significar melhores condições para os usuários.
  2. Aposte um valor que você está disposto a perder. Provavelmente já ouviu isso de jogadores profissionais que vivem de apostas esportivas. A quantidade de jogadores que conseguem vencer com certa frequência e ter apostas como ocupação profissional é muito pequena. Caso contrário, o negócio de plataformas de apostas não seria tão lucrativo. Considerar as apostas como uma forma de renda tem grandes riscos. Agora, se considerar como uma forma de lazer, é menor a chance de vícios. Se um torcedor compra ingresso para assistir jogo, cerveja e outras coisas, todos esses gastos está disposto a fazer, e aqui podem ser incluídos os gastos com apostas. 
  3. Avalie as ofertas das plataformas. Cada Casa de apostas tem seus lados fortes e fracos, vale a pena estudar ofertas antes de aderir. Também em cada evento esportivo Casa oferece suas odds, que vão definir afinal seu lucro se o palpite vencer. Enfim, antes de apostar pode estudar qual plataforma oferece melhores odds, e condições de uso do bônus. Para jogadores que pretendem apostar de vez em quando, vale a pena ver ofertas de fidelidade.
  4. Estude as plataformas no geral. A navegação do site pode fazer a diferença na experiência do uso. Os métodos de depósito e saque em uma plataforma específica podem  ser cômodos ou incômodos para cada jogador. Por exemplo, as plataformas estrangeiras podem não aceitar PIX. Muitas aceitam criptomoedas, mas não todas, o mesmo é válido para cartões de crédito.    

Conclusões 

Mencionamos algumas recomendações que podem ajudar a escolher uma Casa de apostas e seguir as práticas conscientes. Considerando que marketing para envolver a pessoa nas apostas é muito forte no Brasil, vale a pena conhecer as nossas recomendações mesmo para quem nunca apostou e não pretende por enquanto.

Peças de torre eólica caem de carreta, interditam rodovia em Pernambuco

Foto: PRF/Divulgação

Um acidente com uma carreta, que levava material da base de uma torre eólica bloqueou duas faixas da BR-101, em Igarassu, no Grande Recife , na manhã desta quinta-feira (19). O acidente aconteceu no quilômetro 43 da rodovia. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), ninguém ficou ferido.

O acidente aconteceu por volta das 6h20, quando parte da carga levada pelo veículo se soltou, ocupando duas faixas da rodovia. Agentes da PRF foram acionados e enviaram viaturas para o local, para orientar os motoristas e monitorar a situação.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, foi feito teste do bafômetro com o motorista do veículo, com resultado normal e o condutor foi liberado.

Por causa da interdição, o trânsito ficou complicado na região. Um longo engarrafamento se formou. (g1 PE)

TCU é acionado por rombo fiscal de R$40 bilhões no governo Lula

Foto: reprodução

O deputado federal Evair Vieira de Melo (PP-ES) protocolou, na Câmara dos Deputados, requerimentos solicitando esclarecimentos sobre o déficit de R$ 40 bilhões nas contas do governo, valor superior ao informado pelo Ministério da Fazenda. As ações incluem a convocação do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e da Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, para explicar as discrepâncias entre o Banco Central e o Ministério da Fazenda quanto ao resultado fiscal. Segundo o deputado, o rombo está associado à aprovação do projeto de desoneração da folha de pagamentos.

A coluna Entrelinhas teve acesso ao requerimento no qual o parlamentar questiona a decisão do Tesouro Nacional de contabilizar como receita primária cerca de R$ 86 bilhões esquecidos por correntistas em instituições financeiras, valor não considerado pelo Banco Central no cálculo do resultado primário. Para Evair Vieira de Melo, “a transparência é uma obrigação, e não vamos aceitar esse rombo de R$ 40 bilhões sem luta”. Ele enfatiza que tais discrepâncias comprometem a credibilidade da gestão fiscal do país.

Além disso, Evair solicitou informações ao Tribunal de Contas da União (TCU) para avaliar a adequação das metodologias de cálculo usadas pelos órgãos envolvidos. O deputado questiona se a divergência de quase R$ 40 bilhões pode impactar a fiscalização do cumprimento das metas fiscais e quais medidas poderiam ser adotadas para harmonizar esses cálculos.

O deputado ressaltou que a diferença de R$ 40 bilhões entre as contas do Tesouro e do Banco Central é a maior da história, o que coloca em risco a transparência pública. Para ele, é imprescindível que o TCU realize uma auditoria detalhada das metodologias empregadas e sugira mudanças para evitar novas divergências.

Parlamento Europeu reconhece Edmundo González como presidente eleito da Venezuela

| Foto: EFE/Ronald Peña R.

O Parlamento Europeu reconheceu nesta quinta-feira (19) o líder opositor Edmundo González Urrutia como presidente legítimo e democraticamente eleito da Venezuela, em texto não vinculante aprovado com os votos favoráveis do Partido Popular Europeu, dos conservadores e da direita nacionalista.

A resolução, aprovada com 309 votos a favor, 201 contra e 12 abstenções, também reconhece María Corina Machado como líder das forças democráticas na Venezuela e pede que a União Europeia (UE) e seus Estados-membros – que têm competência em política externa – se unam no reconhecimento de González Urrutia.

Esta é a primeira vez na atual legislatura que o Partido Popular Europeu vota com a direita nacionalista em vez de se unir com o bloco à sua esquerda (social-democratas, liberais e verdes). Apenas um grupo de socialistas portugueses e um grupo liberal ignoraram a posição de seus blocos.

A Europa das Nações Soberanas, um segundo grupo menor de direita, não se sentou à mesa de negociações sobre a resolução, mas também votou esmagadoramente a favor.

A proposta foi apresentada pelo Partido Popular Europeu, com maior força no órgão legislativo da UE, mas foi especialmente promovida pela delegação popular espanhola, que busca com isso pressionar o Executivo do socialista Pedro Sánchez a seguir no mesmo caminho.

No texto, os eurodeputados pedem que a UE e seus Estados-membros façam “todo o possível” para garantir que González Urrutia possa assumir a presidência da Venezuela em 10 de janeiro de 2025.

“O respeito à vontade do povo venezuelano, expressa nas eleições, continua sendo o único caminho para a Venezuela restaurar a democracia, permitir uma transição pacífica e genuína e resolver a atual crise humanitária e socioeconômica”, disse o Parlamento Europeu.

Além do reconhecimento das lideranças opositoras da Venezuela, a resolução aprovada apela à UE e aos seus países membros que emitam um mandado de prisão internacional contra o ditador Nicolás Maduro por crimes contra a humanidade. Além disso, exigem a “libertação imediata e incondicional de todos os prisioneiros políticos e pessoas detidas arbitrariamente” no país e aplaude a decisão do governo espanhol de conceder asilo político a González Urrutia, o que, segundo o documento, permite “protegê-lo e manter uma perspectiva viável de resolver o impasse político”.

Por outro lado, o Parlamento Europeu pede que os governos e o alto representante da UE para Política Externa, Josep Borrell, restabeleçam as sanções contra os membros do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela “como um sinal de boa vontade” e que as sanções restantes contra o regime sejam prolongadas e ampliadas.

Até o momento, nenhum governo da União Europeia reconheceu formalmente González Urrutia como presidente eleito da Venezuela.

A medida mais expressiva tomada pelos países foi a de exigir a divulgação dos registos das eleições de 28 de julho, que contam apenas com a declaração do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) de vitória para Nicolás Maduro.

A oposição denunciou que houve fraude eleitoral, apresentando em um site independente as atas de votação. A partir disso, o regime chavista intensificou sua perseguição política, que resultou em um mandado de prisão contra González, que deixou a Venezuela e partiu para o exílio na Espanha, no início do mês.

FIEPE do Araripe promove encontro com candidatos à Prefeitura de Araripina

Foto: divulgação

A Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE) realizou nesta quarta-feira, 18, mais uma reunião do Conselho Empresarial. Desta vez, o objetivo foi dialogar com os candidatos a prefeito da cidade de Araripina e ouvir suas propostas para o desenvolvimento, especialmente, do setor industrial.

Os membros do Conselho Empresarial puderam fazer suas considerações e levantar pautas importantes de diversos temas como abastecimento de água, infraestrutura e mobilidade, reativação do Distrito Industrial, evasão das indústrias de gesso, qualificação da mão de obra, incentivos fiscais, segurança pública, desburocratização do ambiente de negócios, tecnologia e inovação, transporte e logística entre outros.

O primeiro candidato foi Evilásio Mateus (PDT), que abordou sobre suas propostas para a indústria através da parceria com as entidades do Sistema FIEPE para a qualificação da mão de obra, a revitalização do Distrito Industrial com iluminação e recolhimento dos resíduos sólidos, bem como a revitalização da área entre a antiga ICOASA e a região da Lagoinha. Ele também propôs a atualização do projeto do canal São Pedro e a instalação da Delegacia da Mulher.

Foto: divulgação

Em seguida, foi o candidato Airton Rodrigues (Federação PSOL/Rede) que falou sobre os seus planos de governo que abordam a indicação de uma secretaria municipal de Indústria e Comércio, a criação do programa de primeiro emprego para evitar o êxodo de jovens araripinenses, a criação de uma Organização Social (OS) para os recicladores e o combate à informalidade do setor gesseiro.

De acordo com o diretor regional da FIEPE no Araripe, Fábio Monteiro, a rodada de conversas com os candidatos foi importante para os empresários avaliarem as propostas e planos de governo dos pleiteantes uma vez que a FIEPE luta pelo desenvolvimento da indústria pernambucana através da defesa de assuntos ligados ao setor.

“Os candidatos apresentaram suas ideias e projetos e também ouviram dos empresários do Conselho as principais reivindicações do setor industrial de Araripina. Foi um momento democrático pautado no diálogo como é característica da FIEPE, que é sempre defender os interesses das indústrias que geram emprego e desenvolvimento econômico e social”, afirmou.

Sistema FIEPE – Mantido pelo setor industrial, atua no desenvolvimento de soluções para trazer ainda mais competitividade ao segmento. Além da FIEPE – que realiza a defesa de interesse do setor produtivo – conta ainda com o SESI, o SENAI e o IEL. Pelo SESI-PE, são oferecidos serviços de saúde e educação básica para os industriários, familiares e comunidade geral. O SENAI-PE, além de formação profissional, atua em metrologia e ensaios, consultorias e inovação. O IEL-PE foca na carreira profissional dos trabalhadores, desde a seleção de estagiários e profissionais, até a capacitação deles realizada pela sua Escola de Negócios.

Raquel Lyra tem encontro com novos gestores da educação em Salgueiro e visita obras da Escola Técnica de Exu, no Sertão do Araripe

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Na manhã desta quinta-feira (19), em Salgueiro, Sertão Central, a governadora Raquel Lyra se reúne com os novos gestores e adjuntos assistentes da educação que atuarão na Rede Estadual de Ensino.

Além de acolher os novos profissionais da educação, o encontro tem como objetivo promover debates sobre práticas de gestão e traçar metas para o desenvolvimento e aprendizagem dos estudantes.
 
À tarde, no Sertão do Araripe, a governadora realiza vistoria em obra da Escola Técnica de Exu. 

AGENDA DA GOVERNADORA RAQUEL LYRA | quinta-feira, 19 de setembro de 2024 
 
10h – Encontro com os novos gestores da Educação 
 
Local: Salgueiro Plaza Hotel – Avenida Coronel Veremundo Soares, 551 – Nossa Senhora Aparecida, Salgueiro
 
15h – Visita às obras da Escola Técnica de Exu
 
Local: Av. Luiz Gonzaga, s/n, Centro, Lagoa dos Cavalos

Pernambuco tem mais de 29 mil casos prováveis de dengue e mais de 10 mil confirmações

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A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) divulgou, nesta quarta-feira (18/09), o Boletim Epidemiológico das Arboviroses Nº 37, que traz os dados das semanas epidemiológicas de 31/12/2023 a 14/09/2024. O novo levantamento aponta 29.965 casos prováveis de dengue (casos em investigação + casos confirmados), no Estado. O número de casos prováveis de dengue, atualmente, representa um aumento de 382,1% em relação ao mesmo período de 2023. Até o momento, 10.562 casos de dengue foram confirmados, em Pernambuco, sendo 177 casos graves prováveis e 12 óbitos confirmados (10 óbitos por dengue e 2 por chikungunya).

De acordo com o monitoramento epidemiológico, 45 óbitos já foram descartados para arboviroses e outros 30 seguem em investigação. A investigação é realizada, inicialmente, pela equipe de Vigilância Epidemiológica do município de residência do óbito. Após isso, o caso vai para um comitê técnico de discussão de óbito, em que diversos profissionais avaliam a causa da morte.

No boletim desta semana, os dados apontam 55 municípios pernambucanos com baixa incidência para casos de dengue, 65 localidades apresentam incidência média e 65 municípios aparecem com alta incidência de casos.

OUTRAS ARBOVIROSES – No Boletim 37 foram notificados 4.708 casos prováveis de Chikungunya, com 1.385 casos confirmados. Já para Zika foram notificados 269 casos prováveis, mas sem confirmação até o momento.

OROPOUCHE – Pernambuco contabiliza, até o momento, 148 casos confirmados da Febre do Oropouche. Até o momento, o vírus oropouche isolado foi identificado em pacientes dos municípios de: Jaqueira, Pombos, Água Preta, Moreno, Maraial, Cabo de Santo Agostinho, Rio Formoso, Timbaúba, Itamaracá, Jaboatão dos Guararapes, Recife, Catende, Camaragibe, Limoeiro, Ipojuca, Itaquitinga, Macaparana, Sirinhaém, Bonito, Garanhuns, Aliança, Gameleira, Machados, São Benedito do Sul, Barra de Guabiraba e São Vicente Ferrer.